Capítulo Vinte e Cinco

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Oi mozamores. Hoje é sábado e estou presenteando vocês com mais um cap. Não esqueçam da interação e dos votos.
Gostaram da nova capa? Me dizem do que acharam.
Mudei porque fiz uma alteração drastica na história, mas sem perde o foco 😊

Boa leitura coisas lindas! Fiquem com Deus ❤

NÃO REVISADO.

*Daniella.

Passava um programa qualquer na TV, o clima continuava o mesmo. Agatha cuidava de Heitor numa tentativa de se distrair e Felipe levou Poppy para sair.

Guilherme estava na cozinha e eu estava perdida em meus pensamentos. A campainha da casa foi tocada e logo Guilherme surgiu para abrir a porta. Ele comprimentou seja lá quem fosse e a pessoa entrou.

- Dani. - Guilherme chamou minha atenção e eu o olhei. - Esse é o Aron Cortez. Ele é o policial que está cuidando do seu caso.

Eu olhei para o homem ao lado de Guilherme e ele estendeu sua mão para mim. Aron tinha olhos castanhos, cabelos pretos e a barba por fazer. Eu apertei a sua mão e sorri fraco para ele.

- Daniella! - Disse meu nome e ele assentiu.

- É um prazer lhe conhecer.

- Bom! Eu vou voltar para a cozinha que preciso fazer o leite do meu filho, fiquem a vontade - E então Guilherme sumiu do nosso campo de visão.

- Fica a vontade - Disse oferecendo o sofá para ele se sentar.

Ele assentiu e se sentou.

- Bom, eu não vou fazer rodeios, ainda não temos total certeza, mas acredito que o incêndio foi doloso. - Arqueei a sobrancelha e paralisei.

Se tudo oque estou vivendo não for o inferno, longe de ser não está.

- Co...como assim? - Pergunto sem entender.

- Daniella, esse caso não iria vir para as minhas mãos. Mas foi você que perdeu uma amiga a alguns meses atrás não foi? - Perguntou e eu assenti - E esse acidente também foi doloso.

Maneei a cabeça para o lado sem entender nada.

- Oque quer dizer com isso? - Perguntei.

- Quero dizer que existe alguém querendo te matar. O carro que a sua amiga usava era seu, era para você está nele, e agora esse incêndio na sua casa.

- Quer dizer que...

- Que existe alguém querendo te matar.

Neguei me levantando enquanto as lágrimas já trilhavam seu caminho por meu rosto.

- Como...como? Eu não faço mal a ninguém, porque querem tanto me matar?

- Não da pra saber oque se passa na cabeça de um psicopata, mas sei que coisa pequena conta para eles, não importa o quão pequena seja, se eles acharem que isso pode atrapalhar alguma coisa, eles já usam isso como um pretexto. - Encarei Ander que me olhava e suspirei - Eu preciso saber de tudo Daniella, de tudo, qualquer coisa que lembrar e que lhe pareça suspeito.

Eu ponderei por alguns minutos e lembrei de Katherine. Mas eu não queria acreditar que Katherine fosse tão ruim assim a ponto de tentar me matar de formas indiretas.

- Existe uma pessoa que, que não gosta de mim. - Disse e voltei a me sentar.

- Me fale mais! - Ele pediu e eu assenti começando a falar.

Eu contei tudo, dês de quando ela chegou, das nossas brigas, da conversa que ouvi dela com Tadeu, que ela confessou ter empurrado Belinda da escada, eu contei absolutamente, inclusive que Katherine não era Katherine e sim Kátia.

Aron escutava tudo atentamente e anotava oque era necessário.

- Você lembra de mais alguma coisa? Alguma coisa estranha que ela tenha te dito antes dos acontecimentos? - Ponderei por alguns minutos até que busquei la no fundo do meu cérebro algo que ela me disse no dia do acidente da Aurora.

- No dia do acidente da Aurora, eu havia falado com ela e quando encerramos a conversa ela me disse: Tenha uma boa viagem - Aron franziu o cenho - Tudo bem pode parecer que não é nada, mas ela nunca havia me dito aquilo e parando para pensar agora, foi bem estranho.

Aron tampou a caneta e guardou o caderninho.

- Vou ver oque posso fazer pela sua proteção e pela proteção dos que estão ao seu redor. Mas sugiro que você se afaste o mais possível dessa mulher. - Ele disse e eu assenti.

Eu já pensava sobre isso mesmo, não por ela, mas por Gustavo, eu já estava querendo sair da clinica para não ter que topar com ele.

- Eu vou indo. Ah, vou precisar do depoimento da sua amiga. Esse é meu número - Ele disse me estendendo um pequeno cartão. - Se lembrar de qualquer mais outra coisa me ligue.

Assenti o levando até a porta

- Se precisar de qualquer coisa não hesite em me ligar, ok? Estou a sua disposição! - Ele disse dando um sorriso e eu assenti.

- Obrigada Aron! - Agradeci e ele deu um sorisso e sumiu do meu campo de visão.

Eu fechei a porta e apoiei minhas costas na mesma pensando em várias coisas.

Em examante tudo, e pensando até onde Katherine iria para me ver mal.

Pensar nisso me fez ter medo, eu começava a enxerga que essa mulher iria muito longe para me prejudicar.

Mais longe do que minha mente podia imaginar.

A Babá 2 - O Recomeço (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora