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Nossa, tomar banho? Eu queria tanta coisa com aquele homem, queria tomar banho, andar de maos dadas pelas ruas, dormir e acordar com ele, comer com ele, ser comida por ele; tudo com ele.

Assenti bem sutilmente e ele me segurou nos braços se levantando comigo no colo, foi me levanto por um corredor largo, algumas portas adiante e entramos em um quarto amplo, de poucos moveis, e durante o trajeto não desgrudamos nosso olhar, sorrindo como dois bobos.

William me deixou sobre a cama e se afastou um tanto, tirando a roupa, primeiro a camisa, depois a calça e ainda de cueca boxer sentou ao meu lado na cama e virei as costas para que pudesse deslizar o fecho da blusa, e o fez lentamente, deixando rastros de um beijo demorado conforme desnudava-me.

Por fim libertou-me da blusa e do sutiã em seguida. Os dedos percorriam minhas costas numa caricia suave, me abraçou colando seu peitoral em minha pele, as mãos à frente desceram até o botão calça, abrindo-a facilmente. William foi se inclinando aos poucos para trás, me levando com ele, minha cabeça em seu ombro, minhas costas em seu peito, suas maos em meu ventre, as minhas subiam para lhe acariciar os cabelos.

A braguilha fechada não o impediu de tatear meu sexo nos dedos de sua mão direita, enquanto brincava com o mamilo de meu seio esquerdo. Leve, sutil, com calma.

Minha respiração cada vez mais intensa e seus dedos acariciavam preguiçosos meus clitóris, seu membro tomando volume cada vez mais atrás de mim e eu não podia mais medir a intensidade de desejo que havia em mim.

–William. –gemendo seu nome ele se apiedou de mim.

Tirou as maos de mim, mudando nossas posições e se pondo em minha frente, tirou minha calça e a calcinha de uma só vez, ainda de cuecas se deitou sobre mim, me fez revirar os olhos quando sua saliva tocou meu seio, senti como o gotejar de algo fervendo, doloroso, tamanho era meu desejo diante da lentidão daquela tortura que ele me impunha.

Então fechou os lábios em volta da aureola, sugando e movendo sua língua para cima e para baixo, ao redor, e por fim mordiscou meu mamilo, arrancando um gemido alto de meus lábios que ele não mais ignorou, beijou-me com urgência e vontade. E quando soltou nossos lábios ruidosamente senti seu coração pular. Se levantou respirando fundo e soltando de uma vez pela boca.

–O que foi? –perguntei aflita.

–Ainda não. Vem.

A ducha era gigantesca! Incrível! Parecia banheiro de hotel, maravilhoso!

Apesar dos meus olhos escaparem vez e outra para a ereção crescente de William, tentei me controlar.

Foi inesperado que ele iniciasse uma conversa enquanto pegava o sabonete líquido e fazia uma espuma na esponja.

–Ontem, conheci um casal muito interessante. –Ai meu deus, que tipo de conversa teremos??

–Interessante como? –William passou a esponja pelo meu braço, segurando minha mão.

–Eles eram bem velhinhos mesmo.

–Por acaso você não? ...

Ele deu uma parada com a esponja e sorriu balançando a cabeça.

–Não. Pode tirar essas ideias da cabeça. –Voltou a me ensaboar e se abaixou para seguir pelas minhas pernas –Eles deviam ter mais de oitenta anos, ih bem mais.

–Hã...

–Estava comemorando bodas.

–Hmm... nossa que bom, ainda estavam lúcidos.

–Muito lúcidos, achei interessante... o senhor me disse... que a gente só conhece a mulher quando dorme com ela.

–Como assim?

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