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5. Se amar - independente dos defeitos. É preciso – para ter uma vida saudável – saber que não há necessidade de ser perfeito, mas sim de saber seus defeitos e lidar com eles. Nem todo defeito é realmente um problema (e se você não se amar, como pode esperar que outra pessoa ame?)

Eu sou o amor.
O amor que é cego, surdo e não mudo.
O amor que fala demais.
Fala durante os filmes, durante as séries e ouvindo música.
O amor que tem opinião pra tudo, menos pro que fazer da vida.
O amor que fala demais, pensa demais, sofre demais, chora demais.
O amor que nunca teve paz.
Que tem o coração que bate rápido demais, a respiração pesada demais, a cabeça agitada demais.
O amor que já se decepcionou, que já te decepcionou.
O amor que sabe como é se sentir vazio, o amor que preenche.
Que enche, que convence, que entende, que se estende.
Até o infinito por quem ele compreende.
O amor que já foi longe demais, e se afogou.
E o mesmo que não se arriscou e sequer molhou os pés.
O amor que não reconheceu uma profundidade.
E o mesmo que pulou de cabeça no raso.
O amor que teve coragem, mas que hoje é covarde.
O amor que grita, e que se cala.
O amor louco, e tímido.
Eu sou o amor que queima, queima da pele até os ossos, até às entranhas.
Sou o amor que não aguenta o frio, que não gosta da incerteza, mas que a tem.
Eu sou o amor que viaja, pra fora do quarto, pra fora da mente, pra fora da caixa.
Eu sou o amor que não vê o amor em si.
Mas que o procura em todos os outros.
O amor que é dramático e chorão.
É, eu sou esse amor.
O amor tempestade.
E por mais que eu tenha medo dela, eu vou chover.
E que só quem ama, se molhe.

Para quem ama e choraOnde histórias criam vida. Descubra agora