XV

66 11 1
                                    

Seria agora a altura ideal Para o congresso, as hostes até estavam animadas, depois de Howe não ter conseguido forçar o exército continental, a entrar em confronto perto de Nova Jersia levou as suas tropas no navio e desembarcou-as na zona norte da baía de Cheasepeake, Washington preparou ações de defesa contra os movimentos de Howe em Brandy wine Creak, mas foi cercado e expulso após várias escaramuças, Howe conseguiu entrar em Filadélfia o exército continental ainda atacou mas sem sucesso e assim fomos obrigados mais uma vez a adiar o congresso e mudamo-nos para Valley Forge para passar o inverno, junto com Washington.
- Não podemos continuar assim, temos de revidar - dizia Sam - até parece que estamos aqui escondidos. - Washington ouvia-o mas não concordava.
-Caro Sam, não estamos escondidos estamos a pensar.
-Com todo o respeito General mas acho que já passamos há muito o tempo de pensar, se não tomarmos uma atitude, ficaremos aqui eternamente.
-Então diga-me Coronel o que acha que devemos fazer? - perguntou-lhe Washington já irado. Levantou-se e começou a andar de um lado para o outro, eu e Imelda estávamos ao fundo da sala, muito quietas a remendar umas roupas e apesar de ter vontade de me meter no assunto em defesa de Sam, pareceu-me que a minha opinião não iria ser bem vinda, dirigi-me para Imelda, - homens, pfuuu - Imelda assentiu mas fez-me sinal para que me calasse. Vi Sam erguer a sua sobrancelha e de lábios cerrados olhou para mim, concordando com Imelda. Mas não consegui, coloquei as roupas de lado dentro do cesto e retorcendo as mãos caminhei até ao meio da sala.
-Vai-me perdoar General, mas tenho de lhe dizer uma coisa. - Washington olhou-me de cima a baixo, era um homem educado, mas naquele momento pareceu-me que ia largar uma obscenidade, abriu a boca mas olhou para Sam que olhou para ele como que a avisá-lo que se me desrespeitasse o caso mudava de figura, estávamos todos exaltados, tentei falar com calma.
-General, o exército está uma salganhada. Perdoe-me mas está, precisamos de organização e entendo que este tempo aqui fará com que se repense estratégias, mas eu tenho uma ideia, se me permite discuti-la consigo.
-Ah senhora, por favor, vai agora ensinar-me a comandar o meu exército? - disse-me irado.
-General, - Sam chamou-o a atenção - porque não a ouve? Andreza já provou mais do que uma vez que é uma mulher consciente. - levantou o dedo na sua frente.
- Bem... senhora as minhas desculpas, diga lá então.. - disse com alguma prepotência. Não liguei, valores mais altos se levantavam e visto Sam ter ficado agradado com a minha ideia e ainda não a ter colocado em prática resolvi eu dar esse passo.
-General, pense comigo, Howe até aqui tem sabido todos os nossos passos, convém pensar porquê, não concorda?
- Prossiga. - com as mãos atrás das costas bamboleando para trás e para a frente, pelo menos olhava para mim.
-Então, não julga que haverá traidores entre nós, espiões dentro do nosso exército que lhe passam as informações? E se nós fizéssemos o mesmo? Porque não colocarmos alguém entre as tropas de Howe,? - nessa altura tinha toda a atenção do General, - eu sei que não temos feito isso, que os ingleses são muito mais manhosos que nós, bem sei que não é de cavalheiros portarem-se assim, mas "se não os consegues vencer junta-te a eles", não é? E talvez agora aqui se pudesse constituir uma organização de espionagem, temos tempo, os homens estão aqui, podemos encontrar mercadores, capitães de navios, pessoas comuns que não merecessem dois olhares por parte de Howe, só precisamos de um homem organizado, honesto e Leal para que os organizasse. - e calei-me.
- Senhora, não me espanta de forma alguma que uma mulher como a senhora tenha chegado a pensar desta forma, Heughan não se apaixonaria por uma mulher sem cérebro, e diga-me senhora quem na sua ideia seria o melhor homem para tal tarefa? Quem se iria expor a tamanho perigo?
- Eu, General - Sam colocou-se a frente de Washington. Eu voluntario-me, para a tarefa.
- Eu pensava que amava o seu marido senhora, já se está a querer ver livre dele? - Washington com um sorriso torto, virou-se para mim e depois para Sam - não de forma alguma - e de um modo até carinhoso pegou na mão de Sam - vejo que a sua senhora é uma mulher de coragem e acredita em si, mas o seu pai matava-me Sam, como posso eu dar uma tarefa de tão grandes perigos ao meu homem mais Leal.?
- Por isso mesmo, George, por eu ser o seu homem mais Leal, o seu amigo, e o que quero para mim é o que quero para si. Sabe que pode contar sempre comigo, dê-me essa honra e eu não falharei. - juntou a sua mão à dele, e eu cheguei-me mais a eles agarrando no braço de Sam.
- Querida Andreza sabe o que me está a pedir? É um risco enorme, eu sei que o ama, mas eu também e não sei de onde você vai tirar tanta coragem para o ver partir numa missão destas. Mas... está bem, concordarei, inicie os preparativos da sua viagem, Sam, leve consigo o homem que quiser, e que Deus o acompanhe. - fez uma vénia e saiu.
Abracei Sam - sei que és o melhor e sei que vais voltar, porque prometeste que nunca me abandonarias. - agarrei-lhe os cabelos pelo pescoço e beijei-o apaixonadamente e ele correspondeu encostando o seu corpo ao meu, deixando-me provar o seu gosto.
- hum hum, meninos por favor já não tenho idade para assistir a beijos desses, já lá vai o tempo... deixem-me sair ou procurem o vosso quarto.. Isso procurem o vosso quarto. - esquecemo-nos completamente de Imelda e com lágrimas nos olhos olhamos para ela a sorrir. Sam pegou-me ao colo e subiu as escadas comigo, não perdendo de vista a minha boca. A rirmos entramos no quarto, mas assim que a porta se fechou nas nossas costas, ficamos sérios a perscrutar o rosto de cada um, com as mãos no meu rosto beijou-me todos os recantos onde os seus olhos pousavam - não queres ver-te livre de mim, pois não?
-Meu amor cada dia sem ti vai ser uma tristeza, cada noite uma tortura, mas sempre na esperança de te ver entrar vitorioso, amo-te!!!
-Há só uma coisa que tens de fazer por mim antes de ir, Andreza. - dizia puxando-me a saia para cima e passando as mãos por cima das meias liga.
-Tudo, diz-me e considera-lo feito. - dizia enquanto passava uma perna na outra para descalçar os sapatos.
-Casa comigo, antes de partir. Não quero sair de Valley sem estarmos casados perante a Lei e Deus. - e já o vestido estava no chão, e o casaco dele também, eu já lhe desabotoava as calças, despimos as camisas, e nus abraçados um ao outro sem qualquer espaço entre nós, pulei para cima dele agarrando-o pela cintura ele agarrou-me pelas nádegas
-Hoje, ou amanhã, quando tu quiseres Sam, nada me fará mais feliz. E beijei-lhe as faces, os olhos, a boca, a sua boca tão linda. Colocou-me em cima da penteadeira, desviou tudo o que lá estava para o chão e sentou-me lá, abriu-me as penas beijando cada uma, e soprou em mim, deixei-me levar, encontrou aquele sitio que nos faz delirar a nós mulheres e chupou-o, lambeu - és doce, tão doce - delirei, abri-me toda para ele rebolando em cima da penteadeira, enquanto me comia literalmente, apalpava-me os seios, ia sentir falta disto, desta loucura onde só ele me sabia levar.
-Ah Sam, como sabes tu fazer estas coisas? - ele riu-se entre as minhas pernas.
-Descobri-as contigo, amor"! - e não falámos mais carregou-me para a cama, entrou em mim devorando-me a carne que pedia por mais e mais, Agarrei-me a ele para não voar, para não me perder, porque julgo que se o fizesse a minha alma vagaria sem rumo pelo espaço.


Onde Tu Fores... IreiOnde histórias criam vida. Descubra agora