chapter seven

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     Passava das onze da noite quando Pete me ligou dizendo que Robert estava muito louco no bar e não o estava deixando fechar

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     Passava das onze da noite quando Pete me ligou dizendo que Robert estava muito louco no bar e não o estava deixando fechar. Um suspiro alto deixou meus lábios antes de me levantar da cama e pegar uma camiseta sobre a cadeira.

     Procurei a chave do meu carro por todo o quarto e sala, e só depois de quase vinte minutos perdidos me lembrei que deixei meu carro na oficina para trocar o filtro de óleo e limpar o ar condicionado.

— Droga - resmunguei

     Sobre o móvel da sala estavam chaves diferentes do Corvette, imaginei ser da Maeve e então pensei se ela poderia me emprestar o carro. Voltei ao andar de cima e bati levemente em sua porta, alguns segundos depois ouvi a maçaneta sendo girada e então, ao abrir a porta, vi Mae em um pijama adorável de frio que imitava pelúcia, cinza e pantufas de urso.

— Aconteceu alguma coisa?

— Você está adorável - não resisti o comentário, ela sorriu ao cruzar os braços e apoiar o corpo no batente da porta - Eu deixei meu carro na oficina, mas preciso ir a um lugar, eu poderia ir com o seu carro?

— Não vai usar meu carro pra transar - avisou

— Não - tratei de negar - Não faria isso. É só algo que eu preciso resolver, rápido.

— Tudo bem, pode usar. - espreguiçou-se

— Obrigado, boa noite - disse rapidamente antes de deixar um beijo em sua testa e descer até a sala.

     Peguei as chaves e deixei o apartamento. Enquanto descia até o térreo notei que a marca na chave era da "Ford", entretanto, o Corvette é da Chevrolet o que me causou uma leve confusão até o momento em que destravei o alarme na chave e o carro que apitou, na verdade, foi um Maverick 1976, azul metálico, reluzente, com duas faixas brancas.

     Eu precisei parar ao lado do carro por alguns minutos para admirar o veículo.

     Impecável.

     E não seria menos por dentro. Os bancos de couro preto, o rádio era novo, mas o carro estava impecável.

     O trajeto até a Furious é rápido e eu estava completamente maluco com o ronco desse motor. Assim que sai do carro, travei-o e me direcionei para dentro do bar.

     Robert estava deitado em um dos sofás do local e Peter estava mexendo no celular.

— O que aconteceu? - perguntei ao meu sócio

— Parece que ele chegou atrasado hoje na aula e, bom, você sabe - não prolongou o assunto, e nem precisava. Eu sabia muito bem o que ele queria dizer.

     Caminhei até meu amigo completamente apagado e o chamei algumas vezes, até que ele acordasse.

— Robert, você precisa ir pra casa - avisei assim que ele abriu os olhos.

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