Capitulo 07: O encontro.

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Aparentava estar ferido e preso em algo, então Rose tentou se aproximar para ajudá-lo, mas o rugido a assustou. Respirando fundo para acalmar-se, dirigiu-se ao dragão:

— Por favor, deixe-me ajudá-lo.

Ele pareceu se acalmar um pouco, e Rose procurou a razão para ele estar preso ali. Percebeu que estava amarrado a um monte de cordas e, lembrando da espada que segurava, ergueu-a para cortar as cordas. O dragão parecia apavorado por ela ter uma espada, mas quando cortou a corda e o desenrolou, ele se libertou. Erguendo-se, revelou toda a sua imponência: garras grandes, dentes afiados e chifres enormes. O dragão aproximou-se de Rose e reverenciou-a como forma de agradecimento. Era uma criatura tão grande, mas tão majestosa, que Rose sentiu vontade de acariciar sua cabeça. Ao tocá-lo, um desenho estranho apareceu em seu braço, e o mesmo aconteceu no braço do dragão. Ele afastou-se e voou para longe, e a marca em seu braço desapareceu. Olhando ao redor, Rose percebeu que não via mais o castelo.

Desesperada, ela gritou por ajuda, mas não obteve resposta. Ajoelhou-se aos prantos, sentindo-se perdida e desamparada. No meio do choro, não percebeu que a marca em seu braço havia retornado. Um vento surgiu, balançando seus cabelos, e uma voz desconhecida perguntou se ela estava bem. Confusa, Rose olhou ao redor, mas não viu ninguém além do dragão que havia acabado de ajudar.

— Você falou? — perguntou Rose, incrédula.

— Claro, quem mais seria nessa floresta? — respondeu o dragão.

Ela ficou espantada com o que ouvia, mas o dragão explicou que a marca em ambos era a prova da ligação que tinham. Mesmo sem entender completamente, Rose decidiu acreditar nele.

— Eu, espere, para onde vai?! — disse o dragão quando ela começou a andar.

— Para casa, mesmo não lembrando o caminho — respondeu Rose.

— Você não sabe o caminho — insistiu o dragão.

— Foi o que eu disse — retrucou ela.

O dragão se aproximou e ofereceu levá-la para casa. Depois de relutar um pouco, Rose aceitou, agradecendo. Ao subir nas costas do dragão, ela percebeu que ainda não havia se apresentado.

— A propósito, eu sou Rose Lettieri de Erendor — disse ela.

— Eu sou Dragon — respondeu o dragão.

— Que nome único — comentou Rose, tentando fazer uma piada.

— Sim, alteza — respondeu Dragon.

— Não me chame assim, somos amigas agora, certo? — disse Rose.

— Certamente — concordou Dragon.

O dragão e a princesaOnde histórias criam vida. Descubra agora