Capítulo 20: Descoberta

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 Depois de um bom tempo, Rose estava comprando alimentos quando ouviu uma das mulheres comentar:

— Ouvi dizer que declararam guerra contra o reino de Erendor.

— E ainda ouvi que irão fazer um anúncio para explicar o que houve — acrescentou outra mulher.

— E quando será anunciado? — indagou a primeira.

— Hoje — respondeu a segunda.

Os guardas chegaram à praça e um deles anunciou:

— Senhoras e senhores, o rei William anuncia que o reino de Auxizer declarou guerra contra o nosso reino de Erendor.

O povo começou a murmurar e o guarda prosseguiu:

— O rei exige que o cavaleiro de dragão se apresente ao rei ou ao campo de batalha para lutar a favor do nosso reino, evitando assim uma maior desgraça sobre o povo.

Após o anúncio, o povo se dispersou, os guardas saíram, e Rose foi embora para casa.

Ela explicou a situação para Dragon e disse:

— Seu pai quer que nós lutemos no lugar dos soldados, para evitar o derramamento de sangue de milhares de pessoas.

— De certa forma eu o entendo, mas ele decidiu sem sequer saber se o cavaleiro de dragão concorda, neste caso eu — respondeu Dragon.

— Mas nós iremos? — perguntou Rose.

— Se você estiver disposta, tudo bem — concordou Dragon.

— Se é pelo bem do povo, então vamos — decidiu Rose.

— Mas antes de tudo, precisamos treinar. Posso saber o básico de esgrima, mas não passei anos treinando ao nível dos melhores guerreiros — explicou Rose.

Dragon concordou. No dia seguinte, eles treinaram e treinaram. Mais tarde, Rose e Dragon foram para o castelo, e do alto, Rose atirou uma flecha com uma carta que parou na parede perto dos guardas. Depois, voltaram para casa.

Quando Rose entrou em casa, foi surpreendida por João.

— O que faz aqui? — questionou Rose (Ivan).

— Bela casa que você tem, não acha? — respondeu João.

— Como chegou até aqui? — indagou Rose (Ivan).

— Deveria tomar mais cuidado ao retornar para casa se não quiser que outras pessoas invadam sua casa — alertou João.

Rose percebeu que deveria ter sido mais cautelosa. Ela viu algumas de suas coisas em um canto.

— Posso ficar aqui por alguns dias? — pediu João.

Rose ponderou e concordou, pois ele se ofereceu para cozinhar.

— Tudo bem — respondeu ela.

Mais tarde, João arrumou um lugar para ficar nos fundos da casa. De noite, enquanto João ainda dormia, Rose foi tomar um banho.

Tranquilamente banhada, sentiu a asa de Dragon a cobrir e ouviu:

— Ivan te vil — disse Dragon.

— Obrigada, Dragon — respondeu Rose por telepatia.

Depois de se vestir, João se aproximou dela.

— Você é mulher? — perguntou ele.

— Sempre fui mulher — respondeu Rose.

— Por que você escondeu isso? — indagou João.

— Porque só sendo homem para ser respeitado! — explicou Rose.

— Por que não me disse? — questionou João.

— Porque eu mal te conhecia, como eu teria que confiar em você? Além disso, eu ainda acho que João não é seu nome verdadeiro! — retrucou Rose.

Ele pareceu irritado. Rose preferiu ir para fora.

— Então quem é você? — insistiu João.

— Não quero falar — disse Rose.

— É porque você não tira a capa? — questionou ele.

— Por motivo de segurança — explicou Rose.

— E sua família? — perguntou João.

— Saí de casa por problemas pessoais. E a sua família? — respondeu Rose.

— Eu disse a eles que iria fazer uma viagem longa — disse João.

Ele contou algumas coisas engraçadas sobre suas viagens. Rose começou a perceber melhor como ele era, o que a encantou um pouco.

Os dias passaram e a batalha se aproximava. Seu treinamento era secreto, e sempre que Rose voltava para casa, João não estava. No dia seguinte, ele a convidou para passear em um bosque sem os dragões. O lugar era lindo, e eles brincaram como crianças. Quando João caiu sobre Rose, eles se olharam e, de repente, ele a beijou.

Depois desse momento, sentaram-se e conversaram mais. Rose acabou revelando sua idade e João a dele. Eles continuaram conversando e se beijando, como um casal apaixonado.

O dragão e a princesaOnde histórias criam vida. Descubra agora