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     Primeiro dia de volta a faculdade e é tudo tão estranho

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     Primeiro dia de volta a faculdade e é tudo tão estranho...

     É estranho atravessar o campus sem Charlise ao meu lado, é estranho estar aqui sozinha e mais estranho ainda passar pelos corredores e ter certeza de que não vou vê-lo.

     Pensei que seria mais fácil me acostumar com a ausência de Ethan já que passei meses sem vê-lo, mas não, está sendo mais difícil do que eu imaginava.

     Ethan não me procura desde o casamento, sem mensagens, ligações ou visitas inesperadas. Nada. Sei que pedi um tempo a ele e que provavelmente ele está respeitando isso, porém uma parte de mim esperava que ele o fizesse.

     Suspiro ao passar pela porta da sala e me sentar em um dos lugares vagos, existem muitos rostos desconhecidos e alguns que me lembro de ter visto em algumas festas.

     As aulas do último ano parecem piores que o curso inteiro, os professores cobram ainda de nós, mais precisão, perfeição, veracidade, e nos dão broncas como se fossem nossos chefes e nós, já jornalistas formados.

     Eu gostaria de ter passado por isso com Charlise.

     Ao fim das aulas, caminho ainda lentamente em direção ao estacionamento do campus, hoje também é meu primeiro dia de volta a editora. Sinto como se minha vida estivesse, finalmente, voltando a ser como antes.

     Pelo menos parte dela.

     Ouço passos apressados atrás de mim, mas ignoro o provável estudante do primeiro ano correndo pelo corredor, mas me engano, os passos diminuem o ritmo quando se aproximam de mim e ao olhar para o lado, vejo um cara caminhando ao meu lado.

— Oi – ele diz despretensiosamente

— Oi – digo ainda caminhando

— Sou Jim, Jim Archer – se apresenta

— Maeve – pauso –, mas tenho uma leve impressão de que você já sabe – o olho de soslaio e o vejo rir

— É, eu sei – ele me olha – Mas sei que você não é dessa turma, você foi transferida?

— Tranquei – comento

— O último ano? – pergunta confuso – Por quê?

— Por motivos pessoais, eu não conseguiria dar continuidade ao curso naquele momento – explico

— E esses motivos pessoais têm a ver com o fato de você andar tão devagar e com aparente dificuldade? – observa, eu o olho por um momento

— Tem – concordo

— É recente?

— Mais ou menos

— Sinto muito – lamenta

— Eu também – dou de ombros – Mais pelo carro – penso alto e noto uma sombra de confusão no rosto de Jim

     Vejo que estou próxima ao meu carro então paro para finalizar a conversa e poder seguir até a editora.

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