Cap. 11: Panja & Kimba

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Com a densa chuva desabando sobre as terras do reino, Panja e Kimba observavam a chuva castigas o mundo de maneira raivosa com raios e trovões. Panja estava pensando em Eliza, e de como ele a amava.

- Papai?

- Diga, filho.

- Também pensa na mamãe? - perguntou ele deitando ao lado de Panja.

- Todos os dias, Kimba. Todos os dias.

- Mamãe teria gostado desse lugar.

- Sua mãe adoraria ver o quanto você cresceu. Ela adoraria ver essa sua juba, mas a minha ainda é mais bonita. - sorriu Panja.

- Papai?

- Diga.

- Nós vamos lutar?

- Se for preciso, vamos sim.

- E o Simba?

- Temo que Simba, não nos acompanhe nesta batalha.

- Ele fica parado ali todos os dias. - disse Kimba olhando para a ponta da pedra do rei.

- Desde que seus netos se foram, ele fica sentado ali. Todos os dias...

- O rei e a rainha não tem saído de dentro da pedra.

- Ninguém deveria perder seus filhos dessa forma. E até hoje, ninguém encontrou o corpo de sua filha.

- Eu gostava de brincar com eles. Tumaini era bem divertida.

- Apesar de você já ser mais velho que eles, se dava muito bem com eles. É normal sentir a falta deles.

- Acha que vamos vencer?

- Acho que faremos o melhor, para proteger as terras de Simba e sua família.

- Você e ele se tornaram bons amigos. Não foi?

- Sim. Ele nos recebeu da melhor maneira que pôde, confiou em nós. Devo essa nova vida a ele.

- A chuva está forte demais.

- O tempo anuncia, a chegada de algo muito grande.

- O que seria?

- Uma guerra, talvez. Mas pode ser a chegada de Kion, o filho de Simba.

- Espero que ele chegue logo.

- Eu também. - disse Panja, observando Simba serenamente na chuva.

O Rei Leão: O Leão Branco Na SavanaOnde histórias criam vida. Descubra agora