IV: O novo vizinho

2.4K 129 55
                                    

Acordei com os raios de sol entrando pela minha janela, olhei para o relógio em minha cabeceira e ainda eram 7 horas da manhã. Levantei para me arrumar logo, já que minha mãe não iria poder me levar durante um indeterminado tempo.
Tomei banho e fiz minhas higienes matinais, sai do banheiro e me troquei.

Desci as escadas para comer, minha mãe havia me deixado algumas panquecas com mel, sensacional. Após comer e escovar os dentes novamente, ouço um barulho de moto e em alguns instantes a campainha toca. Pego minha bolsa e vou atender.

- Bom dia! -Falo educadamente enquanto abro a porta.

- Bom dia! -Responde.

Pela voz identifiquei que era um homem, e quando olhei para cima meu queixo quase foi ao chão. Não é possível ele ser meu padrinho, professor, nos vermos na escola, e agora ele tem que ser meu vizinho? Isso é alguma maldita perseguição?

 Não é possível ele ser meu padrinho, professor, nos vermos na escola, e agora ele tem que ser meu vizinho? Isso é alguma maldita perseguição?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acho que fiquei parada por alguns instantes até ele me chamar de volta.

- Eii, terra chamando Dakota. O que houve?

- É... Nada, eu só... Esquece, tá tudo bem. -Dei um sorriso forçado.

- Você não parece estar muito contente em me ver. - A verdade era que eu estava e não estava.

- Não é nada disso, calma. É que minha mãe não falou que seria você o vizinho, só estou surpresa haha. -Menti.

- Ah, sim. -Disse ele com uma cara de desconfiado.- Olha, se você estiver incomodada em ir comigo por qualquer motivo que seja, eu...

- Chris! Vamos, por favor? -Quase supliquei.

- Tudo bem, vamos.

Caminhamos até sua moto, ele sobe e eu fico parada.

- Pode vir. -Fala ele e logo subo em sua moto.- É melhor se segurar.

Ele pega meus braços e os faz encaixar em sua cintura, o abraçando por trás, ele deu partida na moto e a medida que ele ia se afastando de casa, ele ia acelerando mais. Os ventos batiam em meu cabelo e eu me segurava cada vez mais em seu corpo, era bom, o corpo de Chris era quente e me protegia dos ventos frios.

Seu cheiro começou a impregnar minhas narinas e quando me dei conta, já estava com a cabeça deitada em suas costas. Era bom estar assim com ele, tanto que não prestava atenção em mais nada, apenas no simples fato de nossos corpo estarem um pouco mais juntos. Eu não queria que aquele momento acabasse mas tudo que é bom nessa vida chega ao fim, então ele estaciona sua moto e eu desço.

- Obrigado, pela carona sabe, e me desculpa se eu fui grossa quando estávamos saindo de casa. -Eu senti que realmente devia um pedido de desculpas a ele.

- Eu te perdoo se você comparecer a aula extra que irei dar hoje após o fim do horário.

- Bom... Não me parece tão ruim assim, então acho que vou sim.

•Meu professor, minha obsessão•{Chris Evans}Onde histórias criam vida. Descubra agora