XXXIII: Nós PT.1

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*DAKOTA NARRATING*

Acordo com uma dor de cabeça insuportável e o cheiro... ainda impregnava minhas narinas, tento levar minha mão a cabeça, mas percebo que a mesma estava amarrada em algo enquanto até mesmo minha boca se encontrava coberta. Não ia gastar minhas forças gritando porque eu já sabia que não resolveria nada, como naqueles filmes clichês.

Minha visão ainda meio turva consegue ver de longe uma figura embaçada, que caminhava lentamente até mim, fazendo com que um calafrio passasse por toda minha espinha. Então, o rosto da loira para a centimetros do meu, absolutamente silenciosa ela retira a amarra de minha boca.

- O que tá acontecendo Any? Por que isso tudo? Eu achava que nós éramos amigas!

Eu gritava com ela, questionando, a mesma mantinha a mesma expressão de crueldade, sem pronunciar uma palavra, e aqui estava me tirando do sério porque eu só queria fugir dali.

- Eu fiz isso porque eu te amo, entendeu? A gente te ama e saiba que você está sendo muito ingrata - Falou quebrando o silêncio.

- O que? Como assim?

- Nós vamos te levar para longe daqui, e você vai ser sempre parte de nós... - Ela falava já a alguns metros de distância de mim, como se estivesse passando algum plano pela cabeça e concordando com si mesma.

- Por que você tá fazendo isso? Mesmo sabendo por tudo que eu já passei, por que me fazer sofrer mais?

- Eu não estou te fazendo sofrer garota BURRA! Eu não estou... - Gritou, olhando nos meus olhos. - Pelo contrário, nós vamos te tirar desse sofrimento e você será perte de nós, não temos culpa se você escolheu a pessoa errada, aquele cara ao invés de nós. O maldito profersozinho.

- Any! Me solta já, me tira daqui. Eu não sei o que você está tentando fazer, mas pare antes que tudo fique pior.

Eu gritava chorando e temendo pelo que ela tramava, e o que mais me assustava era ver as mudanças de humor dela, eu nunca havia a visto assim. Toda a face dela mudava a cada palavra. Era como se ela estivesse discutindo mais consigo doque comigo.

De repente ela encosta as mãos nos meus ombros e me questiona.

- Dakota, eu posso mesmo sair daqui? Eu quero ir embora, eu não quero fazer isso!

- É claro que você pode! É só você me soltar, ouviu? E aí a gente conta pra polícia que foi tudo um incidente, ok? - Eu não entendia nada, mas se eu precisasse fingir perdoar ela para me livrar dessa situação eu faria.

- Não, não é a polícia, é ela! Ela não vai me deixar ir. - Contava olhando para a porta.

Então comecei a pensar que havia mais alguém envolvido, controlando ela até, quem sabe, fiquei com mais medo ainda.

- Seja lá quem for essa pessoa, eu vou te ajudar, ok? Apenas me tira daqui e a gente vai fugir. - Tentava convencer.

Ela me olhou com olhos de esperança lacrimejando e foi em direção aos meus pés os desamarrando, quando ela se vira correndo e vai até minhas mãos uma voz toma cena.

- O que você pensa que está fazendo sua cretina?

Quando eu ouvi está frase eu sobressaltei com medo, a voz de alguns minutos atrás estava de volta. Era a mesma voz da Any, mas com ódio ali e não medo, como aparentava antes.

- Any... - Chamei fraco.

- Você então estava tentando nos enganar? Fala sério!

Disse desferindo um tapa em meu rosto de repente.

- Não é hora de fugir, docinho.


CONTINUA...

•Meu professor, minha obsessão•{Chris Evans}Onde histórias criam vida. Descubra agora