Uma Mãe Para O Meu Bebê (G!P)

Capítulo 7: Uma mão lava a outra

Pov Camila Cabello

Hospital Santa Mônica

Fazia alguns bons minutos que eu estava assentada na sala de espera do hospital Santa Mônica, que me foi a opção de socorro mais próximo. DJ estava sendo atendida a um bom tempo, e eu estava começando a ficar preocupada pela demora. Havíamos chegado a mais de uma hora no lugar, e ninguém havia me dado certezas da situação da mulher. Quando chegamos ao hospital, ela havia sido levada de imediato pelos paramédicos que aguardavam na portaria, desde então, as únicas coisas que tinha feito, foram procurar por minha própria estabilidade e formular estratégias para obter um conversa com a mulher. Era certo que a ocasião não era a das melhores e eu poderia muito bem sair como insensível pela situação. Mas, gostava de pensar que o destino havia me dado uma grande mão. Então, oque eu deveria fazer era agradecer e abraçar a oportunidade. Por isso, novamente fui atrás de informações sobre DJ, e graças aos céus, havia conseguido informações que ela estava bem entre parêntese e logo seria liberada.

A infermeira tinha me dado a certeza que logo ela estaria saindo da sala curativos, por isso, me vi nervosa. Pois sabia que a oportunidade estava lançada e eu deveria aproveitar.

Querendo ou não, era a chance de saber da amiga dela.

Puxei o ar nervosamente quando percebi que a loira caminhava com dificuldade em minha direção.

- Oi? Você ainda está aqui! - A voz me chamou a atenção, me fazendo engolir em seco. Ela parecia surpresa em me ver ainda ali. - Obrigado por se preocupar. Mas você não foi a responsável por toda essa situação. Você já deveria está em casa descansando.

Me levantei de imediato e meus olhos a analisaram. Os dois braços estavam enfaixados em partes diferentes, os joelhos e partes da perna também e abaixo do queixo havia um curativo bastante chamativo. E apesar dela está, praticamente, toda enfaixada, ela se mostrava indiferente aos machucados.

- Só quis ter certeza que ficaria bem. Você esteve em um acidente horrível - Procurei palavras diante de sua postura. E mesmo que estivesse a espera dela por motivos diferentes, verdadeiramente tinha ficado preocupada com ela. - Eu estava logo atrás de você e presenciei tudo. Sendo sincera, estou surpresa de terem liberado você. Achei que ficaria em observação por mais tempo.

- É. Você não acreditaria se eu dissesse que já estive em situações piores e isso não foi nada.

Com descrença foi como eu a olhei e não tinha certeza se ela estava sendo irônica ou qualquer coisa do tipo, mas era clara a sua despreocupação. Ou que me casou um pouco de surpresa.

- Eu acho que já tomei de mais o seu tempo, moça. Você pode ir em paz. Como pode ver, não corro risco de vida. Não acho justo você ficar aqui comigo quando não foi você que me causou tantos problemas.

- Imagina. Não se preocupe sobre isso. - Peguei minha bolsa em cima do estofado que a poucos minutos estava sentada e com gentileza disse a ela: - Eu posso te deixar em casa? Acho que seria bom, dado ao seu estado

Ela não me respondeu de imediato, parecia pensar na oferta.

- Eu... não acho certo. Você já fez até demais por mim.

- Só me deixe fazer essa última boa ação. Daí você se verá livre de mim e eu ficarei despreocupada.

Mais uma vez ela se calou. Tentei disfarçar a minha ansiedade, enquanto ela mostrava-se relutante. Talvez estivesse sendo insistente até demais, e ela poderia suspeita das minha ações boas até demais. E, tudo oque menos queria era que ela se fosse sem me dar uma mãozinha...