POV Noah Urrea
Metade das pessoas já tinham ido embora, e dei graças a Deus por ter chegado bem tarde.
Tinham algumas pessoas deitadas no gramado na parte da frente, outras ainda dançando na sala, e um monte de casais de agarrando nos cantos. Uma típica festa de colegial.
Tentei procurar por Joalin e Shivani na pista, mas elas já não estavam mais lá. Sabina continuou me puxando para a cozinha, onde encontramos Josh tentando acalmar uma Hina muito bêbada e animada, que estava dançando desengonçada.
— Não acredito! — Sabina disse incrédula, soltando minha mão e pegando a irmã alterada pelos braços. — Você bebeu, sua idiota? Como vamos voltar pra casa? — ela gritou irritada. — Meu deus, papa vai nos matar!
— Me deixa, Sabina, tá parecendo até que vocês dois são meus pais. — Hina disse embolado, apontando pra Sabina e Josh e saiu pela porta dos fundos até o quintal.
Ouvi Josh suspirar cansado.
— Eu vou atrás dela. — disse e saiu.
Sabina bufou irritada se encostando no balcão. Fui até ela e a abracei pela cintura.
— Ei, relaxa. Josh não bebeu, ele vai levar o carro. Diz pro seu pai que vocês vão dormir lá em casa. Você sabe, minha mãe está em Nova York e meu pai não vai se importar. — disse, roçando nossos narizes.
— Hm... — ela disse sorrindo de olhos fechados. — Está me chamando pra dormir na sua casa, Urrea?
— Com certeza. — respondi sorrindo malicioso.
— Ótimo. Prepare sua cama no chão. — ela falou se desvencilhando dos meus braços e marchando até a parte dos fundo da casa, me deixando pra trás.
— Ei, primo! — Sina chegou do além, me assustando.
— Onde você se meteu? — perguntei dando um gole na cerveja que Josh tinha deixado.
— Eu estava na garagem, com seu carro. — cuspi o líquido no chão.
— VOCÊ O QUE? — gritei indignado.
— Fica calmo, nervosinho. Estou te dando um presente pra corrida de amanhã.
— Que tipo de presente? — perguntei desconfiado.
— Só me segue, priminho. — disse indo pra garagem.
— Você deu uma festa pra ficar mexendo no meu carro? — perguntei debochado.
Eu não gostava nada que mexessem no meu carro, principalmente sem minha permissão, mas já estava acostumado com os abusos de Sina.
— Não até eu apostar 800 pratas com o Hutcherson. — ela disse acendendo a luz da garagem e revelando meu carro. Tinha que ter aposta envolvida, revirei os olhos. — Vai, entra aí nessa lata velha.
— Você está brincando com a sorte, Urrea. — ameacei antes de entrar no meu carro. Mereço.
— Tá, presta atenção. Tá vendo esse botão vermelho perto do volante? — assenti — Você vai saber a hora certa de apertar ele.
— O que? Você não vai me falar o que isso faz? — perguntei franzindo a testa.
— Não. — respondeu simplesmente. — Só agradeça a Deus depois por ter uma prima tão ligado em tecnologia de carros. — se fosse só de carros estava bom.
— Obrigada Deus, por me dar uma priminha nerd. — disse saindo do meu carro.
Eu não me importava com o que era aquele botão, confiava em Sina de olhos fechados.
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Street Racer {Urridalgo version}
ActionA fama dos Urreas sempre deu o que falar em Miami. Sempre unidos e com as típicas jaquetas de couro e óculos escuros, todos conheciam aqueles quatro. De dia eram alunos normais cursando o final do ensino médio. De noite, através dos volantes, disput...