INOCENTE - CAPÍTULO 47

64.3K 4K 4K
                                    

Ralph me busca no hospital e ele me diz que sua mãe pediu para que ficássemos mais um tempo e eu concordei, contanto que fosse na casa de meus pais

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ralph me busca no hospital e ele me diz que sua mãe pediu para que ficássemos mais um tempo e eu concordei, contanto que fosse na casa de meus pais.

Não nos perguntam muita coisa e eu prefiro assim. Vejo Ralph de segredinho com a mãe e ela me olha e sorri de longe e por que eu tenho a sensação que falam de mim? Vejo que conversam mais uns minutos e ele balança a cabeça em sinal de positivo e subimos para o quarto.
Entramos e eu me sento na cama e ele pega meu casaco, colocando na cadeira.

— Obrigada! — digo.

— Não há pelo que agradecer! — ele diz.

— Há sim! — falo e abaixo a cabeça — Obrigada por ter me salvo na praia outro dia. Obrigada por me defender de seu irmão e obrigada por hoje. Por se importar e me levar ao médico. Eu estava mesmo mal.

— Eu vou cuidar de você sempre, independentemente de qualquer coisa. É minha obrigação! — diz rude e parece bravo — E isso não é totalmente por você, mas por mim também! Não quero problemas ou te que carregar uma doente nas costas. E mesmo não nos dando bem e nos odiando, por culpa sua, eu vou cuidar de você! — diz e como pode ser grosso e fofo quase ao mesmo tempo?

— Uau!  Por um segundo, eu havia me esquecido de quão ogro você é! — digo ofendida — Quer saber?! Eu não quero e não preciso da sua proteção... nem da sua ajuda.

— Não é o que parece, sabia? — pergunta — Sabia que seu amiguinho foi até o hospital? Ah é, ele não é suficiente para te proteger ou cuidar de você.

— Você tem razão! Mas já parou pra pensar que talvez eu não precise de cuidados? — falo rapidamente — Talvez, Richard não seja quem mais me odeia nessa família. — digo — Talvez seja você! E você não tem como me proteger de si mesmo.

— Então você deveria se afastar! — diz e eu me levanto.

— Pela primeira vez em anos, você está certo de algo que fala. — digo e me viro para sair, mas ele segura meu braço e me puxa, fazendo seu braço cercar minha cintura e seu rosto ficar muito próximo ao meu e a tensão se instalou.

— Isso tudo é culpa sua! Se não tivesse aquele moleque... — diz e eu o interrompo.

— Você nunca vai parar de culpar os outros pelas suas merdas? — pergunto, tentando me soltar de seu aperto — Assume o que você fez, droga! — digo e ele me olha furioso, mas faz algo que eu não esperava. Ele olha em meus olhos e me beija. Beija forte e intenso, como quem sente saudades. Um beijo que me tira de órbita e fez perder os sentidos. Me afasto por impulso e ele está ofegante e em um momento de loucura, sem pensar em nada, eu volto para o beijo e sou pressionada contra seu corpo, matando toda essa saudade que queima minha pele.

Ele arranca minha blusa e me empurra contra a parede, me pressionando tanto, que mal consigo respirar e minhas mãos passeiam por suas costas, ombros e rosto, enquanto meus seios pressionam contra seu grande corpo. Meu coração acelera mais, se é que isso é possível, quando ele me puxa em direção a cama e se senta na borda, me fazendo ficar de joelhos enquanto abre o cinto de suas calças e eu imagino o que ele queira que eu faça, mas por algum motivo, talvez o meu olhar, talvez a pressa, ele desiste e me puxa para seu colo e continua a me beijar, apertando minha bunda e me puxando para si, enquanto minha unhas rasga  a pele de seus ombros.
Escuto um barulho do lado de fora do quarto, como um copo sendo quebrados me assusto, caindo em mim.

Perdendo-me Em TiOnde histórias criam vida. Descubra agora