chapter nineteen

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     Eu ainda me sentia atônita com tudo que Charlise me disse noite passada

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     Eu ainda me sentia atônita com tudo que Charlise me disse noite passada.

     Sempre soube que Eric era baixo e uma das pessoas mais podres que eu conheci, mas nem nos meus piores pensamentos eu imaginava algo assim.

     Estávamos todos sentados à mesa enquanto minha mãe serve o café da manhã, eu não sinto fome, na verdade, eu estou bem enjoada.

— Não vai comer, Mae? – perguntou meu pai

— Eu estou sem fome – forcei um sorriso

— Contem, como foi o reencontro? – mamãe perguntou ao bebericar o café, eu engoli em seco e senti a mão de Ethan dar um leve apertão na minha.

     Pigarreei para então poder mentir que tudo havia sido ótimo, mas fui cortada pela campainha. Prontamente me ofereci para atender a porta, eu só queria fugir do assunto, porém, eu não tive um dia de paz em Nashville e no meu último dia aqui não seria diferente.

— Maeve – cantarolou meu nome e me ofereceu um sorriso irônico – Eu tinha que vir me despedir de você, amor – senti minha bile subir pela minha garganta, mas antes que eu pudesse manda-lo para o inferno, o punho de Lucian acertou em cheio o nariz de Eric.

     Dei dois passos para trás, confusa pelo ato e ainda mais confusa por ver que Lucian parecia motivado a deformar o rosto do meu ex.

— Lucian! – gritou mamãe enquanto meu pai tentava tirar o filho de cima do, até então, amigo.

     Meu irmão rugia enquanto seu peito subia e descia com força.

— Qual é a porra do seu problema? – Eric perguntou enquanto limpava o sangue que escorria de seu nariz.

— Você é o ser humano mais podre que eu conheço – Lucian cuspiu as palavras me deixando mais surpresa, Ethan estava parado atrás de mim com as mãos em meus ombros

— O que está acontecendo aqui? – esbravejou meu pai

— Acontece que esse lixo colocou a porra de uma câmera escondida no olho do urso de pelúcia que ele deu pra Maeve, e desde o primeiro mês de namoro deles. – Lucian se soltou dos braços do meu pai e me olhou, eu senti meus joelhos falharem por um instante, mas Ethan me segurou pela cintura – Eu disse que aquele olho era estranho, e depois que você me entregou o urso eu arranquei o olho dele e lá estava a câmera conectada via bluetooth. Eu nunca fui muito bom com computadores, mas eu descobri que a câmera estava conectada ao meu comutador. – eu o olhei com as sobrancelhas unidas – Ele vinha semanalmente aqui e mexia sempre no meu computador, lembra? – eu assenti ainda atônita a tudo que eu estava ouvindo – Ele transferia as gravações do meu computador para alguma coisa e apagava qualquer rastro disso. – meu irmão encarou Eric que estava no chão se apoiando nos cotovelos – Eu nunca desconfiei dele, ele era a porra do meu melhor amigo – aumentou o tom de voz demonstrando sua total frustração – Então não me impeçam de enfiar a porrada nesse verme – ele olhou para nossos pais e depois para mim.

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