Street Racer {Urridalgo version}

Capítulo 15

POV Noah Urrea

Passei a semana inteira praticamente transando e jogando vídeo game com Diarra, que era uma garota maravilhosa e nunca me cobrava nada. Ela sabia que o que tínhamos era casual e essa era minha coisa favorita nela. 

Sabina continuava namorando Pepe e eu não deixaria que isso me afetasse, pelo contrário, isso afastou Sabina de todo mundo, inclusive das irmãs. 

Hina e Shivani haviam tentado conversar com ela, mas elas disseram que Sabina foi completamente grossa e estúpida pedindo para que elas não se metam na vida dela, e que ela estava feliz assim. 

Estavam todas preocupadas, menos eu, já que na época que eu estava preocupado ninguém ligava. Fala sério! Sabina já era grandinha pra tomar as próprias decisões. 

(...)

Estava jogado no meu quarto, sábado à tarde, quando Sofya entrou sem bater. Por que diabos todo mundo invade meu quarto? 

— Preciso transar. — Ela jogou aquela frase na minha cara me fazendo engasgar com o salgadinho que eu tinha enfiado na boca. 

— Você o que? — disse batendo no peito tentando me recuperar. Sofya me olhava como se eu fosse louco. Porra eu tinha ouvido direito? 

— Ah por favor! Não venha pra cima de mim como o bom samaritano. Você já deveria saber que eu não sou mais virgem, até porque você já transava quando tinha minha idade — ela disse entediada. — Só quero que me leve em algum lugar pra que eu possa conhecer alguém. 

— Fala sério, eu não quero nem imaginar isso. Sofya, você é minha irmãzinha! — disse indignado. Meu deus! 

— Sou sua irmãzinha que transa e tem necessidades como qualquer outro ser humano. 

— Isso é por causa da Any? — sua expressão fechou na hora que falei o nome. Credo, parecia que eu tinha falado Voldemort. 

— Não, e não estou falando com ela. Vai me levar ou não em algum lugar? Se você não for eu vou sozinha. — ela disse me fazendo suspirar. 

— Tá eu levo, mas isso fica entre a gente. — disse derrotado e ela se animou. — E vou levar uma amiga. 

— Tá, então é melhor ir cada um no seu carro. — Acenei com a cabeça. — Vou avisar pra mama que vamos sair e vou tomar um banho. — ela disse saindo do quarto. 

Caralho, minha irmã transa! Como eu nunca notei isso? 

Peguei meu celular, ainda meio atordoado, e liguei pra D. 

— Ei, Noah! — ela atendeu animada. 

— Oi, vamos sair hoje? — perguntei e ouvi ela soltar uma risadinha do outro lado da linha. 

— Já está com saudades? — ela provocou me fazendo rir. — Não sei, N, minha irmã está em casa. 

— Leva ela, So vai comigo, talvez as duas possam se conhecer. — disse sugestivo, soltando uma risada. 

— Não vou deixar minha irmã cair na lábia de uma Urrea! — ela brincou, rindo do outro lado da linha 

— Ninguém resiste ao nosso charme. — brinquei. 

— Certo, passe aqui em uma hora e meia, e espero que traga flores. — ela disse rindo no final e encerrando a ligação. 

Eu simplesmente amava Diarra, ela estava sempre de bom humor e animava meus dias. Eu não estava apaixonado por ela nem nada, e sabia que ela muito menos por mim, mas nos dávamos bem. Eu sabia que fazia bem pra ela e ela sabe que faz muito bem pra mim.