Capítulo 4: A Descoberta

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Pov Camila Cabello

Dia da consulta.

Suspirando nervosamente sai de dentro do carro e caminhei até a clínica. O movimento era quase nulo, poucos pessoas iam ou vinham da clínica.

Eu vou mesmo ter que fazer isso? - meus pensamentos gritavam.

Merda!

Eu precisava de Normani.

Droga!

Porque diabos eu tinha que ter vindo sozinha?

Suspirei pesadamente e disquei o número de minha amiga que me atendeu no primeiro toque.

— Mani?

— Mila, Esta tudo bem? Você já sabe o que você tem? Vamos me diga logo! É algo sério ou é só uma bobagem? — Ela estava curiosa.

Normani sabia do horário da minha consulta. Mas, assim mesmo ela não conseguiu desmarcar os próprios compromissos em cima da hora. Então eu tinha ficado com o dever de informá-la a minha condição.

— Mani, eu não sei se consigo. Eu não sei se consigo. Estou me tremendo de medo. — Assumi me movimentando de um lado para o outro na calçada de acesso à entrada da clínica.

— Está tudo bem, Mila. Temos que ter pensamentos positivos. Como você disse, e eu concordo: " deve ser só uma crise de nervosismo por causa do seu novo projeto no trabalho". Desculpa não está aí com você agora.

Puxei o ar tentando me acalmar. Eu realmente não gostava de hospitais.

— Mani, o que eu faço se eles pedirem exames de sangue? Eu não sei se dou conta de uma agulha entrando no meu corpo. Eu sei que está muito ocupada. Mas não acho que consigo achar forças pra entrar lá dentro sem você. Tem como vim, por favor?

— Eu... eu... Mila, estou com algumas pessoas aqui. No momento estamos em um mini-intervalo. Caso o contrário, eu nem teria visto sua ligação.

— Mani, por favor! Eu vou entrar em pânico.

— Você é tão dramática. Que merda! — Disse ela, e em seguida houve silêncio na linha — Me dê quinze minutos e eu estarei ai, sim?

— Eu te amo tanto sabia?

—  Em quinze minutos estarei aí. Espero que me compre um hiper lanche depois. Eu vou precisar.

— Tudo o que quiser! Você tem ainda tem meia hora pra está aqui. Minha consulta é às três.

Ouvi ela bufar no outro lado da linha e rir.

— Você e sua pontualidade. — A ironia na voz dela era evidente. — Ok! Em quinze minutos eu estou ai.

Enquanto eu esperava por Normani, decidir me sentar em um pequeno banco próximo a calçada. Agradecendo internamente por ter alguém como ela em minha vida. Em momentos como o qual eu estava passando me dava conta da certeza que minha amizade com ela, era umas das melhores coisas que tinham me acontecido. Não faço ideia de como seria esta lá dentro sem ninguém para me acompanhar.

Sentia medo. Queria não pensar no pior, mas não conseguia.

Nunca fui alguém que esteve constantemente em hospitais. Pelo contrário, minha boa saúde sempre me manteve longe. Nunca fui muito fã de agulhas, eram pequenas mas amedrontadoras. E isso já era um ponto chave para eu não gostar de está em alas ou qualquer parte que faziam parte de um hospital.

Muitos minutos se passaram assim como muitas paranoias em minha cabeça. Estive tão focada em pensar em um bilhão de possibilidades que sequer me dei conta do tempo. E isso só aconteceu por que avistei Normani caminhando em minha direção.

Uma Mãe Para O Meu Bebê (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora