Sentada em um banco do central park de Langdon, olho meu celular e vejo que faltam apenas cinco minutos para nos encontrar. Caminho tranquilamente pela rua, observando as casas, as crianças brincando na rua, eu sempre gostei de estar em lugares calmos, mas acho que fiquei tanto tempo isolada do mundo que nesse momento qualquer coisa me fascinava fácil.
De frente para a porta do café, me sinto nervosa, com o estômago embrulhar, realmente fazia tempo que não via ninguém, muito menos alguém da escola. Tento ignorar a sensação ao máximo e empurro a porta pesada. Lá estava ela.
Seus cabelos loiros e seus olhos azuis como um gélido oceano, os lábios rodados espremidos um contra o outro, ela devia estar tão nervosa quanto eu. Quando seu olhar repousa sobre mim ela da um pequeno aceno, me chamando para onde estava. Eu caminho em sua direção e me sento no banco de couro, olhando para ela, frente a frente.
– Olha, eu realmente esperava que você não fosse aceitar o convite. – Diz ela.
– Oras, não há porque não! – Tento ser simpática (não sei se funcionou)
– Acho que o que me leva a pensar isso é o fato de nunca termos nos falado antes, não que eu me lembre... – Fala dando um sorriso brincalhão. – Enfim, você deve estar se perguntando por que eu te chamei aqui e tudo mais né.
(Sério mesmo que ela esqueceu que no meu primeiro dia de aula ela tentou me enxotar da minha cadeira e ainda por cima falou coisas horríveis?!)
– É, eu tô bem curiosa!
– Pode parecer besteira, mas depois doque aconteceu no hospital eu fiquei preocupada, muitas pessoas ficaram e ninguém conseguiu entrar em contato com você. Eu quero que você seja sincera comigo, eu quero te ajudar, você não parece bem... – Então ela abre o jogo.
O que eu falo agora? Digo que está tudo bem ou conto tudo que tenho vivido de ruim a ela? Talvez eu nem devesse confiar em ninguém mais, já fui traída tantas vezes. De alguma forma, querendo ou não, eu quis falar, ao menos o básico.
– Sim, sim! – Abri um pequeno sorriso. – Sabe, eu tenho tido alguns pesadelos, umas noites mal dormidas, mas nada de mais, estou indo ao médico e tudo. Minha mãe e eu concordamos que seria melhor se eu... se eu continuasse com os estudos em casa, logo esse semestre irá acabar né. – Falo meio insegura, com pesar em minhas palavras.
– É, vai sim, eu só não sei se a melhor maneira de alguém se recuperar de um trauma desses é se afastando de todos... Há um substituto no lugar do professor Evans, ele está bem? Desculpa tocar no assunto, mas depois de perder um bebê assim ele deve ter feito isso apenas para ficar com você, né?!
– Como assim bebê? Que bebê? – Disse rindo, ela estava me confundindo? – Mas respondendo a única pergunta que faz sentido, eu não sei sobre Chris... Não sei nada. – E só de falar seu nome todo o personagem que construí para me mostrar forte fora por água a baixo.
Quando ela ouve minhas palavras parece tão confusa quanto eu.
– Eu não deveria saber, mas eu sei Dakota! Você pode confiar em mim, eu escutei quando estava indo te ver, eu só queria saber como você estava, quando a médica começou a falar. Eu sinto muito, no começo eu nem acreditei naquilo de tão absurdo.
– Me desculpe Nikkie, aconteceram tantas coisas que eu não sei se estamos falando da mesma. – Falo totalmente perdida.
– Dakota... Você sabe que o homem que te atacou está morto? – Questiona.
– O que?! N-não, como assim? – Que porra estava acontecendo. Parecia que Nikkie falava outra língua para mim, tudo estava desconexo em uma linha do tempo em minha cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
•Meu professor, minha obsessão•{Chris Evans}
FanficDakota era uma simples jovem que acabara de se mudar para Langdon e começa a frequentar uma nova escola, a qual Chris Evans trabalha como professor. Eles se aproximarão até não aguentarem mais evitar esta paixão, ele precisava dela e ela dele. Entr...