Capítulo 20: O inconveniente

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Pov Lauren Jauregui.

Alguns dias depois...
Departamento de polícia federal.

— Como assim "você não sabe dizer"? Isso não existe.

— Eu só não sei dizer, Dinah. Ela é a mãe do meu filho. Acho que isso já devia contar muito!

Não aceitando, ela continuou.

— É a segunda vez que você transa com ela... — Chacoalhou a cabeça e volta a me olhar. — Terceira vez. Porquê teve a do dia da boate, a outra lá e agora, mais essa. São três vezes. Afinal, você ainda não me disse porquê apareceu na casa dela de madrugada!

Revirei os olhos pela insistência.

— Eu disse. — Falei e me levantei, indo até a cafeteira. — Você quem não prestou atenção!

Não pude ver porque as palavras não vieram de imediato dela. Estava mais atenta na xícara se enchendo com café.

Suspirei e tomei um gole assim que cheguei a quantidade que desejava.

— Disse?  Não prestei atenção. Então repete, por favor!

— Dinah! Eu... tudo bem! — Desisti entregando uma xícara com café a ela. Me sentei de volta em meu lugar e recapitulei as coisa em minha cabeça. — Você sabe! Estávamos na casa dela sozinhas e rolou depois que Ally foi embora. Da última agora, fui lá levar algo que ela desejou de madrugada e rolou. Foi isso!

Ela me olhou como esperasse mais detalhes, a qual não dei e percebi a frustração em seu olhar.

— Isso foi tão broxante! — Disse seguido de uma cara de desgosto.

— Não tenho culpa de com "detalhes" você quer saber mais. E eu disse da primeira vez. Você quem não prestou atenção!

Ela concordou sem certeza e se reencostou nas costas da cadeira giratória.

— A culpa não é minha. A culpa é da sua mãe! — Ela bufou verdadeiramente entendiada.—  Aquela merda de caso já foi encerrado a quase um ano. E, agora ela vem me pedi que eu reajuste as "acusações"? O cara está preso. Provalmente, é  a marmita favorita dos presos por causa do vazamento do mandato dele. Não faz sentido algum ela me pedir isso! É algum castigo? Deixei de ir a alguma coisa importante em casa? — Me questionou e neguei com a cabeça. Minha mãe muitas das vezes a tratava como uma filha, e dado ao que por Dinah tinha feito, as duas assim se sentiam, como mãe e filha. Porém, Dinah nunca se apegou a chamá-la como tal. — Eu nem dormir por causa de tantos papéis. Tá que ela tinha razão sobre algumas coisas. Mas, porra já tem um ano. O cara tá mais esfolado que entrada de quenga de bordel de quinta! Isso é papo de "castigo adulto"! Anota oque estou dizendo.

E apontando para a pasta lacrada em cima da mesa, ela fez uma careta enquanto bebia do café. Parecia odiar a pasta. Mas tinha sido óbvio que o trabalho tinha sido concluído.

Nos olhamos e ao nos observar, juntas suspiramos descontente e deixamos nossos ombros cair. Estava cansativo ter que lidar com tantos "não novidades" no nosso caso. Estávamos fartas de reclamações por causa de quase nenhum progresso. Era pedido de um lado, reclamação do outro e questionamento dos motivos do porque não tínhamos dado nenhum passo a mais a um mês. O que podíamos fazer se nossos "amados" investigados não davam uma dentro, ou melhor, fora? Para que assim tivéssemos um pouco de orientação de onde começar...

A essa hora do dia, deveríamos estar indo almoçar. Mas, como o tempo nos falta..., e minha mãe para piorar, está muito em cima em questões de um "desenvolvimento" do caso, as coisa estão indo de mal para pior do pior. Triplamente exausta, com fome e irritada, estou a quase dezessete horas checando e checando o que temos como elementos. Que é quase nada. Os filho da puta estão tirando meu sono e meu tempo.

Uma Mãe Para O Meu Bebê (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora