chapter three

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Eu estava assistindo o noticiário acho que criei costume por fazer isso com meu pai

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Eu estava assistindo o noticiário acho que criei costume por fazer isso com meu pai. O noticiário local mostrava que um prédio havia pego fogo após um curto circuito no aquecedor de um dos apartamentos. E em seguida aparece um VT da entrevista que fizeram com o porteiro.

Era o bigode. O porteiro do prédio da Maeve. O apartamento dela pegou fogo.

Ela está bem?

Ela estava lá?

Ela está viva?

A ansiedade tomou conta de mim e eu vesti uma camiseta, coloquei um tênis nos pés e desci até a garagem. Destravei o carro e entrei, dei a partida e tão logo já estava na rua do prédio que foi queimado.

O bigode estava lá passando informações então fui até ele depois de estacionar o carro.

— Oi - chamei sua atenção - Eu estive aqui ontem, com a Maeve... Você sabe me dizer se ela estava no prédio quando aconteceu?

— Não, senhor. As meninas tinham saído um pouco antes de acontecer - eu suspirei aliviado

— Obrigado - ele concordou com a cabeça e eu voltei ao carro.

Eu me lembro de Charlise ter me dito que fazia parte da irmandade Kappa, mas não morava com as irmãs. Imaginei prontamente que elas estavam lá e até lá eu fui.

A casa de paredes alaranjadas era enorme, já fiz algumas visitas a algumas irmãs da casa. Culpado.

Toquei a campainha e Susane a abriu.

— Ethan, o que faz aqui? - ela parecia feliz com a minha presença

— Eu estou procurando a Charlise, eu soube o que aconteceu e queria saber se ela e a amiga estão bem.

— Um segundo - pediu e saiu rebolando para dentro da casa.

Eu entendi que deveria ficar do lado de fora então voltei até as escadas da varanda e me sentei no degrau.

— Oi - Charlise se aproximou e se sentou ao meu lado

— Soube do que aconteceu... Como você está? - olhei-a

— Não sei, um misto de tudo bem ruim... Eu perdi minha casa, minha cama, minhas roupas... Uma grande merda

— E onde vai ficar?

— Aqui. Pelo menos até tudo se acertar. Mae disse que vai amanhã com outros moradores na construtora ver o que conseguem fazer, eu não tenho muita esperança.

— E como ela está?

— Nervosa. - suspirou - Ela investiu tanta grana naquele lugar - lamentou

— Investiu?

— Sim, ela comprou tudo, móveis, eletrodomésticos, o próprio apartamento... Isso é uma grande merda, e a pior parte, ela não tem onde ficar

— Ela não vai ficar com você aqui? - estranhei

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