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— Não posso... — puxou meu lábio nos dele.

— Por quê? — sussurrando, soltei-lhe o botão da calça.

— Porque quero te foder até você gritar. — adoro ouvi-lo quando está excitado.

— Quero que me foda até eu gritar... — a braguilha foi de desatando aos poucos.

Ele parou com seus beijos e sorriu.

— São dez e meia da manhã...

— E daí? — ... sou mesmo eu o tarado aqui?

— Will, eu tô muito molhada.

— Tem razão: 'e daí?'

Beijou-me intensamente e ao finalizar tocou meus lábios com seus dedos e os chupei, logo seus lábios estavam sobre os meus e seus dedos umedecidos deslizavam para dentro de mim e era bom sentir aqueles dois dedos me explorando enquanto mantinha minha nuca segura em sua outra mão. Apoiei minha perna na cadeira para lhe dar melhor acesso. Não sei se Sabrine foi capaz de ouvir as canetas se espalhando pela mesa e chão, o grampeador também caiu e o furador de papel logo em seguida. A saia do meu vestido já totalmente suspensa e eu deitada sobre a mesa, delirando pelo jeito com que me fodia nos dedos.

William voltou a sentar na cadeira apoiando minhas pernas em seus ombros, tapei minha própria boca ao sentir o calor e a textura de sua língua explorando-me, lambendo, chupando, gemendo contra minha pele, me penetrando com ela, a movendo em círculos dentro de mim...

... arrastando os lábios em meu clitóris e o sugando delicadamente, a cada vez que quase se afastava dele, tocava-o somente com a língua e me arrepiava inteira. Com respiração cada vez mais alterada e desesperada para tê-lo inteiro dentro de mim, não conseguia pensar em nada. Uma pressão se intensificava no meu sexo, mais e mais, eu sabia o que viria a seguir, permiti que viesse depois de ouvi-lo pedir entre sussurros e gemidos...

— Goza na minha boca, goza.

Indescritivelmente prazeroso, quente muito quente, intenso sentimento de entrega e de posse. Mantive meus olhos fechados, mas sabia que se preparava para estar dentro de mim, cheguei a sentir a ponta de seu membro roçando em minha entrada e ansiava cada vez mais por aquilo e....

O telefone celular apitou um toque absurdamente alto. Abri os olhos com o susto.

— Merda! —William praguejou.

Olhou para o visor do aparelho estreitando os olhos. Tentei me levantar e ele apoiou a mão em meu abdome, forçando-me a ficar naquela posição, fazendo que não com a cabeça.

— Fala, seu cretino. (...) Isso é ótimo. (...) Paulo, já sei disso! (...) Mas... Paulo, foi o Enrico quem pediu que ligasse? (...) Filho da Puta! (...) — desligou o telefone com uma cara péssima.

— Acho melhor a gente deixar isso pra depois. — forcei-me a levantar arrumando a saia. Ficamos cara a cara — Talvez tenha problemas...

Fui silenciada com mais um beijo desses que se perde todo o ar.

— Nem pense em me deixar assim! Você quem começou, agora termina. Levantei fazendo-o se sentar na cadeira. Deslizando a mão suavemente em seu membro, me ajoelhei no carpete para retribuir seus beijos tão íntimos.

Segurei a base de seu membro deslizando a língua de baixo para cima o mais lento que pude, precisava matar a saudade daquele rosto se alterando a cada lambida, seus lábios entreabrindo e seu cenho cerrando aos poucos. Maravilhoso.

Quando envolvi a cabeça de seu sexo na boca, circulando a glande na língua, senti seu corpo retesar sutilmente e então se forçar para frente. Chupei por alguns instantes subindo e descendo-o até onde conseguia engolir e sentindo que batia na garganta voltava e segui assim ritmado até sentir que segurava meu cabelo firme nas mãos, enrolando o rabo de cavalo nos dedos, controlando a intensidade dos movimentos.

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