XVII

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- Andreza, nunca poderia ser de outra forma - beijou-me os olhos o nariz - mas tenho medo, tenho de ser sincero contigo, tenho medo.
-Sam, não serias o homem que és se não tivesses medo, pensa em mim quando te sentires assim, pensa no quanto acredito em ti. - beijei-o devagar, sentindo os seus lábios macios, acariciando os seus cabelos despenteando-lhe os emaranhados como se o quisesse fazer à sua alma, para que descontraísse, agarrou-me forte na cintura, e não sei se foi o cheiro animal que nos circundava, mordeu-me o lábio, beijando-o em seguida.
- Estou muito excitado, não sei se foram essas tuas palavras se a iminência de tudo o que nos vai acontecer, o tempo que vou ficar separado de ti, Andreza, não saberemos quando voltarei - colocou a minha mão sobre as suas calças para eu sentir, o que não conseguia dizer. Eu agarrei na mão dele sem vergonha e coloquei-a por debaixo das minhas saias.
-E eu, simplesmente porque te amo e quero-te com todo o meu ser - sentia-me molhada. Enquanto me olhava nos olhos, mexia-me e eu acariciava-o enquanto lhe dava pequenos beijos espalhados pelo rosto, deitamo-nos de lado voltados um para o outro nunca desviando os nossos olhares, desapertei-lhe os botões das calças, sentindo o seu sexo palpitar dentro da minha mão -.
-ohhhh Andreza, minha vida! - despiu-se como se fosse o dia mais quente do ano e despiu-me peça por peça, beijando, apalpando deixando um rasto de fogo pelo meu corpo - és tudo para mim, serás sempre tudo para mim - e ouvindo a sua respiração alterada no meu ouvido arrepiei-me - estas com frio? - perguntou-me agarrando-me no cabelo.
- Não, estou excitada amor, deixa-me mostrar-te como estou - por cima dele beijei-lhe todo o corpo, lambi-o e ele puxou-me para cima abrindo as minhas pernas sentou-me em cima do seu rosto e eu não sabia bem se ele me lambia se me comia, Agarrei-me com força às paredes dos estábulos e olhei para cima, Hidalgo era a nossa única testemunha e relinchou em consentimento Ri-me.. Sam olhou para cima
-Não estou certo que fosse essa a resposta que estou a querer neste momento.
- Olha amor, Hidalgo aprova o que estamos a fazer aqui. - Sam desviou o rosto para olhar para o seu companheiro e puxou-me para baixo pondo a sua capa por cima de mim.
- shooo cavalo, então? Vai procurar quem te atenda, aqui não há espaço para mais ninguém, intrometido. - abanando a mão para que o cavalo desviasse o focinho. Rimo-nos, Sam colocou uma mão na minha boca - mulher, olha que nos ouvem.
-Ah, Sam ninguém aqui vem, com este frio, vá lá aquece-me, Hidalgo não vai contar para ninguém o que se passar aqui.
-hummm, - já deleitando-se com os meus movimentos por cima dele - não sei, esse cavalo as vezes julgo que só lhe falta falar, Hidalgo - e o cavalo aproximou-se novamente - esta senhora é já praticamente minha esposa, tudo o que aqui vires está praticamente dentro da Lei de Deus e principalmente dentro da Lei dos homens - rindo-se rodou - me para ficar por cima de mim e fizemos amor, algo desconcentrado porque de cada vez que Sam Suspirava mais alto ou eu, Hidalgo relinchava, quem disse que fazer amor não poderia ser um acto de humor também. Mais tarde na noite voltamos para casa a única casa do acampamento, já não havia ninguém nas salas, Sam agarrou-me ao colo e fomos para o nosso quarto, para a nossa cama, amanhã seria a sra Sam Heughan a mulher mais feliz e satisfeita do planeta.

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