Semelhante a papel.

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Eu me derretia nas mãos de Chanyeol. Quando seus dedos adentraram por debaixo de meu moletom e os dígitos lotados de friagem atingiram minha pele quente com afobação, meus lábios soltaram um resmungo baixo por conta da surpresa. E quando Chanyeol forçou os lábios molhados em meu pescoço, domando toda aquela área, céus, meu corpo se contraiu ao dele. Eu me permiti ser atraído, afinal, era a coisa que eu mais fazia de melhor; permitir que ele me colocasse fogo, faiscando cada canto de meu corpo. Me capturando, me catando, me encantando.

Eu estava completamente perdido e sem saber se seria capaz de interrompê-lo. Eu arfava cada vez mais sonoro durante o espaçamento que os lábios dele me davam ao desgrudarem dos meus para se deliciar em me assistir reagir desesperado por conta das provocações, deixando que nesse meio tempo, nossas respirações saíssem livres.

Abaixo de nós dois, o edredom amassava ainda mais a cada pressão que o lutador impulsionava contra mim, ensopando o pano com as gotas de água que caíam do corpo ainda molhado do banho juntando-se ao suor que escorria de meu rosto.

O aroma de sabonete no boxeador pareceu duplicar, já que meus sentidos se aguçaram conforme as reações tomavam-me o corpo. Só fui amaldiçoar minha fraqueza para toques delicados ora ásperos, quando Chanyeol arrastou os beijos até meu queixo, fazendo com que minha cabeça se inclinasse aos poucos na cama e o pescoço ficasse totalmente exposto á ele e recebendo uma linha com selares e mordidas.

Com agilidade, Chanyeol subiu pelo meu abdômen com uma das mãos e alcançou meu mamilo endurecido, incitando-o, puxando e dando voltas por ele.

— Chanyeol... Hm... — Gemi baixo, passando a língua pelos lábios secos. Meus olhos fechando-se em satisfação.

O ouvi rir em deboche. O capturei com os olhos e ele devolveu-me o olhar com perversão.

— Te ver assim me deixa com muito tesão, você não tem noção. — Ele praguejou e tirou as mãos de dentro da minha roupa, levando o pouco da minha franja para trás de minha visão, sorrindo ao me notar atordoado quando os fios foram puxados para cima.

Aposto que eu estava com expressão de abobado naquele instante por ouvir coisas que eu jamais imaginaria, vindo de uma boca com o dono que arrancava suspiros de garotinhas apaixonadas por ser possuidor daquele esbelto corpo, conhecido não somente pelo talento na luta, mas por ser um galanteador ambulante.

E num ato repentino, Chanyeol virou-me junto á ele, ficando deitado na cama enquanto eu estava sobre seu corpo. Ele me puxou para cima pelas laterais da minha calça jeans até que eu ficasse na altura de seus lábios e minhas pernas estivessem em meio às dele. Meu membro roçou em Chanyeol mostrando que assim como ele, a intimidade estava toda rígida.

O lutador caçou a ponta de meu moletom, arrastando o pano para cima quando eu permiti passagem e levantei metade de meu corpo para retirar a veste de cima com rapidez. Assim que a roupa saiu de meu corpo, meus fios negros ficaram espalhados e Chanyeol deu um sorriso largo quando me analisou. Ergueu a cabeça em busca da minha e consequentemente ficou sentado na cama, enquanto tinha-me no topo, com meus lábios sendo atacados com tranquilidade pelos dele. Provou de minha boca sem pressa, sem pensar no fato de que eu não era tão bom com toques sensuais, mas mostrou não se importar com nada disso. Ele estava ali para me treinar na cama e todos meus poros rogavam por aquela aula.

Passando com os braços em minha cintura, o boxeador me teve em seu colo, colado á ele da boca aos nossos membros que uma vez ou outra, se apertavam com o atrito.

— Rebola pra mim? — Sussurrou ao pausar o beijo e fitar meus lábios inchados e avermelhados.

Meu rosto esquentou, eu sabia que estava com a expressão perdida, temendo fazer algo de errado. E foi por conta disso que Chanyeol abandonou minha cintura para levar as mãos em minhas nádegas e apertar aquela região, fazendo com que de ajoelhado eu passasse a ficar completamente agachado e preso ao seu colo.

CLINCH | ChanBaekOnde histórias criam vida. Descubra agora