Perdendo-me Em Ti

ME PERCO EM SUA BOCA - CAPÍTULO 29

Puxo seu corpo e o colo o mais próximo do meu. Ela é tão... fascinante! Ela é totalmente diferente das outras. Ela faz eu me sentir vivo novamente.

Seguro suas coxas em minha volta e a levo para o sofá e as coisas sempre esquentam por aqui... literalmente.

Se ela tivesse um terço do tesão que eu sinto, ela já teria tirado essa calcinha e implorado para eu fodê-la tão forte que ficaria sem andar confortavelmente por dias.

— Até quando você vai me torturar assim, hein, garotinha? — pergunto ao pé de seu ouvido e vejo sua pulsação aumentar e sua pele se arrepiar e ela não responde, apenas me cala com um beijo e suas mãos de cada lado da minha face. A beijo forte e minha língua trava uma batalha excitante com a minha e o calor só aumenta. Levanto-me rapidamente e tiro a camisa e ela me encara perplexa.

— O que você está fazendo? — pergunta.

— Tirando a camisa. Não vê? — digo e ela revira os olhos e ela mal perde por esperar quando eu pegá-la — Só está um pouco calor demais.

— Está nevando lá fora! — diz.

— Meu fogo é totalmente diferente. — digo e me livro da camisa, a jogando no centro.

— Hummmmm! — diz e sorri — Ok.

— Vem! — digo e a puxa do sofá para irmos para o quarto. Ela se levanta prontamente e eu a pego no colo e ela sorri divertida pelo gesto incomum. A mão dela está um pouco gelada, mas seu rosto está quente e muito corado. É quase possível enxergar seu sangue circular pela carótida.

A jogo na cama e caio por cima dela e ela pede para eu parar, mas depois, gargalha deliciosamente. Sorri e me encara meiga.

Eu estou tão obcecado por ela, como um desafio que eu preciso ganhar. O melhor dos desafios! Idolatro esse corpo perfeito. Essa boca linda e convidativa. Esses cabelos cheirosos. Essa pele macia. Esses olhos expressivos que me trazem a redenção e a esperança. A encaro por tanto tempo que ela quebra o silêncio, mas não a conexão.

— O que foi? — questiona baixinho, passando a mão por meu rosto — No que você está pensando?

— Você vai fugir se eu contar... garotinha! — digo e sorrio sacana e a beijo novamente. Minhas mãos passeiam por suas pernas e braços, sempre me guiando para os seios e bunda, mas ela sempre dá um jeito antes. Ela beija meu pescoço e o fogo só aumenta — Você é tão... gostosa!

— Ralph?! — há um tom de aviso em sua voz abafada.

— Eu ainda gozo nas calças só por causa de você... — digo — Ah, Helena! Você não perde por esperar... — a beijo novamente com mais fogo e paixão.

— Ralph, espera! — ela diz — Tem algo que precisa saber... tem uma coisa que eu quero... — para e suspira por conta dos beijos na garganta —... uma coisa que eu preciso te contar.

— Depois você conta, amor! — digo e continuo com meus beijos, mas infelizmente, meu telefone toca e eu sou obrigado a atender e para minha tragédia total, não é uma boa notícia.