Pete, Alissa e eu estávamos no terraço da Oscorp esperando por Tony. Eu estava usando o novo simbionte e havia descoberto que ele soltava espinhos enormes de seu corpo.
— Qual vai ser o nome dele? — Perguntou Pete.
— Não quero dar um nome, já que não vou ficar com ele. Pretendo ter o Cookie de volta.
— Ele me ameaçou — Alissa disse com a voz baixa — Disse que ia comer meu fígado se eu não desse chocolate.
— Aposto que ele estava brincando.
— Eu acho que não.
— Eu amo uma boa carne vermelha.
Olhei para Alissa.
— Carne vermelha?
— O quê?
— Você que disse.
— Eu não.
— Fui eu.
Espera...
Só então percebi que fora o simbionte dentro de mim que havia falado. Estranhei pelo fato de que todos os simbiontes com quem eu já tivera contato tinham vozes masculinas, mas até que achei legal um deles ter voz feminina.
— Você é menina!
— Algum problema?
— De forma alguma — Sorri.
— Ugh... Por que não sinto vontade de te matar?
— É uma habilidade minha. Mas não se preocupe, te dou todas as comidas que quiser se me ajudar com o Anti-Venom.
— Venom?
— Não, não. É Anti-Venom. Venom é o simbionte, que praticamente, deu origem ao Anti-Venom. Você o conhece?
— Não.
O simbionte violeta surgiu ao meu lado como Cookie fazia, deixando sua boca e olhões amostra. A única diferença, era que ela tinha espinhos que iam do topo de sua cabeça até a nuca.
Alissa se assustou com o comportamento dela e se colocou atrás de Peter.
— Você foi gerado de algum outro simbionte? — Perguntei.
— Sim. Mania.
Mania?
— Ela era um dos simbiontes presos comigo.
Olhei para Alissa.
— Quer nos contar alguma coisa?
— O quê? Não é nenhuma novidade que a Fundação Vida tenha posse de vários simbiontes. Mania fugiu com uma das funcionárias, Patricia Robertson. Ela e mais alguns, na verdade...
— Então, esse simbionte é filho da Mania, certo? — Perguntou Pete.
— Não, é um clone. Peguei uma amostra do tecido da Mania e juntamos com outra substância, parecida com os anticorpos monoclonais.
O q...
— 'Tá me dizendo que ela é como uma "irmã" do Anti-Venom?
— Anti-Venom foi um acidente. Ela foi projetada para ajudar pacientes com cânceres. Por isso eu disse que há a possibilidade desse simbionte acabar com o Anti-Venom. Ou que pelo menos ele não pudesse matar.
— Mas ela ainda tem os instintos assassinos dos simbiontes.
— Isso não pode ser mudado, infelizmente.
Hm... Algo parecido com os anticorpos...
— Alissa, por acaso, essa coisinha aqui tem alguma fraqueza?
— Eletricidade. Uma boa carga pode deixá-la muito fraca, assim como o som alto é para o Venom.
— Nosso lançadores de teias não dariam conta. — Comentou Pete.
— Fios de alta tensão. Eu já sei! Temos que ir para o laboratório do Octopus.
Peter entendeu na hora o que eu quis dizer e concordou comigo. Quando Stark chegou, contamos a ele o nosso plano e disse para não descartar a tal substância, caso o nosso plano não desse certo.
— Se esse plano não der certo, quero que vocês saíam do local e deixem a briga com gente grande — Disse ele, cruzando os braços.
— O que quer dizer?
— Eu, Rhodes, Sam, Banner... O que restou dos Vingadores.
Hm...
— Eu vou entrar na Oscorp e tentar achar o líquido que eu preciso, aviso a vocês quando terminar.
— Não quer ajuda, Sr. Stark? — Pete perguntou e Tony apenas negou.
— Eu dou conta. Agora vão.
Eai galera, tutu pom?
Deixem aí nos comentarios o nome q vcs querem no novo simbionte, vou escolher os mais criativos :)
Outra coisa: possivelmente terá outros simbiontes da Marvel e autorais e quase todos virão da Fundação Vida.
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Spider-Gwen - Skrull Invasion - Livro VI
FanficDepois do ocorrido com Thanos e seus filhos, Gwen e seus amigos tentam seguir em frente da maneira que conseguem. Todos ainda estão muito abalados, mas a perda de seus entes queridos afetou nossa heroína aracnídea mais profundamente, embora a mesma...