|| Quando estava a escrever este capítulo não consegui encaixar a amnesia por isso…desculpem mas este cap vai ser simples como os outros. Espero que me perdoem por demorar muito tempo mas não consegui actualizar mais cedo! ||
18ºCapitulo «continuação»
O avião havia aterrado á já algum tempo, a viajem fora bastante calma, apesar de ter ficado com um viciado incontrolável da Beyoncé mesmo do meu lado direito, este não parava de se armar em diva, para mais a minha camisola cheira a baba da Wendy.
Mal saímos do aeroporto uma rajada de vento fez o meu cabelo voar e o meu chapéu também.
"A serio? Aquilo foi caro" olhei para o chapéu que flutuava para longe.
Larguei as minhas malas ignorando os gritos da Wendy para ter cuidado com as pessoas no passeio.
Corri e saltei tentando apanha- lo, ao chapéu claro..não ao Michael porque desse já parei de saltar atras e correr muito menos… okay talvez a minha melhor amiga tem razão (para variar) eu devo estar a parecer uma maluquinha (sem ofensa aos malucos) pelo simples facto de não parar de pensar nele e estar a passar pelas pessoas a parecer um canguru em época de acasalamento, que foi? Aquilo foi realmente caro e é preto o que significa que fica bem com todas as cores.
Finalmente o vento parou de puxar o chapéu para um sitio agora conhecido por mim, uma cabine telefónica.
Formei um wow melodioso, é igual aquelas dos postais que recebo do correio ou das fotos dos sites de que tanto gosto, tais como o tumblr ou o we heart it.
Olhei para cima da cabine telefónica e comecei a saltar tentando agarrar no chapéu, mas foi em vão, suspirei pesadamente culpando-me mentalmente por não gostar de usar saltos altos como os da Lady Gaga. Olhei em meu redor e vi uma caixa de madeira velha “Tentar não faz mal a ninguém” – foi o meu primeiro pensamento, arrastei a caixa até á frente da cabine e subi para cima da mesma, em bicos de pés finalmente cheguei ao chapéu.
Suspirei de alívio colocando-o na minha cabeça.
Quando estava prestes a descer da caixa a porta da cabine abre o que me fez perder o equilíbrio, porem alguém me agarrou, espero que não seja um rapaz que tenha o cabelo pintado com cores berrantes
Olhei para cima, os meus olhos prenderam-se naqueles olhos azuis, o seu cabelo castanho estava penteado de uma maneira delicada e a sua pele era das mais brancas.
EU APROVO
A minha consciência gritou quase saltando de dentro de mim.
Sorri-lhe pelo gesto que este acabara de executar.
Os seus braços eram fortes e faziam-me sentir segura sobre eles.
"Halley...sou a Halley"
Ele sorriu-me revelando umas covinhas nas suas bochechas o que o fazia irresistível.
"Elliot Evardin" ele colocou-me o chapéu direito na cabeça pondo o meu cabelo devidamente direito.
"Não és de ca certo?"
"Nota-se assim tanto?” fiz uma cara estranha não entendendo o que tenho de diferente.
Halley…querida as vezes gostaria de te dar com uma enciclopédia em cima! Ele acha-te estranha! Afinal não é todos os dias que se vê uma rapariga a…sabes nem vou acabar o meu raciocínio, afinal não vale a pena tu já te perdeste por os olhos dele.
“Te perdeste por os olhos dele” acordei da lição de moral da minha consciência, corando por ter repetido a ultima parte que esta acabara de referir,
Ele riu alto começando a andar em direcção á Wendy.
"A tua pele não é pálida e o teu sotaque é diferente"
Okay talvez me tenha enganado…
Depois sou eu a burra e a esquisita, estou a mostrar-te a língua mentalmente.
Vai caçar coelhos para a ilha da Pascoa mentalmente também então
Revirei os olhos.
"Wendy!" Ouviu gritar para a minha melhor amiga, saltando para o seu colo abraçando-a fortemente.
Será que esta rapariga conhece toda a gente com uma mínima ponta de beleza e perfeição?
Ri-me mentalmente tentando prestar atenção ao diálogo trocado por ambas as pessoas na minha frente.
Pelo que entendi o Elliot vive em Londres, ele é filho do dono de uma grande empresa, acho que é de rolos de papel higiénico.
Não Halley isso é apenas a tua vontade de ir á casa de banho a falar mais alto que eu.
“Preciso de ir á casa de banho” interrompi os risos daqueles dois que me olharam com caras estranhas. “Que foi? Vocês conseguem aguentar não sei quantas horas sem ir?” eles riram, porem mantive-me quieta sem entender o motivo para tantas gargalhadas.
Elliot levou-nos, com toda a gentileza possível para o seu apartamento, ele disse que aquilo era grande e que nos podíamos ficar nos dois quartos disponíveis, por isso eu e a Wendy aproveitamos e aqui estamos…sentadas no sofá á espera dos nossos chocolates quentes.
Olhava para a lareira ligada, os troncos de madeira queimavam com o tempo e aquela visão era relaxante, ouvi a música irritante do telemóvel da Wendy, ela olhou para mim e logo entendi que seria o Michael.
Suspirei pesadamente sentando-me mais perto da lareira sentindo os meus pés “descongelar”.
“Não ela não quer falar contigo” ela sussurrou tentando fazer com que eu não ouvisse… podias ter ido para o quarto.
“Michael ela nã-“
“Deixa…eu falo com ele, eu consigo ouvir mais uma mentira vinda da boca dele”
“Tu tens a certeza Halley?”
“Caramba dá-me essa porcaria” arranquei-lhe o telemóvel da mão. “Que queres? Dizer mais mentiras? Michael eu já devia ter feito isto mais tarde tu não vales nada e és um grande filho da p-“ ele interrompeu-me com uma tosse forçada.
“Halley tem calma…” o meu corpo estremeceu e a sensação do choro começou a percorrer o meu corpo.
Eu acho que já nem tenho sangue nas minhas veias, eu acho que agora o que o meu coração bombeia são as minhas lagrimas.
Respirei fundo e limpei a lagrima que teimou correr.
“Não é calma Michael estou farta de ti! Estou farta das tuas tretas! estou farta de ficar sozinha, sem ti a chorar no meu quarto! Espero bem que não me voltes a chatear! Nem a mim nem ao Elliot!”
Olhei para a Wendy que acabara de bater com a mão na testa.
“Elliot?” ouvi a voz dele tremula e de repente um sorriso se ergueu no meu rosto.
“Sim, o meu novo namorado”
Vi a Wendy levantar os braços e gesticular com a sua boca um “o que?”
Fim do 18º capitulo
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They Will Only Care When You Are Gone ✈ m.c
Hayran KurguVi-o passar mesmo á minha frente, isto vai acontecer outra vez? Por quantas vezes mais ele me vai deixar aqui plantada na ilusão? Quantas vezes mais vou ficar a encarar o tecto do meu quarto sem sono? Por quanto mais tempo vou ficar com um vazio den...