/ CAPÍTULO 21 /

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CAP. 21:

Já se passaram três dias, ainda estamos no super mercado mas  planejamos ir embora o mais rápido possível. Em algum momento a comida vai acabar e não nos sentimos seguros aqui, parece que em qualquer momento a FRM vai aparecer e apontar uma arma nas nossas cabeças.

Estou com um pressentimento ruim, acordo e o dia está nublado. Todos ainda estão dormindo, vou no banheiro do supermercado, um banheiro que está praticamente caindo aos pedaços mas eu não me importo, após um banho, vou até a parte onde colocamos maior parte da comida e vejo Dani sentada em uma cadeira olhando fixamente para uma parede totalmente destruida, pensativa.

Sento ao seu lado, ela vira o rosto para mim.

- Você está bem? - Pergunto e ela assente.

- O que você está olhando? - Ela aponta para os destroços como se tivesse algo lá. - Eu sei, é triste ver tanta destruição, você comeu algo?

Pergunto, mas ela faz que não com a cabeça descontroladamente.

- O que é então? - Ela coloca as duas mãos em formato de circulo em cada um dos seus olhos escuros.

- Tem alguém vigiando a gente, é isso? - Ela faz uma expressão de talvez.

- Ah meu Deus, será que é um soldado? Da FRM? - Ela faz a expressão de dúvida de novo. - A gente tem que avisar a todos, podemos estar em perigo. Obrigada por mostrar.

Eu a abraço e vou correndo avisar a Jimmi e Gabriel que estavam fazendo uma ronda perto do estacionamento.

Chegando lá eles vem em minha direção. - O que aconteceu, Laura?

- Dani... - Digo ofegante - Ela disse que tem alguém nós vigiando. Pela parte destruída do supermercado. Eles sabem.

- Sério? Você tem certeza? - Pergunta Jimmi.

- Acho que sim, ela fez expressões para me dizer.

- Então vamos ter que sair e nos prevenir, ela disse quantos soldados ela viu? - Fala Gabriel.

- Acho que só foi um e se vocês vão eu também vou, não vou aguentar ficar parada. - Afirmo.

Gabriel até tenta não me fazer ir, mas não adianta. Decidimos contar para as outras pessoas do grupo para não causar muito alarde. Eu me preparo para sair com eles, pego dois revólveres, um em cada mão.

Esperamos uma hora para poder ir, chegamos na área onde ficam os destroços.

- Eu vou na frente. - Jimmi diz. Ele vai indo já direção com uma lanterna e uma arma. - Venham.

Seguimos Jimmi, há uma área onde obviamente alguém dormia, mas já foi embora.

- Alguém esteve aqui. - Chegamos mais perto. Avisto um tipo de pendrive no chão, o pego - Olha isso.

Eles veem e se olham - Vamos conectar nos computadores dos caixas do supermercado, talvez tenha algo importante. - Gabriel diz e seguimos para o estacionamento.

***

- Calma a gente vai explicar - Falo para o grupo que não parava de perguntar o porquê de saírmos.

Digo tudo a eles, que parecem chocados.

- E vocês encontraram alguém? - Pergunta Jonas

- Em uma área destruída tinha uma parte onde parecia que alguém havia dormido lá, mas ninguém apareceu - Responde Gabriel.

- Eh, não tinha ninguém, mas tinha algo - Mostro o pen drive dourado para todos.

- O que é isso?! - Pergunta Isa.

- Parece ser um pendrive, nós vamos o conectar no computador dos caixas.

- Mas e se isso explodir ou for armação dos terroristas? - Questiona Marcela. - Eu duvido que um soldado esqueceria isso se não fosse para nos prejudicar.

- Ela tem razão, mas precisamos tentar, existe uma chance disso ser bom para usar contra a FRM - É Helena que fala dessa vez.

- Deixa que eu conecto - Gabriel pega o pendrive da minha mão e vai até um dos computadores, ficamos ao arredor dele esperando algo acontecer.

Depois que alguma dificuldade para ligar o aparelho, ele conecta o pendrive e logo aparece uma pasta escrito: EXTREMAMENTE CONFIDENCIAL.

CONFINADOS - 1Onde histórias criam vida. Descubra agora