Capítulo 30: Persistência

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Pov Camila Cabello

— Você não sabe dizer que horas foi que isso chegou? — Me perguntou Mani, olhando para as flores ao canto da minha sala, mais precisamente, em cima de uma pequena mesa de centro.

— Katriny, disse que deixaram na portaria  mas não me disse a hora. Pôr que?

— Tem certeza que foi Lauren quem te mandou essas flores?

— Não sei dizer. Mas, porque razão eu receberia flores de alguém que não seja ela? Não fiz nada muito relante para John ou a qualquer cliente... se não foi Lauren, quem você acha que foi?

Ela balançou a cabeça em negação e sua afeição de desconfiança me foi evidente.

— E se foi aquele inútil?

Ri sarcásticamente e neguei.

— Impossível. John já avisou a todos que ele não pode nem pisar na portaria do prédio.

Ela concordou e novamente mostrou-se pensativa.

— Isso é bom. Mas eu ainda não acredito que tenha sido Lauren. Ela nem sabe que tipo de flores você gosta. — Disse ela sentando-se no sofá, próxima a mesa a qual estava o buquê de flores. — Não que você goste da coisa mas pense sobre isso: ele e eu... nós somos os únicos a saber que você gosta de tulipas, Camila. É quase impossível ela acertar assim... tão de primeira.

Como um clique as coisas começaram a se fazer presente em minha mente e relembrei que a algum tempo, Mathew me ligava incansavelmente e me manda mensagem e mandava... flores.

Fechei meus olhos aceitando que era ele novamente.

— Você tem razão sobre isso.

— Eu sei que tenho.

Refletindo, com os olhos nas flores em cima da pequena mesa, me vi fechar os olhos por longos segundos.

Era um fato que Mathew não tinha aceitado nosso fim. E, também tinha se tornado uma realidade a sua não aceitação em relação a paternidade de meu filho.  Mais que isso, era preciso acreditar que isso nunca iria mudar.

Não tinha entendimento de seus motivos. Tínhamos tido um horrível fim, e estava claro que não havia possibilidade de ser pai do filho que esperava. Era só fazer as coisas. Coisa que ele parecia não fazer e se tinha feito... não tinha noção de seu motivo para não aceitar a verdade.

Normani e eu estávamos em minha sala, na empresa que trabalho. Ela não havia chego a muito tempo, e não ficamos discutido nada sobre qualquer coisa que não fosse Mathew e suas artimanhas. Tínhamos combinado de nos ver para o almoço, contudo, desde o momento em que ela presenciou a presença das flores em cima da mesa, estava a me questionar sobre muitas coisas que tinha me acontecido até aquele ocasião. Oque de fato, estava me fazendo muito mais do que só abrir os olhos. Fazia algum tempo que ele tinha parado de me perseguir, por isso, vinha acreditando que finalmente estava livre de sua pessoa. Porém, com tudo oque estava me acontecendo estava mais que claro que não.

Estava ficando tão cansativo ter que lidar com ele.

— Você precisa parar de aceitar essas coisas que vem sem um remetente evidente. — Decretou ela, me fazendo olhá-la com atenção. — E se algum dia ele mandar comida com veneno para você e você comer?

Meus olhos se arregalaram diante da possibilidade.

— Você acha que ele seria maluco a esse ponto?

Ela me olhou como se não tivesse acredito em minha pergunta.

Uma Mãe Para O Meu Bebê (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora