Série Carpe Diem Livro 6 My Rock Star

Reencontro

Hoje estou indo para NY, como Libby, Erick cedeu o seu jatinho para Libby pegar suas coisas e despedi dos seus pais, e eu vou aproveitar para visitar meus sogros e levar Bel, semana que vem já vamos para Paris.
Estamos quase chegando em NY, chegando lá Lewis vai nos buscar.
Depois de um tempo pousamos em NY, Libby pega Bel no colo e eu pego nossas malas, vamos passar cinco dias aqui.
Saímos do aeroporto e Lewis está no aguardo, quando olho pra ele, meu coração até dá uma acelerada ele está a cara de Leôncio, ele vem até nós abraça  a Libby, e depois a Bel.
- Tio Lê, que Saudades. - Fala minha bebê.
- O tio estava morrendo de saudades raio de sol. - Quando ele fala isso me lembro de Dylan, Lewis vem na minha direção e me abraça.
- Que saudades Ju.
- Saudades também. - Respondo.
- Agora vamos antes que levo uma multa. - Fala Lewis, ele coloca nossas malas em seu porta mala, e entramos no seu carro.
- E o trabalho está gostando. - Falo.
- Estou amando, sou muito grato por essa oportunidade daqui um ano termino a faculdade, e Henri falou que assim que eu terminar a faculdade vai abrir uma filial em Nova Jersey para eu cuidar.
- Nossa que bacana Lewis.
- Sim, estou muito feliz por essa confiança que ele colocou em mim.
Depois de um tempo chegamos na casa do meus sogros, o bairro é muito bom, é um bairro nobre e a casa é uma mansão.
- Nossa muito lindo. - Comento.
- Sim, Kath E Erick foram muito generosos com nossa família, papai está trabalhando como motorista de Cássio primo de Erick e mamãe é sua cozinheira.
- Nossa que bacana, eu não conheço esse Cássio, mas Kath Fala bastante dele.
- Mamãe e papai falou que ele é bastante fechado, mas é uma boa pessoa. - Lewis comenta ,estacionando na garagem, descemos carro e meus sogros estão nos aguardando  na entrada, eles abraçam Libby, e depois  me abraçam.
- Nossa como você está linda Ju, que saudades. - Fala minha sogra, logo em seguida meu sogro me abraça.
- Realmente está muito bonita.
- Obrigada. - Respondo.
- E cadê nossa netinha. - Fala meu sogro.
- Aqui vovô. - Fala minha bebê do meu lado.
- Aonde não estou achando. - Brinca meu sogro.
- Aqui vovô do lado da mamãe.
- Não consigo ver, você consegue Naomi.
- Não estou vendo também, Leon.
- Aqui estou bem aqui. - Pula meu bebê.
- Ah achei. - Fala meu sogro pegando ela e rodopiando, e ela dá gargalhadas, entramos para dentro de casa e sentamos no sofá.
- E você como está minha querida.
Pergunta minha sogra.
- Agora estou bem melhor, não vou dizer que estou cem por cento, mas estou melhor que antes.
- Posso imaginar, o amor de vocês eram tão lindo, foi um baque para todos nós.
- Sim, me desculpem por não poder ter vindo no enterro, fique muito triste por não ter me despedido de Leôncio.
- Ei, você estava em coma, não se culpe por isso.
- Sim, nós sabemos o quanto você ama nosso filho, nós  nunca duvidamos disso, e ficamos felizes que mesmo com sua morte, você continue a mesma e não se distanciou de nós. - meu sogro fala.
- Jamais eu amo vocês, como minha própria família.
- Falando em família, e sua mãe e seu pai. - Pergunta minha sogra.
- Não sei Naomi, não tenho notícias deles a 5 anos, desde que namoro com Leôncio.
- Nossa não acredito nisso. - Fala meu sogro.
- Sim, infelizmente essa é a realidade.
Minha sogra prepara um café da tarde, para nós.
- Estão de folga hoje.
- Sim, Kath ligou para o senhor Price, e falou para nos  liberar hoje, para te receber. - Fala minha sogra.
- Essa Kath não tem jeito. - falo.
- Sim ele nem questionou e perguntou quantos dias vocês iam ficar aí  falamos cinco dias, e ele nos liberou os cincos dias, falou que podia deixar que ele se virava. - Fala minha sogra
- Uauá, que legal da parte dele. - Falo
- Sim, muito bacana. - meu cunhado concorda.
- Vou aproveitar o máximo da minha netinha. - Falo meu sogro.
- Eu vou continuar trazendo ela uma vez por mês para ver os senhores, e quando ela estiver maior vou deixar ela passar as férias de verão aqui.
- Nós  te agradecemos muito minha querida por isso, não sabe o quanto isso nos deixa feliz.
- Eu posso Imagina é isso que Leôncio sempre quis, e eu sempre concordei com ele.
- Leôncio era tão jovem mais era tão maduro, eu difícil acreditar que nosso bebê nos  deixou aos 25 anos. - Fala Naomi.
- Sim é surreal, nós  tínhamos tantos sonhos, já pensávamos  nos nossos netos, como seria nós  velhinhos e vem a vida e nos prega essa peça.
- Saiba  que você pode contar conosco minha querida. - Fala minha sogra.
- Eu sei, vocês sempre foram como pais pra mim eu amo muito vocês.
- Nós também te amamos.
- Meu filho quando falava de você ou Bel, seus olhos enchiam de alegria, ele amou muito vocês duas. - Fala meu sogro.
Continuamos a conversar depois que terminamos o café tarde, resolvo ir no cemitério, meu cunhado veio me trazer, chegando no cemitério, meu cunhado estaciona.
- Quer que eu vá com você.
- Não Lê, eu preciso desse momento, eu já volto.
- Ok, vou te esperar aqui no carro.
Fala meu cunhado e eu desço do carro, caminho até o local que Leôncio está enterrado e sento na grama, lágrimas vem aos meus olhos.
Só fico olhando para escritura em sua lápide Leôncio filho amado, irmão amado, esposo amado e pai amado.
E sim ele foi muito amado, ele recebeu amor enquanto ele estava aqui conosco, passa um tempo me despeço de Leôncio, faço o que não pude fazer quando estava em coma, e volto para o carro.
Entro no carro e meu cunhado dá partida, seguimos em silêncio, presos em nossos próprios pensamentos.