Street Racer {Urridalgo version}

Capítulo 23

POV Noah Urrea

Alguns dias se passaram desde a praia. Sabina e eu estávamos bem mais próximos. 

Acabou que depois daquele dia na praia eu descobri que Sabina estava mesmo me provocando quando subiu nas minhas costas. Ela estava me provocando de um jeito erótico. 

Claro que não deixei barato, e foi assim que começamos um joguinho de sedução. Eu sabia que não passava de um jogo, que não existia absolutamente nada entre nós dois, quero dizer, Sabina sempre fez parecer isso. 

Sabina sabia ser uma puta maldita provocadorazinha, e a maioria das vezes eu caia na dela, mas fora isso, ela era uma ótima amiga. Mesmo quando a tensão sexual entre a gente era visível, nunca deixávamos isso atrapalhar a amizade. 

Desde a última vez, Krystian não tinha mais comunicado nenhuma corrida, o que era completamente estranho já que ele nunca passava de uma semana. Resolvi ligar pra ele pra saber o que estava acontecendo e ele disse que estava ocupado com algo do meu interesse. Isso me deixou curioso, mas ele não contou absolutamente nada, o que era frustrante. 

Faltava pouco para as férias. Nem havia sentindo o tempo passar, mas passou. Joalin, Josh e Shivani queriam fazer uma festa de encerramento das aulas. "A" festa, com muita bebida, música e claro comida também, a pedido de Sabina, que estava animada pra festa. 

Estávamos no quarto de Hina, na casa dos Hidalgo, planejando tudo sobre a festa. 

— Vamos chamar a escola toda, claro. — Josh disse sentado na cama de Hina com uma prancheta na mão, igual a de Joalin e Shivani. Não disse? Elas realmente se animaram com isso. 

— Tem que ser a escola inteira? Tem umas putas, amigas do Noah, que não quero que venham. — Sabina disse emburrada, me fazendo soltar uma risada. 

Ela estava muito brava comigo desde ontem porque eu havia esquecido de me encontrar com ela depois de ter dormido na casa de Mary, uma loira da aula de literatura. Era sempre assim agora, eu ficava com uma garota e Sabina fechava a cara. Eu não sabia se era um ciúme de amiga ou tinha algo a mais. 

Eu nunca tive um sinal concreto de que ela fosse a fim de mim, apesar das nossas provocações e de todos falarem que sim, mas eu sabia que pelo menos da minha parte, eu obviamente sentia alguma coisa por ela. Mas no momento, era como se fossemos melhores amigos. 

Sabina era quase como D, divertida e sensual, mas eu não via Sabina como uma irmã do mesmo jeito que via D, e mesmo com todas nossas provocações, nós nunca avançamos nada, nem um beijo e nem nada, isso era frustrante pra mim, mas pra ela era só um jogo. 

Claro que não ia ficar esperando, sei lá, Sabina criar algum sentimento além de amizade por mim. Eu continuava saindo e dormindo com as garotas que eu sempre dormia, isso não era um problema. 

— O Noah pode ir pegar. — Joalin me indicou. Eu não tinha nem ouvido, mas concordei. Eles estavam separando as funções da festa. 

— Eu vou com ele. — Hina se prontificou. Agradeci mentalmente. — E como vamos fazer para os nossos pais saírem de casa? — Hina perguntou. 

— Sofya tem um plano. Não se preocupa, coisa linda. — Josh disse num tom galante, me fazendo revirar os olhos. 

Josh tinha decidido que iria tentar conquistar Hina, mesmo Hina tendo namorado. Ele era claramente apaixonado por Hina, e Hina sabia disso. No fundo ela também gostava de Josh, mas não largava o namorado filho de pastor. 

— Certo, então cada um já sabe suas funções. Daqui alguns dias teremos a melhor festa de fim de aulas do mundo. — Joalin disse animada.  

(...) 

— N! Você nem esta assistindo o filme. — Sabina disse irritada. 

Estávamos no meu quarto, como sempre fazíamos depois da raiva de Sabina por mim passar, assistindo um filme que ela havia escolhido e que eu não estava nem um pouco a fim de ver. 

— Desculpa, Saby. Estou com sono. — confessei. 

— Isso é culpa sua. Ninguém mandou ter dormido na casa daquela vadia. — ela me acusou sentando na cama. 

— Ah não, Saby! Para de brigar comigo. — exclamei manhoso agarrando sua cintura. — Deita aqui comigo. — disse puxando ela pelas pernas. 

Ela nem protestou e se deitou do meu lado, me deixando ficar agarrado na sua cintura com a cabeça apoiada na sua barriga. 

— Você não presta, Urrea. 

— Eu sei. 

Comecei a dar pequenas mordidinhas em sua barriga e ouvi ela soltar um suspiro satisfeito e se acomodar na cama. 

Resolvi arriscar ainda mais e subi um pouco sua blusa distribuindo mordidas por toda região. Sabina enterrou a mão no meu cabelo, me incentivando a continuar. Ela estava ofegante. 

Nesses poucos dias, eu já tinha provocado Sabina o suficiente pra saber quando ela estava ou não excitada. 

Abandonei a região de sua barriga e subi para o pescoço, onde deixei um belo chupão, enquanto minhas mãos percorriam toda sua barriga descoberta. 

Vi Sabina tentando levantar minha blusa e foi aí que eu senti que era hora de parar.