CAPÍTULO 25

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Ela é linda! É linda quando acorda

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Ela é linda! É linda quando acorda. É linda quando está brava. É linda jogada aqui nesse sofá, de pijama e consumida pela preguiça, com os dedos sujos de manteiga pela pipoca gordurosa que insiste em comer e dizer que é a sétima maravilha.

Ela é tão agradável que até me faz esquecer a vontade louca que eu tenho de prová-la e aproveitar essa casa toda vazia para nós. Eu estou gostando desse joguinho dela. Nunca fui muito de joguinhos. Se eu quero algo, eu consigo e pego! Mas ela tem se mostrado bem resistente aos meus encantos.

A tarde chega e ela sobre e toma um banho e depois desce novamente, então, é minha vez. Eu pretendia chamar ela para sair, mas eu gosto de ficar em casa com ela, me faz relembrar um sentimento que eu já não sentia há muitos anos... o do conforto do lar.

Tenho certeza que vamos aproveitar muito essa pequena folga dela da faculdade e eu pretendo ajudá-la a relaxar. Essa coisa de trabalho da faculdade tem a deixado nervosa e estressada, não é bom que ela fique assim, tão nervosa. Eu quero que ela relaxe e se divirta e com toda certeza, eu lhe auxiliarei. O telefone dela toca e ela atende. Ouço ela tentar se esquivar, mas não é possível, já que ela desliga o telefone e me olha, enquanto desço o restante das escadas.

— Desculpa estragar nossa tarde, mas surgiu um problema na organização do trabalho. — diz — Eu tenho que ir.

— Não vou dizer que estou feliz... eu tinha planos para hoje. — digo — Mas eu entendo! Eu só vou trocar de roupa e eu te levo.

— Não precisa se incomodar! — diz — Eu não quero atrapalhar sua tarde de descanso.

— Você não vai atrapalhar! — digo — E eu não quero que você fique andando por aí de táxi. Pode ser perigoso! Quando quiser sair, pegue um carro na garagem. O que é meu é seu! — digo e ela abaixa o olhar — Eu só faço questão que Sebastian ou qualquer outro segurança te acompanhe até faculdade, porque são homens bem treinados e de minha confiança.

— Tudo bem! Obrigada! — diz — Mas eu não quero mesmo atrapalhar.

— Já disse que você não vai me atrapalhar. — reafirmo — E eu posso aproveitar e sair um pouco. Quem sabe correr pela praia.

— Então tá. O restaurante é perto da praia mesmo... se não vai te atrapalhar... — sorri e cruza os dedos das mãos — ... eu aceito.

Subimos até o quarto e eu visto um short e uma camisa. Ela apenas pega uma jaqueta no closet e veste por cima do vestido rosa floral que já usava antes. Pega também todo o material necessário e sua bolsa.

Saímos e vamos até a garagem. Ela observa todos os carros e parece surpresa.

— São todos seus? — pergunta.

— Sim! — digo — São todos nossos. — Ela sorri e balança a cabeça sutilmente, como se estivesse impressionada, mas não acreditasse no que estou falando. Ignoro esse fato.

Perdendo-me Em TiOnde histórias criam vida. Descubra agora