II ENCONTRO - CAPÍTULO 28

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Levamos em torno de vinte minutos para chegarmos ao local e vi que é um cinema

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Levamos em torno de vinte minutos para chegarmos ao local e vi que é um cinema. Ele segura minha mão e me sinto uma adolescente em um passeio com o primeiro namorado... ah é, eu sou uma recém-saída da adolescência e de fato, estou de mãos dadas com o meu primeiro ''namorado'' indo ao cinema pela primeira vez. Tão clichê!

A sessão não é de filmes recentes, mas sim de reprises de filmes clássicos do século XX. Adorei a ideia! É bem diferente.

Ele escolheu um filme chamado ''A Princesa e o Plebeu'', que é um clássico do ano de 1953, na qual conta a história de uma princesa que vai para outro estado se divertir anonimamente e acaba se apaixonando por Joe, um jornalista famoso em Roma. w

O filme passou rapidamente, então, assistimos mais um, só que dessa vez, um de ação. Ele que escolhe novamente e vemos ''Clube da luta'' e de novo, passa voando, mas já está tarde.

Foi bem mais agradável do que imaginei e acho que vai ser bom para mídia nos veem juntos. Vai ser assunto para matéria de fofoca! Eu já deveria estar acostumada.

Chegamos em casa e fico feliz. Eu gostei de sair com ele e nos divertir, mas prefiro quando é só nós dois... não precisamos fingir nada para ninguém, nem responder perguntas ou dar satisfações. O único perigo é que na última semana, qualquer abraço acaba em uma agarração danada... e eu penso que uma hora, o inevitável irá acontecer e só de pensar, o medo me consome. Sim, eu tenho medo... medo e mais algo que não sei explicar. Medo do ato, medo de doer ou eu não saber o que fazer. Ou se ele não gostar e medo de ser rejeitada ou zoada por causa disso. E isso me faz a pessoa mais insegura do mundo e ele... ah! Ele é tão lindo, inteligente, atencioso e até um pouco rude às vezes... e eu? Eu só sou, nada mais que eu.

Eu penso se devo contar para ele que eu nunca... que eu sou virgem!

Mas eu tenho receio da reação dele e tenho medo de que ele se assuste e se afaste, logo agora que eu estou gostando dele... pois eu nunca havia gostado de alguém, ou me apaixonado antes, até conhecê-lo. Não quero quebrar meu coração.

[...]

Chegamos em casa e ele abre a porta para mim, como um legitimo cavalheiro. Mas esse cavalheirismo some, quando ele me empurra contra a porta e me beija.

— Ei! Os seguranças ainda estão aí. — advirto.

— Eles não vão se importar... — me beija — Garanto! — me beija novamente e me suspende, me colocando sentada em uma mesinha de bebidas que há na entrada e uma garrafa acaba caindo e me assusto e sorrio pela surpresa, mas ele ignora e continua a me beijar e tento acompanhar se ritmo. Ele já deve ter feito isso muitas e muitas vezes, para ser tão bom nisso.

Eu já beijei algumas pessoas antes dele! Tudo bem, uma única pessoa e eu tinha quinze anos. Ok, novamente, não foi um beijo de verdade. Foi apenas um selinho rápido..., mas ainda assim, um beijo!

Com ele, eu sinto como se eu estivesse protegida de tudo e me perco totalmente em todas as sensações de meu corpo que jamais sentiu antes. É como se ele soubesse exatamente o que falar, onde tocar, como me olhar... como alguém que lê um manual e sabe exatamente o que fazer comigo. Às vezes, eu nem me reconheço. Eu sei quem sou..., mas quando estou com ele, quem sou eu? Em que ponto eu sou Helena Ferrs? Uma garota que precisou ser forte, porque não tem mãe e tinha que dar conta da barra sozinha, para não ver seu pai e irmão sofrerem na mão de um cretino maluco. E em que ponto eu me torno Helena Jones? Uma esposa frágil que se deixa levar por um par de olhos azuis e perde totalmente os sentidos. Quem sou eu?



 Quem sou eu?

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Perdendo-me Em TiOnde histórias criam vida. Descubra agora