Capítulo Trinta e Sete.

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Oi mozamores!
Demorei, mas apareci.
Quero dizer que o livro logo vai entrar na reta final, e prometo que irei pelo menos tentar actualizar de 2 em 2 ou de 3 em 3 dias.
Para não ficarem perdidos.
Dei um salto sim de um mês, mas se acalmem que isso não altera no entendimento de vocês e nem no desenvolvimento da história.
Quero que leiem com atenção e que comentem e curtam mtoooooo.
Amadoro vocês.
Fiquem com Deus
ATÉ LOGO ❤

ESTE CAPÍTULO NÃO ESTÁ REVISADO.

UM MÊS DEPOIS.

*Daniella.

A minha paz havia acabado exatamente quando Aron me ligou -no dia que antecedia ao dia em que Tadeu foi preso- para me dizer.

"Katia fugiu"

E foi exatamente esse ato dela que foi o impulso para Tadeu abri sua maldita boca. Ele contou, ele contou exatamente tudo oque ele e Katherine haviam feito.

Eu lembro que quando eu ouvir, eu vomitei, porque eu senti nojo. Eu nunca havia sentido tanto nojo na minha vida como senti deles dois.

Katia era culpada por tudo, ela sabotou meu carro, Aurora morreu por culpa dela, ela botou fogo na minha casa, ela que nos fez perder tudo. Eu a odiava, eu a odiava demais, por mais que esse sentimento não fosse um tipo de sentimento para se sentir, eu sentia.

Eu a odiava.

Eu lembro que na semana quando descobrimos foi um baque enorme, Guilherme sofreu demais, preciso dizer que ele saiu a noite a procura de Katia para a matar com as próprias mãos. Mas o achamos no túmulo de Aurora.

Eu também chorei, todos choramos, e foi impossível não me culpar.

Segundo Poppy para Gustavo foi difícil saber que a morte da sua esposa -que não era esposa porque o casamento não foi válido- foi causada pela própria irmã. Mas ela também me disse que foi um alívio para ele saber que o filho que Katia esperava não era dele e que claro, nada havia acontecido entre eles.

Por um momento cogitei pedir desculpas para Gustavo, mas foi só por um momento mesmo.

Katia havia fugido, não sabíamos para onde, a Polícia toda estava atrás dela, não sabíamos do que ela era capaz, na verdade sabíamos, mas ela poderia surpreender, ela podia voltar e era exatamente isso que tem sido o responsável pelas minhas noites mal dormidas. Do pais ela não saiu, até porque a Polícia estava monitorando todo o aeroporto

Sorri para o último aluno e suspirei adentrando os portões da escola. Assim que cruzei a porta da sala pegando minhas coisas, Ivete apareceu se escorando no batente da porta e cruzou os braços.

- Espero que depois das férias, sua cara melhore. - Sorri fraco.

Ivete tem sido uma grande amiga, dês de que senti confiança nela o suficiente para contar minha história, ela tem sido uma pessoa maravilhosa comigo.

- Quem sabe...- Disse passando a alça da minha bolsa pelos ombros

Ela assentiu sorrindo e a segui.

Já dentro do carro minha mente me levava a inúmeros pensamentos, eu pensava em tantas coisas que parecia que eu jamais teria paz.

Pensava em como poderia ter evitado a morte de Aurora, pensava em como poderia ter evitado o incêndio, e como turo séria se Katia nunca tivesse aparecido.

- Então...sobre seu pai, oque vai fazer? - Ela perguntou virando uma esquina.

- Eu ainda não sei. - Falei olhando para minhas mãos. - Mas não posso fugir mais, são quase 2 meses, eu preciso saber quem é ele. - Ela assentiu.

- Bom, qualquer coisa estou aqui.- Me olhou rápido e sorriu.

Eu assenti.

O barulho do meu celular tocando preencheu todo carro, o busquei rápido e minha respiração acelerou quando vi o nome de Aron piscar na tela.

- Oi? - Atendi rápida.

- Eu preciso que venha a delegacia. Não, não é sobre Katia, mas te envolve. - Franzi o cenho.

Mas oque era dessa vez?

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Quando eu cheguei na delegacia e desci do carro, Aron não me deu nenhuma conversa, apenas me guiou a uma sala onde tinha uma garotinha de cabelos castanhos grande e franja na testa.

E cá estou eu a exatamente mais de 6 minutos encarando a garotinha que estava encolhida no canto da sala olhando para todos os lados.

Eu a conhecia de algum lugar, era exatamente por isso que estava calada a mais de minutos, porque tentava buscar em meu consciente aquele rostinho.

Arregalei os olhos quando me lembrei que aquela garota era exatamente a mesma menina que ajudei a um tempo atrás.

- A conhece? - Aron refez a pergunta.

Assenti ainda a olhando. Aron suspirou e se escorou no vidro que nós separava da menina.

- Ela foi deixada aqui nesta manhã, a mãe dela a deixou aqui, junto com alguns papéis e disse que ligasse para Daniella Luana Lamarck, porque ela saberia quem era a criança e entenderia.

Encarei Aron sem entender absolutamente nada e umedeci os lábios.

- Olha eu conheço ela, mas isso não quer dizer que eu entenda seja lá oque for para entender - Apontei para a menina - Eu ajudei a mãe dela uma vez, ela me pediu comida e eu dei, eu vi que atrás dela tinha uma menina, não a vi por completo mas eu reconheceria ela se a visse novamente.

- E a mulher que você deu meu lanche? - Ivete perguntou.

Ela tinha me acompanhado a pedido meu. Eu assenti ainda olhando a garota.

- Você a ajudou depois? - Assenti

- Umas 2 a 3 vezes. - Dei de ombros.

- Dani...ela deixou a guarda da menina para você.

Encarei Aron e gargalhei, sim eu gargalhei porque isso não fazia o menor sentido.

- Tudo bem, chega de gracinha.

- Eu não estou brincando. - Ele respondeu e meu sorriso começou a morrer.

Eu recuei um passo para trás e neguei com a cabeça.

- Isso só...só pode ser brincadeira Aron, eu nem conheço ela, eu nem sei quem é ela, não sei nem o nome dela. - Respondi ficando alterada.

Aron suspirou e saiu por 1 minuto e logo voltou com uma folha na mão.

- É você a Daniella Luana Lamarck, até porque esses olhos aqui, só existe uma pessoa que tenha.- Recolhi a folha em minhas mãos e encarei.

Na folha tinha uma penca de coisas escritas, mas eu particularmente foquei na foto que tinha no canto da folha.

Era eu sorrindo, neste dia eu tinha saído com a Poppy e a Agatha, havíamos ido a um food truck e como Poppy é sempre cheia das gracinhas, neste dia ela me arrancou vários sorrisos.

- Ah meu Deus! - Bati a mão na testa.

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A Babá 2 - O Recomeço (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora