Sucker | [Jikook]

11. mon amour

Jimin estava muito entusiasmado por me fazer sair com ele para beber alguns drinks. Eu não imaginava para aonde ele me levaria, naquele momento eu esperava de tudo vindo dele. Jimin é surpreendente e com a revelação de ele ser um pianista, eu tenho demorado um pouco para raciocinar o que vem acontecido até agora.

A música que ele dedicou para mim, o beijo que me deu tão apaixonado instantes atrás. Eu estava inquieto, porque eu queria seu toque, meu corpo estava ansioso por seus lábios, por seus dedos em minha pele.

No carro do táxi que pegamos há alguns minutos, Jimin estava grudado no meu corpo, agarrado a mim.

- Para aonde estamos indo? Você só deu o endereço ao motorista, não mencionou o nome do lugar. - Ele levantou sua cabeça para me olhar e depois voltou a descansar em meu ombro.

- É surpresa. Você vai gostar, vai sair da sua zona de conforto. - Assinto.

- Ok. - Começo a fazer carinho em seu cabelo, brincando com cada mecha. Era tão macio e perfumado, tinha cheiro de morango, fiquei por muito tempo ali, gravando tudo na minha mente.

Minutos depois o motorista tinha indicado que havíamos chegado no destino final. Jimin ergueu sua postura e pagou o taxista para enfim descermos do carro.

O lugar a minha frente, era como o mesmo citou, bastante surpreendente. Era uma casa noturna, uma espécie de boate, mas era muito bonita por fora. Enquanto eu me perdia em admirar o lugar de fora, Jimin pagava nossas entradas.

- Como assim? - Questionei.

- Como assim o quê, Jungkook? - Ele me olha confuso.

- Não deixou que eu pagasse a minha entrada. - Respondi.

- Você é meu convidado esta noite. Divirta-se! - Ele entrou no local junto de mim e eu respirei fundo diante da sua resposta. O local era, ao que eu tinha percebido, uma boate gay. Havia um bar enorme, com uma grande prateleira de vidro com todas as possíveis bebidas existentes no mundo e eu não estou exagerando. Uma pista de dança bastante larga com diversos casais esfregando seus corpos um no outro. O lugar tinha luzes azuis, roxas, vermelhas, era uma mistura agradável, sair fora da minha zona de conforto era o que Jimin queria que eu fizesse e acho que estava prestes a conseguir.

A única coisa que me incomodou é que eu não podia visualizar perfeitamente Jimin, só de vez em quando.

- E aí, não vai pedir nada para beber ou vai ficar olhando ao redor o tempo todo? - Ele riu e fez carinho no meu braço.

- Eu já vou beber algo. - Assenti para ele, sorrindo

- Vou pedir uma batida que você vai adorar! Tudo bem? - Ele sugere e eu assinto.

- Ok, tudo bem. - Jimin faz o pedido ao bartender e o homem logo já sabe qual é.

- Você vem sempre aqui nessa boate? - A música estava muito alta, então me aproximei do ouvido de Jimin para perguntar, assim que nós dois sentamos um ao lado do outro nas banquetas na frente do bar.

- Eu vinha muito. Faz uns três meses que não consigo arrastar meus amigos para cá. Você sabe quem eles são, né? O Hoseok e o Taehyung. Esses dois não se desgrudam e acabam que não me acompanham em algumas coisas. - Dei risada.

- Eles parecem se gostar muito. - Digo.

- E eles se amam. - Jimin procura minha mão, que estava depositada em minha coxa e a agarra com seus pequenos dedos. - E eu também amo você. - Sorrio fraco, voltando meus olhos para o chão. Jimin se levanta da banqueta e vem em minha direção, eu não imaginava o que ele podia fazer, mas apenas enrolou seus braços ao redor do meu pescoço e sentou em meu colo. - Kook? - Ele passa o seu dedo indicador na minha bochecha e em seguida usa como apoio com o polegar para erguer meu rosto. - Olha pra mim, bebê. - Meus olhos percorrem o caminho dos seus e vão em direção aos seus grandes e grossos lábios. - Eu sei que você quer. - Jimin deposita seus dedos em minha nuca e então começa a brincar com meu cabelo. - Me beija. Eu sei que você quer. - Ele sussurra, agora mais próximo do meu rosto.

E eu não perco tempo, agarro sua cintura e aproximo seu corpo do meu. Nossos lábios grudam um no outro rapidamente, com urgência. O metal em seu lábio faz contato com a minha pele e eu estremeço de excitação. Sua língua não espera para pedir passagem e logo está dentro da minha boca. Jimin começa a rebolar em meu colo, tentando aliviar todo o tesão em seu corpo. Quando seus dentes mordem meu lábio inferior e ele chupa a mesma região, eu solto um gemido abafado.

- Você não imagina o que eu desejo fazer com você, Kook. Você me chamaria de louco. - Ele admite e eu assinto selando novamente meus lábios aos seus, mas dessa vez, de forma breve.

- Espero que um dia você possa me mostrar, Jiminssi. - Jimin se levanta do meu colo e pega a bebida colocada no balcão do bar pelo bartender na nossa direção.

- Eu vou te mostrar em breve. - Ele pisca para mim e eu sorrio.

Dando uma bebericada na bebida cor de rosa, Jimin me entrega a taça da batida.

- Você vai gostar. - Eu pego a taça e dou um pequeno gole para experimentar o sabor diferente. O álcool desce queimando pela garganta, mas o gosto adocicado é agradável.

- Eu amei. É muito bom! - Ele sorri.

- É meu preferido, sabia? - Neguei. - Bom, agora você sabe. - Rimos juntos.

Enquanto terminávamos nossa batida, Jimin conversou comigo. Ele gostava quase que de todas as mesmas coisas que eu. Adorava jogar videogame, assistir filmes, sair para andar. Eu imaginava Jimin como uma ótima companhia, até mesmo para boates, como esta noite.

Ele pegou a taça da bebida e terminou com o último gole. Eu me virei para ver os casais dançando. A batida era forte, alguns dançavam de forma sensual, outros mais recuados. Haviam muitos beijos sendo dados na pista de dança e eram daqueles de tirar o fôlego só de ver. Fui interrompido por um leve cutucão no ombro e uma sussurrada deliciosa no ouvido.

- Você quer? - Sua mão surge na minha frente e eu a agarro com força para me levantar e ser guiado por ele. - Você jamais negaria. - Jimin se solta de mim e começa a se soltar na pista de dança, rebolando de uma forma bastante provocativa, ele me chamava para eu me juntar, mas eu estava muito acanhado para fazer isso. Sem ao menos esperar, sou surpreendido por um leve puxão que faz com que seu quadril se colasse ao meu. Nossos membros roçavam um no outro e mesmo com a calça, eu sentia ficar duro.

- Se solta, amor! - Ele pede. Os casais ao nosso redor ovacionavam por causa dos nossos movimentos sensuais, mas mais por Jimin, que realmente chamava muita atenção por si só. Acho que jamais me sentiria daquela forma com alguém. Ele me agarra, me faz dançar junto de seu corpo, me beija, deixa leve mordiscadas no meu pescoço. Eu não sei, nunca tinha sido amado daquele jeito por ninguém.

E como seu urgente pedido dizia, eu me soltei. Agarrei aquele garoto pela cintura e coloquei meus lábios em sua orelha, chupando-a lentamente.

- Ah! - Ele solta um gemido gostoso, colocando a mão no meu peito e me afastando. Jimin agarra minha mão e então, por um instante estamos um na frente do outro. Sem se movimentar. Apenas se olhando como dois bobos em um dos cantos da pista.

O garoto na minha frente se atreve a tocar meus lábios com seu dedo indicador. Eu estremeço.

- Chupe. - Ele ordena que eu chupe seu dedo indicador. Eu deixo minha boca entreaberta e então Jimin passa seu dedo em minha língua. Eu o chupo, sugando até a ponta. Eu nunca tinha feito algo erótico assim, mas acredito estar me saindo bem pelas expressões faciais de Jimin.

Ele me prensa contra a parede do lugar, em um local mais reservado, e começa a brincar com o meu membro, coberto pelo tecido da calça. Cobrindo meu corpo com o seu, ele abre minha calça, só para facilitar o caminho para tocar o meu membro. E eu estava duro. Seus pequenos dedos acariciavam lentamente pelo tecido da minha cueca. Eu poderia gozar a qualquer instante.

- Você quer continuar isso? - Eu assinto urgentemente com sua pergunta como forma de resposta.

- O que mais você está escondendo de mim? - Questiono e ele sorri, rindo baixinho.