Capítulo 11

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Já fazia algum tempo desde que Tul havia beijado alguém, e estar com os lábios colados na boca de Max não lhe dava uma sensação de estranhamento mas sim de… satisfação.

 Ele se afasta alguns centímetros, com os lábios ainda rente aos lábios de Max.

— Então seu dia foi ruim? — Pergunta Max, agora acariciando o rosto de Tul.

— Sim, muito. Muito ruim. — Tul responde.

— Ok.

— Ok.

 Max volta a beijá-lo com certa cautela, mas tudo em Tul começa a acelerar ou se tornar apressado. Seu ritmo cardíaco, suas mãos que procuram os cabelos da nuca de Max, sua língua que a todo segundo tenta alcançar a língua do outro. Tudo nele soa urgente, e ele se pergunta há quanto tempo estava ansiando por aquilo.

 Suas mãos empurram Max para o sofá e em um giro, Tul o traz para seu colo. Ele puxa os cabelos dele, fazendo com que Max incline o pescoço para trás e deixe a pele leitosa exposta. Sua boca logo começa a trilhar um caminho de beijos ali, deixando algumas marcas de pequenos chupões. Max ofega baixinho, e Tul acha prazeroso vê-lo tão entregue naquele momento.

 Ele afasta a boca do pescoço de Max e o encara, passando o polegar nos lábios vermelhos e desenhados.

— Vamos terminar o que começamos aquele dia. — Diz Tul molhando os lábios com a língua. Max morde o lábio inferior e Tul sente uma fisgada em seu membro. Como Max pode ser tão lindo? 

— Finalmente… — Max sussurra, começando a abrir a camisa de Tul.

 Falta alguns botões, mas antes de Max chegar ao último e exibir o peitoral nu de Tul, Tul o suspende e rapidamente as pernas de Max se prendem em sua cintura. 

 Max distribui beijos pela face corada dele até o momento em que chegam no quarto e as costas de Max são atingidas pelo colchão macio. 

 Tul ainda ainda está completamente vestido, mas sua atenção está toda em Max quando lentamente ele termina de abrir os botões de sua camisa, ajoelhado com um joelho em cada lado da cintura dele e então os dois não focam em mais nada a não ser na presença um do outro.

 Tul volta a beijar Max e entreabre os lábios quando ele procura passagem em sua boca com a língua. 

 As mãos de Tul exploram a pele nua de Max por baixo da regata fina e interrompe o beijo apenas para tirar a peça do caminho. Ele volta a beijar Max e sorri quando nota o desespero de Max em aumentar a fricção entre seus corpos, buscando algum alívio.

 Tul desce com a boca até o mamilo esquerdo de Max e morde, dando um beijo logo depois. Ao tocar o outro mamilo com as pontas dos dedos, é agraciado com um gemido rouco e contido de Max e é de longe o som mais gostoso que já ouviu.

 Ele continua alternando entre morder e lamber os mamilos tão sensíveis, até descer com as mãos até a barra da calça de Max e arrancá-la de vez. Tul não consegue evitar um sorriso escapar de seus lábios ao se deparar com a cueca box de Max já melada de pré gozo.

 Ele se mantém vestido com sua calça social mas sua camisa já está perdida em algum canto do quarto. 

 Ele beija o membro de Max por cima do tecido fino da cueca, logo depois curvando as pernas dele para beijar os dois lados das coxas, deixando marcas que deixaria qualquer pintor com inveja da obra de arte que Tul Pakorn podia fazer com a boca.

 Ele escuta um suspiro baixo sair dos lábios de Max e tira o último tecido que cobre seu corpo, o membro dele logo pulando em seu rosto já ereto.

Jogo perigoso • MaxTul Onde histórias criam vida. Descubra agora