Uma Mãe Para O Meu Bebê (G!P)

Capítulo 26: Traçando linhas

Pov Camila Cabello

Ai meu Deus...

Porquê tive que aceitar ir a um jantar na casa dos pais de Lauren?

O dia de hoje já não havia começado bem, Lara início de conversa.

Chegava a ser até engraçado pensar que após tantos dias, o bebê em meu ventre tinha mostrado-se tão redundante a minha rotina. Primeiro tinha rejeitado as refeições que tinha feito, depois que a data para me encontrar com os pais de Lauren tinha se estabelecido. Depois, oque mais estava me surpreendo: me fez sentir ânsias pela manhã, oque não vinha me acontecendo a algum tempo. E de certa forma, não sabia dizer se a culpa era totalmente do pequeno ou se era a ansiedade que eu estava em saber que hoje iria conhecer os pais de Lauren formalmente. Por um ou por outro, não importava. Eu estava a flor da pele por algo que fugia da minha própria vontade. Queria estar mais calma comigo mesma, ao ponto de poder retornar a cama e recuperar o sono perdido. Mas, como sempre havia o mas...estava completamente sem sono. O cansaço em meu corpo habitava, obviamente, contudo era somente isso. O sono era nulo. Estava em um estado deplorável de ansiedade por causa de um encontro com os avós do meu filhos e pais da minha namorada e não havia nada que poderia fazer em questão.

Minha namorada.

O quão bom isso soava!

Bem, enfim...

Estava ansiosa, nervosa e muito incerta do que podería acontecer. Sabia por alto que Michael Jauregui seria o mais fácil de lidar. Ao contrário de sua esposa. Que sendo oque é, com toda certeza já deve de me odiar. E além disso, não posso contar com o pai Lauren, nunca o vi pessoalmente, nunca tivemos qualquer contato, então pode ser que ele também não vá com minha cara. Então tudo estava fora da minha auto-vontade. Oque me confortava era saber que Lauren estaria ao meu lado e Allyson também. Ao menos dois rostos que conheço estarão por lá em meu apoio. Claro que ainda há a família de Allyson que é nada mais nada menos que o próprio irmão de Lauren e o filho deles, Keivin. De seis Jauregui, duas já estavam em meu alívio.

De todos, estava curiosa sobre Keivin, o sobrinho tão amado. Lauren sempre deixou claro esse amor e carinho por ele. Já o vi em fotos que a própria me mostrou, e em outras no consultório de Allyson, assim como também já avistei de Christopher. Posso dizer que o pequeno garoto pouco se parece com Allyson. Seus cabelos são totalmente dela, assim como o pequeno nariz. Porém o resto tem tudo haver com os Jauregui. Completamente tem haver com eles. O rosto bem marcante, assim como olhos compenetrantes e cor vibrante e tom de pele alva. ( Keivin na capa). Queria ver Lauren com ele. Queria poder vê-la ser tão eloquente com ele e poder me apaixonar um pouco mais. Já tinha ciências que ela era louca por ele. Por esse motivo, algo em mim gritava para prestigiar alguma cena dos dois juntos. Não entendia muito bem a razão, mas sabia que queria.

Ainda era cedo. Lauren havia de estar se arrumando para ir ao trabalho. Não havíamos dormido juntas. Ela teve seus compromissos e eu os meus com John e tive que resolvê-los antes do esperado por motivos do cliente ser um pouco acelerado, se não ansioso. Estava com saudade de Lauren, queria tê-la por perto, porém compreendia o grau de situação de vida que tínhamos e querendo ou não, tínhamos que cumprir com os nossos afazeres. Que se por isso não fosse, a certeza que estaríamos juntas tomando café da manhã sem estresse trabalhista, era certo.

Estava completamente sozinha em meu apartamento que estava silencioso e arrumado. Sem Normani, que por motivos não explicados, havia voltado ao morar em seu próprio apartamento mais ao centro da cidade. Reparei que ela estava muito quieta nos últimos encontros que tivemos. Parecia sempre ocupada com seus próprios pensamentos. Poucas falas e pouca animação foram oque me fizeram perceber que algo estava a incomodando. Um tanto preocupada a questionei por diversas vezes mas ela fugiu das perguntas de forma majestosa. Era estranho tê-la como a estava tendo. Para alguém que a conhece a uma vida, vê-la da maneira a qual a vi, era completamente estranho e curioso. Mani sempre foi de energia, com conteúdos para conversas e sempre fez o céu vim ao chão para que juntas estivessemos em meu apartamento ou no dela. Por isso, me auto-questionei. E, com e por muitos motivos percebi que Dinah Jane era o motivo. De verdade, era surreal perceber que alguém havia mexido verdadeiramente com Normani. Desde sempre a única pessoa que já vi deixá-la desequilibrada era o próprio pai dela por razões óbvias. E por isso deduzir que alguém além havia conseguido, bem... era uma grande surpresa.