Uma Mãe Para O Meu Bebê (G!P)

Capítulo 3: A consequência

Pov Camila Cabello

Um mês e alguns dias depois...

-- Você precisa se recompor, você está um caco, Mila. - Disse Normani me olhando como se estivesse incrédula com meu estado.

Como se eu não soubesse disso. Mas Normani fazia questão de me lembrar toda vez que me via na minha atual situação, que dia após dia tem se tornado constante.

Eu estava diante do vaso sanitário colocando tudo que tinha no meu estômago pra fora, denovo.

- Já falei para você ir no médico, mas você é teimosa feito a porra de uma mula. Não pensa que pode ser algo mais grave que uma infecção intestinal? - Ela lembrou, ao me ajudar com meus cabelos.

A cena era deprimente. Eu deveria está horrível e mais ainda, deveria me envergonhar pela situação. Mas graças ao céus, era Normani quem estava comigo. Então eu não me sentia tão desconfortável.

- Não sei. Deve ter sido só algo que eu comi. Acho que ando nervosa demais. Essa nova fase da marca tem me dado nos nervos. -Deduzi me levantando com a ajuda de Normani.

A tonteira e o desgaste estavam lá para me assolar como, também, tem sido.

- Você precisa falar com John. Ele pode pegar mais leve com você. John é um bom chefe, ele pode passar esse projeto para outra equipe, se isso for nervosismo... você precisa se cuidar assim mesmo - Normani falava de forma preocupada. - Mas sendo bem sincera? Ainda acho que uma ida ao médico te deixaria mais a par de como lidar com isso.

Lavei minha boca na pia e me olhei no espelho. Eu estava horrível. Minha aparência era de alguém que estava em um estado deplorável. Meus olhos estavam vagos e a pele do meu rosto opacto.

- Camila, está me ouvindo?

Balancei a cabeça e suspirei ainda sentido um mal estar horrível.

- Está bem! Eu vou ao médico - Exclamei e vi seus olhos duvidosos sobre mim. - Eu prometo.

Mani não parecia acreditar na minhas palavras.

- Você precisa mesmo de uma consulta. Você está começando a me preocupar. -Ela suspirou e analisou minha aparência. As mãos dela vieram de encontro ao meu cabelo aonde ela iniciou uma espécie arrumação e carinho. - Daqui a pouco você volta ao trabalho de verdade. Eu sei que você ainda não está verdadeiramente na ativa, mas você anda passando mal de nervosismo só de pensar na marca potencial que vai ter que lidar, imagine quando o trabalho em si iniciar? Você vai desmaiar também?

- A culpa não é de John se você pensa assim - Falei pensando que ela talvez achasse que meu chefe tinha culpa por me dizer que a marca que iríamos trabalhar era mundialmente conhecida. - Ele foi muito legal em me avisar que tínhamos um contrato internacional

- É o seu trabalho. O seu sonho. Sua meta está aí. Não acho que John tem culpa, Mila. Só acho que você está decadente com a novidade. - Ela me levou até a minha cama e nela me deixou. - Sabe o que eu acho? Acho que deveria dizer a ele que você ainda não está preparada pra coisa.

A olhei incrédula.

- Não. Eu não ficarei sequer mais um dia dentro desse apartamento. Ele me deu os meus três anos de folga só de uma vez. Mesmo eu jurando que nunca precisei de férias, Mani. - Suspirei e me lamentei pelo tempo que estive fora da ativa. - Eu vou ao médico. Vou descobrir o que é, e vou me tratar. Está bem?

Lá estava ela carregando a expressão de contrariada.

- Tudo bem! Faz isso. Mas faz mesmo. Eu preciso ir, Tenho duas horas com senhoras de meia idade que querem se sentir jovens. - Ela suspirou e negou com a cabeça antes de vim até mim e me abraçar. - Qualquer coisa que precisar, me liga. Eu vou vim voando se necessário.