UMA TRAMA DE LIBERDADE - CAPÍTULO 35

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Eu sou mesmo uma imbecil, idiota, que merece sofrer! Fiquei toda a noite acordada e preocupada com ele, dirigi horas para lhe explicar meus complexos e medos, mas ao chegar aqui, revivi uma cena que vi há quase quatro anos atrás

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Eu sou mesmo uma imbecil, idiota, que merece sofrer! Fiquei toda a noite acordada e preocupada com ele, dirigi horas para lhe explicar meus complexos e medos, mas ao chegar aqui, revivi uma cena que vi há quase quatro anos atrás..., mas dessa vez, diferente da outra vez, meu coração doeu e o senti sendo esmagado em meu peito.

Ralph e Alana, juntos! E eu acreditando que aquele idiota cretino gostava de mim. Como eu sou iludida, meu Deus! Que raiva de mim por acreditar que ele me queria, que raiva de mim por isso estar doendo tanto e eu não consegui parar de chorar. Que ódio de mim mesma por nunca ser suficiente e estar aqui sentada no chão do corredor, enquanto os dois estão lá na sala, fazendo sei lá o quê! Eu sou uma estupida! Por que tem que doer tanto? Por que teve que ser com uma colega de classe minha e que me odeia? Por que eu não ouvi os meus extintos primários? Por que eu duvidei de mim mesma e do meu existindo e acreditei nele? Eu estava certa desde o início, ele só queria me usar!

Eu preciso sair daqui. Preciso ficar longe dele e dessa cidade! Isso não pode estar acontecendo... não pode! Enxugo minhas lágrimas e me levanto, saindo pela recepção rapidamente e indo até o carro. Dirijo até em casa e não posso evitar em chorar por todo o caminho e encontro Sebastian na entrada da casa.

— Sebastian, você poderia deixar o carro que meu pai me deu pronto? — peço, ignorando totalmente o fato de ele notar que andei chorando — Eu mesma vou dirigir!

— Está tudo bem, Srta. Jones? — pergunta preocupado.

— Está tudo bem, Sebastian. Obrigada! — digo — E me chame de Helena ou pelo sobrenome de minha família, Ferrs. Eu não sou mais uma Jones! — falo e subo para o quarto.

Pego minha mala e começo a arrumar. Coloco lá apenas o que eu trouxe da casa de minha família, nada além disso. Alguns minutos depois, ouço barulhos na escada e a porta do quarto sendo aberta bruscamente e não me dou ao trabalho de olhar.

— O que pensa que está fazendo? — Ralph me pergunta e a raiva em sua voz nunca foi tão presente e eu não lhe dou resposta e ele grita — CARALHO, O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?

— Por acaso é cego? — pergunto e não tiro meus olhos das roupas, muito menos, paro o que estou fazendo — Não vê que estou arrumando minhas malas?

— E para quê está arrumando as malas? — pergunta irado — Diga! Por que está arrumando as malas?

— Você só faz pergunta idiota quando está nervoso ou é do seu feitio mesmo? — pergunto grossa e irônica — Eu estou indo embora!

— Já vai fugir com o merda do seu amante, traidora? — pergunto e o encaro furiosa.

— Amante? — pergunto chorando de raiva — Não sou eu quem tem um amante, seu cretino mentiroso. Talvez, eu deva ir agora mesmo para deixar a casa livre para você não precisar levar a suas conquistas para o escritório.

Perdendo-me Em TiOnde histórias criam vida. Descubra agora