CAPÍTULO 53

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Desde criança, sempre tentei apoiar mulheres e amar todas

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Desde criança, sempre tentei apoiar mulheres e amar todas. Qual o empecilho? Alana Nobel.

Aquele projeto de capivara lambida não para de me encarar e não, não é com o deboche e desprezo de sempre, mas sim com raiva. Mas eu não gosto de problemas, muito menos rivalidade, então não a olho de volta e não revido as piadas e indiretas direcionadas a mim.

Infelizmente, não posso evitá-la, já que ainda somos grupos formados. Por mim, eu ficaria o mais longe possível.

— Você está radiante hoje, Helena! Parece feliz. — diz Carla.

— Como não ficar feliz vendo nossa princesa todos os dias? — digo e sorrio para a pequena Isis.

— É só isso mesmo? — pergunta Alana e eu a ignoro totalmente.

A aula acaba e a professora pede para que eu fique na sala e espere um pouco.

Quando todos saem, ela se senta em minha frente e começa a falar:

— Helena, a Srta. Nobel disse a mim que vocês duas estão tendo problemas. E ela quer conversar com você! — diz e eu penso em sair, sem nem ao mesmo dar uma resposta, mas isso não é de meu feitio.

— Eu e Alana temos bem mais que simples problemas, professora! — digo — Mas eu aceito ouvi-la.

A professora sorri e me agradece, pois está fazendo isso de boa vontade. Alana entra e sorri, mas assim que a professora sai, sua máscara de boa moça cai e eu não poderia esperar menos. Sério que eu ainda achei que ela pudesse estar arrependida?

— Então, pequena Helena, vocês transaram?

— Eu não entendi, Alana. — digo calma.

— Vocês se acertaram, não é? — pergunta e por um segundo, sinto pena, pois há tristeza.

— Como sempre sim, Alana. — digo paciente — Mas o que isso interessa para você? Ah, nada! Me dê licença, por favor! — digo e saio da sala. Imagine que talvez, ela poderia ter algo de relevante a dizer, mas era só um monte de questionamentos bobos.

Saio do instituto e vou para o estacionamento e Ralph já está me esperando. Já é quase noite e marcamos de ir em um barzinho que ele gosta.

Chegamos e jantamos em clima de romance e amo ficar assim com ele. Ele é sempre tão atencioso, carinhoso e provocativo em lugares indevidos e por mais que eu fique constrangida, não posso negar que me traz uma sensação de aventura e um fogo que não para. Ralph é a gasolina do meu incêndio!

Saímos da Pub e infelizmente, Alana está aqui fora e vem em nossa direção, cambaleando. Parece bêbada!

— Uau, que coisa mais linda esse casal apaixonado! — Alana diz e vira uma garrafa de vodca na boca.

— Vá para casa, Alana! — Ralph diz e eu permaneço calada.

— Eu sei que você vai voltar pra mim, amor! — ela diz e sorri — Eu sei que assim que você conseguir o que quer, vai abandonar essa aí e vai voltar pra mim.

Perdendo-me Em TiOnde histórias criam vida. Descubra agora