/ CAPÍTULO 25 /

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CAP. 25:

- Caramba Laura! Não sabia que você era tão boa com essa lança esquisita - Diz Jonas que também treinava ao meu lado.

- Foi sorte de principiante, e isso daqui é bem mais simples que usar que o revólver - Falo olhando para a lança que seguro na mão esquerda, essa arma lembra um boomerang e também um soco inglês, só que com lâminas super afiadas.

- Então espero que tenha essa sorte se um dia um soldado venha para cima de nós.

Estamos há horas treinando cada vez aparece mais gente querendo ampliar nossos conhecimentos em combate.

Vou em direção a um arco e fecha mecânico, nunca usei um mas me chamou atenção.

O pego e ergo apontado para o alvo... Errei. Ah... Não sei usar isso...

- Ei! - Felipe chega por trás de mim e me ajuda a segurar a arma direito.

- Relaxa docinho, deixa eu te ajudar.

Eu não respondo, ele segura minha cintura e minhas mãos, me dando uma base para... Atirar, no alvo!

Saio de perto dele - Er... Obrigada, Felipe.

- Nada, gatinha... Qualquer coisa me chama. - Ele pega minha mão e pisca um dos seus olhos azuis claros, fico paralisada. Esse garoto é estranho.

***

Depois do treinamento todos nós fomos comer, me sento ao lado de Isa e Jimmi, que comiam silenciosos.

- Oi gente - Digo.

- Oi Laura, vê só, a gente quer falar com você sobre o que aconteceu no treinamento - Fala Jimmi, eu fico confusa.

- Tá bom, o que foi?

- O Gabriel ficou chateado... Com... Você. - Disse Isa

- Ué mas eu não fiz nada. - Falo indignada.

- Você não fez nada, o Felipe fez. Gabriel viu quando vocês se abraçaram. - Explica Jimmi.

- Ah Meu Deus do céu. Ele não me abraçou, ele me ajudou a usar uma arma, eu nem pedi ajuda dele. Ele que é muito sem vergonha, mas fiquei na minha. - Digo.

- Explica isso para ele, porque quando Gabriel viu ele largou o revólver e saiu em direção a sala do sexto ano com uma cara nada boa.

- Tá, eu vou lá. - Saio e ando rápido em direção a sala.

***

Abro a porta e vejo Gabriel olhando para algum lugar aleatório, ele está segurando uma corda pequena. Me sento ao lado dele, Gabriel percebe minha presença mas não olha para mim.

- Terminou de treinar? - Diz irônico.

- Terminei, Jimmi me falou que você tá com raiva de mim. Olha, eu não fiz nada tá, foi Felipe que quis me ajudar eu nem pedi ajuda dele!

- Eu sei que você não fez nada, é que eu não suporto o ver aquele cara perto de você. Laura, ele fica dando encima de você, não percebe?

- Ele é só um menino metido a conquistador, não vai fazer nada. Não tinha necessidade de você ficar assim. - Esclareço.

- Eu não gosto de como ele olha para você. E eu sei que é ridículo esse ciúme meu... - Ele abaixa a cabeça.

- Gabriel olha pra mim - Seguro seu maxilar fazendo ele virar para mim - VOCÊ é meu namorado, só você. Eu nunca faria nada com outra pessoa e não vou deixar ele fazer nada também, certo?

- Certo. - Ele se aproxima de mim segurando meu queixo - Me desculpa.

- Claro... - Com um sussurro ele diz em meu ouvido "Eu não consigo ficar com raiva de você".

Gabriel começa a dar alguns beijos em meu pescoço... Essa sensação permite minhas células ficarem em chamas. Tudo está quente, meu deus.

- Gabriel - O puxo para ficar olhando para ele, nos levantamos sem deixar de nós encarar fixamente.

Quando estamos em pé eu me aproximo e o beijo nessecitadamente.

Ele segura minha cintura e me põe junto ao seu corpo. Não importa quantas vezes ele me beije, a sensação sempre será única.

- Eh.. hum hum... Com licença - Somos interrompidos por Helena.

- Ah oi Helena, aconteceu alguma coisa? - Fala Gabriel sem jeito colocando as mãos no seu cabelo cacheado.

- Sim, um dos celulares que seu pai nos deu e que ficou comigo, está tocando. Achei melhor chamar todos. - Ela estica o braço e mostra o celular, ele vibra e faz um som grave, tem um aviso nele: MENSAGEM DE VÍDEO IMPORTANTE.

CONFINADOS - 1Onde histórias criam vida. Descubra agora