O pequeno Yoongi fazia um desenho, mais precisamente de sua mãe. A criança de 4 anos caprichava ao máximo, com a missão de tentar parar o choro de sua mãe.
Seu pai havia chegado bêbado mais uma vez, e por instinto sua mãe o trouxe para o quarto, para manter o pequeno longe o marido agressivo que tinha. O desenho era colorido, ele tentava ao máximo não colorir para fora das linhas, para sua mãe ter orgulho de si.
O homem dessa vez não veio sozinho para casa, uma prostituta veio juntamente ao homem que se encontrava totalmente embriagado e não tardou para ir ao seu quarto, de onde os gemidos começaram a ecoar pela casa. O choro de Amy não cessava, o sentimento de mágoa preenchia seu peito. Se perguntava porquê se casou com um homem assim.
ㅡ Mamãe. ㅡ Yoongi puxou a ponta do vestido da mãe, ganhando sua atenção, e ela de imediato abriu um sorriso ao filho, limpando as lágrimas.
ㅡ Sim, meu anjo? ㅡ Disse doce, igualmente a todas as vezes em que iria falar com o filho.
ㅡ Eu fiz para você. ㅡ Lhe entregou o desenho de forma tímida. A mulher pegou o desenho, abrindo um sorriso bonito, vendo um retrato seu, desenhado por seu filho. ㅡ Que lindo! ㅡ Pegou o moreno no colo, dando vários beijinhos em seu rosto, fazendo uma risada gostosa vir por parte de Yoongi. ㅡ Muito obrigada, meu amor!
ㅡ Yoon... ㅡ S/n afagava os fios do rapaz deitado com a cabeça em seu colo. Os olhos do Min se abriram lentamente, e abriu um pequeno sorriso ao ver a doutora. ㅡ Sonhava com o quê? ㅡ Disse calma. Yoongi crispou os lábios, abrindo um sorriso pequeno.
ㅡ Com uma lembrança dos meus 4 anos. ㅡ Disse baixo, um pouco envergonhado pela forma que a doutora o olhava.
ㅡ E o que acontecia nela? ㅡ Voltou a afagar seus fios.
ㅡ Foi uma vez que meu pai chegou bêbado, juntamente a uma prostituta. Eu fiz um desenho 'pra tentar fazê-la parar de chorar. Depois, ela me pegou no colo e me encheu de beijinho no rosto. ㅡ Ele sorriu melancólico.
ㅡ E o que você havia desenhado?
ㅡ Um retrato dela. Eu tentava ao máximo não colorir por fora das linhas, queria a encher de orgulho. Eu era uma criança, não entendia o porquê de ela estar chorando, eu não sabia o que eram aqueles sons vindo através da porta. A única coisa que eu queria era o sorriso da minha mãe, e eu me senti orgulhoso de mim mesmo por conseguir. ㅡ Uma lágrima solitária escorregou por sua bochecha, juntamente a um sorriso. ㅡ Minha maior missão naquele inferno que eu chamava de casa, era tirar aquele sorriso lindo da minha mãe. ㅡ Fungou e S/n sentiu-se derreter; ela aproximou seus lábios da testa do Min, beijando ali de forma carinhosa.
ㅡ Eu tenho total certeza que você se saiu muito bem nessa sua missão. ㅡ Acariciou a bochecha do mais velho, que abriu os olhos, vendo o sorriso da mulher.
As horas passaram rapidamente e logo o fim do expediente chegou. S/n se sentia cansada, louca para dormir, mas seu sorriso foi grande ao ver seus amigos virem em sua direção, rindo e conversando. Jungkook correu até ela, pulando na garota que quase desequilibrou, e começou a rir. Seu olhar foi para aquela janela, a mesma da última vez, vendo o Min na janela e a luz da Lua apenas deu para ela ver o sorriso pequeno e um pequeno tchau com a destra, fazendo S/n abrir um sorriso pequeno e acenar também. Jungkook prestou atenção e sorriu com a cena.
Ele havia conhecido o talvez verdadeiro Yoongi. Começou a entender o afeto que a melhor amiga estava criando por ele e nem se dava conta, mas ele apenas se sentia aliviado com o medo que passava em sua mente sobre o Min e ela no mesmo cômodo. Ele viu que isso era algo um pouco difícil de se acontecer, não diria impossível, mas não aconteceria com facilidade. Ele viu os olhos brilhantes do paciente ao falar da morena, viu a confiança em que depositava nela, e viu o mesmo afeto que ela tinha por ele.
ㅡ Hoje o grupinho vai reunir! ㅡ Yura disse animada e abraçou S/n pelos ombros, a pegando de surpresa.
Se encaminharam até seus devidos carros, para irem à casa de S/n, que na maioria das vezes é o ponto de encontro, o lugar das reuniões dos amigos que, apesar de agora crescidos, nunca se esqueceram das coisas que faziam na adolescência. Brincavam de verdade ou desafio na mais pura zombaria, se lembrando das várias vezes que esse jogo fôra proposto; dormiam na casa um do outro; era uma forma de eles escapassem da vida adulta, das imensas responsabilidades que guardavam.
Quando chegaram, todos se jogaram nos sofás enormes que havia na casa da morena, que comprou exatamente por isso, pelo conforto que traziam, e também para se reunir com seu quarteto sem se preocupar com espaço.
Quando estavam em um colégio interno, nem o pequeno quarto da limpeza era motivo para os deixarem parados. Caso se reunissem nos quartos corriam risco, por serem tão barulhentos, fazendo-os irem até o lugar mais afastado: o quartinho da limpeza. Quando era dia iam à uma casa na árvore atrás do colégio, mas à noite, Jungkook e Yura não iriam para o lugar, passar por aquele matagal nem se lhes pagassem um milhão. Com toda certeza, os medrosos do grupo.
Eles passaram aquela noite tranquilos, rindo, relembrando histórias da adolescência, e, principalmente, zombando do medo de Jungkook e Yura. Ao final da reunião todos foram para suas devidas casa, menos Jungkook, já que iria ficar na casa da Choi.
Depoi de seu banho tomado, Jungkook já com seu pijama, ㅡ que praticamente já era parte da casa de sua melhor amiga ㅡ se encaminhou até o quarto de S/n, vendo-a procurando um filme.
ㅡ O que temos para hoje? ㅡ Perguntou, se jogando na cama.
ㅡ Muito chocolate e filme ou série indefinido, por agora. ㅡ Levou mais uma colher de brigadeiro a boca. ㅡ Brigadeiro também.
ㅡ Noona. ㅡ Jungkook chamou S/n, daquele apelido carinhoso. Não era nem por tradição coreana, mas sim porque a Choi se derretia e amava quando algum garoto a chamava assim.
ㅡ Oi, Jungkookie? ㅡ Respondeu com os olhos na televisão, ainda passando pelos filmes.
ㅡ Você já pensou na possibilidade de algum paciente se apaixonar por você? ㅡ Ela larga o controle e o olha com a sobrancelha arqueada. ㅡ Já?
ㅡ Não. Mas por que a pergunta?
ㅡ Sabe, hoje quando eu estava com o Yoongi, eu vi o afeto dele por você, em como os olhos dele brilhavam e o sorriso crescia ao falar de você. Isso me fez viajar em pensamentos e me questionar sobre caso algum dia isso aconteça. ㅡ S/n ouviu as palavras atentamente, prestando total atenção no melhor amigo.
ㅡ Eu não saberia o que fazer. ㅡ Disse pensativa.
ㅡ Nem eu. Às vezes eu me pergunto como eu não enlouqueço mais meus pacientes, já que 'tá na cara que a normalidade passa longe aqui. ㅡ S/n ri, negando com a cabeça.
NOTAS:
ᴏᴘᴀ
ʙᴏᴀ ɴᴏɪᴛᴇ
ʙᴏᴍ ᴅɪᴀ
ʙᴏᴀ ᴛᴀʀᴅᴇ
ʙᴏᴀ ᴍᴀᴅʀᴜɢᴀᴅᴀ
ɢᴇɴᴛᴇ, ᴘᴇɢᴜᴇɪ ᴏ ᴍᴀʟ ᴅᴏ ʙᴀɴɴᴇʀ
ғɪᴢ ʙᴀɴɴᴇʀ 'ᴘʀᴀ ᴛᴏᴅᴀs ᴀs ᴍɪɴʜᴀs ғɪᴄs '-'
ᴇᴜ ᴇsᴄʀᴇᴠɪ ᴀs ʟᴇᴍʙʀᴀɴᴄᴀs ʙᴇᴍ ᴄʜᴏʀᴏsᴀ, ᴘᴏʀǫᴜᴇ ᴀɪsʜ
ᴊᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴏ ᴛᴇ ᴀᴍᴀɴᴅᴏ, ᴍᴇ ɴᴏᴛᴀ ᴄᴀʀᴀʟᴇᴏ
ᴋᴇ
ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴛᴇɴʜᴀᴍ ɢᴏsᴛᴀᴅᴏ!
ʙᴇɪᴊᴀᴏ ᴅᴀ ᴜɴɴɪᴇ <3
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Killer - ᴍɪɴ ʏᴏᴏɴɢɪ
Fanfiction#watttys2019 Um killer poderia ser um perigo para qualquer pessoa, menos para Choi S/n. Ela trabalhava em um hospital psiquiátrico bem famoso de Seoul, mas quando soube das condições deploráveis de um bem menos famoso na cidade, resolveu procurar. N...