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Foi a minha vez de foder o William. O empurrando devagarzinho, vendo o sorriso lindo que ele tinha ao perceber que cairia de costas na cama e deixando. Desabotoei sua camisa de linho cinza, acesso livre ao peitoral trabalhado e seu abdome bem marcado, deslizei meus dedos calmamente de seu pescoço até o umbigo, desci mais um pouco para abrir a calça jeans escura, até então nenhuma resistência, só expectativa.

Ele me ajudou com a calça e arrancou o tênis para facilitar, tirei-lhe as meias, não me cansava de olhar seus pés, eram bonitos. Voltei minha atenção para a cueca que ainda permanecia cobrindo seu membro. Mordi levemente, apenas com os lábios, por cima da cueca, foi bom ouvir um gemido curto fugir de seus lábios, mas eu precisava de mais.

Tirei minha jaqueta jeans e o vestido longo em seguida, praticamente arranquei as sandálias, me deitei sobre ele tocando nossos lábios, deslizando a língua em seu maxilar, brincando com sua orelha do mesmo jeito que ele fazia comigo, mordendo seu pescoço só pra ouvir aquele "ai". Pressionando nossos corpos e esfregando minha pélvis em seu membro, sentindo-o endurecer cada vez mais.

E segui beijando-lhe inteiro, soltando-o da cueca segurando-o delicadamente, umedeci meus lábios, seguindo a língua no corpo de seu membro e levando a cabeça à boca numa chupada intensa. Minha mão subindo e descendo.... medindo sua reação, o tanto que seus olhos apertavam quando pressionava um pouco mais próximo à glande.

O jeito como seus lábios entreabriam quando tentava engolir o máximo dele.

Ele sabia que eu não poderia enfia-lo inteiro e parecia se divertir com isso, até tentei, (mas pensei que vomitaria então fui disfarçando e puxando-o de volta) que encontrei um ponto especial, ele contraiu o abdome sutilmente e eu soube, era ali.

Ele gostou quando desci uma das mãos até a base, próximo À pélvis enquanto sugava apenas a cabeça de seu pau, deslizando a pontinha da língua para cima e para baixo, segurando seu quadril com a oura mão, vez e outra o forçando para a garganta e voltando acaricia-lo como se o beijasse de língua, tocando seu membro num sobre e desce que só fazia aumentar sua vontade.

Cada vez mais irrigado, mais excitado até não conseguir mais se conter. Tentou me afastar empurrando meu ombro mantive-me firme sugando e massageando e gemendo...

–...vou gozar...

Conseguiu dizer com a voz rouca, quase um sussurro e por fim se liberou, derramando seu prazer para que o recebesse em minha boca.

Queria agradá-lo, queria surpreende-lo, queria esquecer todos os pudores e deixar de lado tudo o que fosse convencional e tudo o que chamavam de "correto".

Queria me libertar, assim como ele era livre, esquecer os anos de um sexo morno e apático com Rodrigo, dos envolvimentos casuais e sem emoção que havia experimentado até então...

E foi por todos esses motivos, todos esses motivos importantes pra mim que o esperei abrir os olhos e me ver brincando com seu sémen na língua antes de deixar uma parte escorrer pelo canto da boca, descendo preguiçoso e grosso pelo meu pescoço, uma outra parte descendo alcalino e rápido pela garganta adentro.

William me olhou surpreso, parecia feliz e muito mais excitado.

–Gostoso. –ele sorriu, com os olhos semicerrados.

–Ora, ora, o que temos aqui... May, me surpreendeu...

–Isso é bom. Eu quero a camisinha...

–Pra quê? –olhei confusa, será que ele sugeriu não usa-la? –Ainda não vamos precisar dela... –suspendeu-me pela cintura, deitando-me em seguida –minha vez de retribuir...

Muito melhor que da primeira vez! Foi como se me conhecesse já num segundo encontro, sua boca se fechando em meu sexo, querendo me engolir, enfiando sua lingua em mim, para dentro com rigidez e ao sair a amolecia aos poucos entrando e saindo dessa maneira. Chupou meu clitóris e quase morri de tanto prazer, e continuou um ritmo calmo e intenso.

Senti algo novo, algo que nunca havia sentindo antes, começava forte, nas paredes da minha vagina e se irradiava pelo meu corpo inteiro e seguia para meu clitóris e se intensificava no baixo ventre e era inexplicável a força com que me tirava a lucidez.

A sensação se assemelhava a de um espirro, crescente e crescente e... Meu corpo se convulsionou rápido, William não parava um segundo, nem diminuía, nem acelerava, apenas se mantinha naquele ritmo, gemendo, degustando e senti um puxão enorme de dentro de mim, não tem como explicar o que foi aquilo eu apenas explodi e gritei e William me soltou aos poucos, estava com a boca molhada o queixo, o peito, fiquei um tempo tentando assimilar o que havia acontecido.

E nesse tempo o vi se abaixar até seu jeans jogado no chão, pegar algo e voltar.

Quando comecei a coordenar meus pensamento, tudo parou novamente, ele se arremeteu de uma só vez, me penetrou com tudo, tapando minha boca para que não gritasse novamente e me excitou ainda mais vê-lo em cima de mim fazendo que não com a cabeça e seus lábios soltaram um "tsu, tsu, tsu".

E se lançou mais uma vez sem dó, e meteu fundo, senti um leve incomodo e se lançou novamente, fundo, e fechei os olhos era bom e doloroso ao mesmo tempo, era pleno e cheio, e não havia um só espaço a ser preenchido. E me manteve um bom tempo com a boca tapada na mão, enquanto entrava mais e mais.

Se apoiou no antebraço e me beijou, recebendo meus gemidos em sua boca, abafando-o no beijo tão intenso quanto suas estocadas, forte, selvagem, e eu gozei novamente, menos louco que antes, mas igualmente bom.

William desceu uma das mãos para o meu quadril, me puxando cada vez mais para ele, com a outra mão segurou meu cabelo, e eram duas coisas completamente diferentes, ambíguas, a caricia suave em meus cabelos e o beijo amoroso contrastando com a força com que me penetrava e me puxava para ele cada vez mais.

Aumentou o ritmo de repente, seus lábios já não estavam sobre os meus, seu rosto colado ao meu, meus dedos lhe arranhavam as costas e William gemia em meu ouvido, era incrível saber que estava se deliciando comigo, em mim, um homem que já teve inúmeras mulheres sob seu corpo e era comigo que ele sentia prazer.

Seu carinho era meu e meu coração era dele. William parou de repente, me olhando nos olhos, um Oh que nunca seria pronunciado, mudo, e um cenho cerrado e senti seu abdome se contraindo bruscamente uma e duas vezes. Estava gozando tão gostoso, lindo e sincero.

Cazzo! ... Hai appena fato me cum cosi, Penso di aver trovado la donna dela mia vita... ­–de verdade? Não compreendi nada que ele disse! Isso foi frustrante, mas ao mesmo tempo foi legal. Dá pra entender?! Apesar de não saber nadinha, achei romântico ele falando italiano no meu ouvido.

Achei ter entendido o Donna dela mia vita, melhor confirmar...

– "dona da sua vida?"

–Dona da minha vida? Não amore mio, la donna, a mulher.

A mulher da vida dele? Foi além do esperado, então me calei, isso me assustou um pouco. Amor platônico e amor real, assim, intenso e perfeito... me deu um medo.

Apenas nos aninhamos um nos braços do outro e adormeci com ele me fazendo cafuné.

E foi lá pelas tantas da madrugada, um frio do acete naquele chalé, logo o mais afastado, o meu preferido, meu chalé! E um frio miserável! Não estava adiantando nada a porra do edredom, William acordo comigo praticamente tentando entrar nele.

–Quer de novo é?!

–William, eu tô morrendo de frio!

E pelado foi acender a lareira, ou tentar, já que por nada ela pegou! Ele tentou mais umas duas vezes, se levantou, mãos cintura e constatou o óbvio...

–Tá quebrada.

–Ah! Tia Ana! Se eu não morrer congelada vou matar aquela velha!

–Morrer congelada? Comigo aqui? Vai não...

William entrou novamente debaixo do edredom, me beijando a boca, o pescoço, falando baixinho...

–O jeito é a gente foder até o amanhecer....

Até o amanhecer... Muito bom...

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