CAPÍTULO 49

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Fui um covarde e fugi como um adolescente, mas não foi por mim, foi por ela! Depois de tantas grosserias, e pressão sem ouvi-la, com tantas ofensas, era o mínimo que eu devia para ela

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Fui um covarde e fugi como um adolescente, mas não foi por mim, foi por ela! Depois de tantas grosserias, e pressão sem ouvi-la, com tantas ofensas, era o mínimo que eu devia para ela. Dormimos em quartos separados e nos vemos apenas nos passeios e é como se tivéssemos voltado para o começo. Amigos!

O mês passou tão rápido que nem percebi e é o dia de voltar. Estamos na frente da casa de seus pais.

— Está nervosa?

— Estou! — diz — E você?

— Não!

— Oh! — diz e entra na casa, já recebendo o olhar de reprovação.

Ela permanece séria e olha todos e eu, observo. Ela se senta no sofá com a maior naturalidade do mundo e quem começa a falar é seu pai.

— Irresponsável! — Henry diz — Que tipo de comportamento foi esse Helena?

— O que eu fiz, papai? — pergunta calma.

— O que você fez? — grita bravo — O QUÊ VOCÊ FEZ? Agiu como uma maluca. Eu sou seu pai, me respeite, respeite nossa casa! O que está acontecendo com você minha filha?

— Chega de sermões, papai! — ela se levanta brava — Entendam de uma vez! Vocês não mandam em mim! Vocês não mandam em minha vida! Eu saio quando eu quero, com quem eu quero e volto quando quero! Por que vocês são assim?

— Porque você é mal saiu das fraldas. — diz Arthur.

— Então eu sou jovem demais pra tomar decisões sobre minha vida, mas não sou para me casar, certo? — grita — Vocês são hipócritas! — diz e se vira em direção a porta, indo para o lado de fora.

— Helena, abaixe o tom! — diz meu sogro — Aonde você pensa que vai?

— Eu vou para casa! — diz e continua andando e eu paro admirado. Nunca a vi desafiando a família tão bravamente.

— Você não vai fazer nada, Ralph? — pergunta minha mãe.

— Vou sim! — digo — Eu vou com ela. Me deem licença. — digo e saio a passos largos para alcançá-la.

— O que foi? — ela pergunta brava, parando no jardim — Vai tentar me impedir também?

— Não. Eu vou com você! — digo e pego sua mão — Vamos para casa! — ela me olha séria e quando ouço os gritos atrás de nós, aceleramos os passos e entramos no carro, sem malas, sem nada e vamos para o aeroporto e pegamos o avião, deixando todos para trás. 



 

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Perdendo-me Em TiOnde histórias criam vida. Descubra agora