Capítulo 18: Um desconhecido

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No dia seguinte, ela preparou uma forma de levar os vasos para a aldeia. Lá, arrumou um lugar para vender os vasos. Pessoas passavam por ali, olhavam e não davam a mínima importância. Mas quando uma mulher viu os vasos, ela se encantou por um e disse:

— Que lindo trabalho que você fez, quanto custa?

— Três moedas de ouro.

— Infelizmente não tenho três moedas de ouro.

— Ah! Perdão, eu comecei a trabalhar hoje então calculei errado. 4 moedas de prata.

— Entendo, 4 moedas de prata é um preço bastante alto, mas é pelo trabalho manual e tem ainda os impostos.

Ela ficou tão feliz, recebeu quatro moedas de prata em troca do vaso. Com isso, outras mulheres se aproximaram e compraram até acabar. Enfim, encerrou o dia de vendas, comprou alimentos, e foi com a intenção de ir para casa, mas uma movimentação estranha a parou. Ouvia murmúrios e perguntou a umas mulheres:

— O que se passa?

Uma delas disse:

— O rei está procurando a princesa que fugiu ontem. Então os guardas estão vasculhando todos os cantos da aldeia.

— Compreendo.

Agradeceu pela informação e se afastou dali. Em casa, fez alguns vasos, decorou e Dragon os secou. Em seguida, foi patrulhar com a Dragon.

Rumo às montanhas, deparou-se com um cavaleiro de dragão. Seu primeiro contato não foi muito agradável. Ele disparou flechas em sua direção, uma flecha pegou em Dragon. Ela desceu rapidamente para o chão. No chão, ela reclamava de dor na asa, com isso ela também sentiu sua dor, não sabia como mas quando colocou sua mão em sua ferida ela curou rapidamente. Dragon disse:

— Obrigada Rose.

— D-de nada.

Apesar de não ter entendido. O outro cavaleiro de dragão as seguiu e continuou a atirar flechas, se protegeram em baixo das árvores e disse para Dragon no pensamento "Vamos fazer como treinamos" se separaram, ela andava com arco e flecha também. Prepararam uma emboscada para ele.

Quando ele pousou e desceu do seu dragão e se separaram. Quando ele estava sozinho, atirou uma flecha em sua direção, e se escondeu novamente. Atirou novamente, mas ele desviou e foi para a direção certa que ela queria, caiu na armadilha, seu arco e flecha caíram no chão. Ele ficou pendurado nas cordas, chamou seu dragão, ele veio e caiu em uma armadilha, Dragon ficou observando e veio a ela.

Ela perguntou com uma voz diferente e apontando para ele o arco e flecha:

— O que faz aqui?

— Não te interessa. Solte a mim e o meu dragão!

— Soltarei quando me disser o que faz aqui.

— Estou em uma missão de explorar novos territórios. Agora me solte.

A resposta não era muito convincente, mas também não tinha muitos motivos para prendê-lo. Ela atirou uma flecha na corda que se cortou e ele caiu no chão. Seu dragão foi solto também. Ele disse:

— Quem é você?

Não podia dizer o seu verdadeiro nome para ele e não podia confiar nele.

— Ivan.

Ela disse este nome como disfarce, mas ainda com a flecha apontada para ele.

Ele disse:

— Foi bom te conhecer Ivan, da próxima não será assim.

Ele foi embora e não disse o nome dele, ficou indignada com tamanha ignorância dele, esperou por um tempo, e retornou para sua casa.

Na aldeia, vendeu todos os vasos, arrecadou o bastante para se alimentar por dois dias. Contudo sua alegria foi embora em pouco tempo, um dos guardas parou em sua frente e disse:

— Boa tarde senhorita, por acaso não viu uma mulher jovem, com roupa nobre, cabelos pretos e olhos castanhos?

— Não vi meu senhor.

Ele a descreveu sem tê-la conhecido, estranho. Virou suas costas, arrumou sua barraca e sua pulseira de ouro caiu, virou as costas e viu o mesmo guarda com sua pulseira e disse:

— Mas esta pulseira é da princesa Rose.

Seu coração disparou, seu disfarce foi descoberto. Ele disse:

— Onde achou esta pulseira?

— Na saída da aldeia.

Apontou para uma saída que levava para fora da aldeia. Ele disse:

— Ficarei com a pulseira pois pertence a um membro da família real.

Ele foi em direção à saída. Seu coração pôde relaxar um pouco, mas ficou com uma dúvida, como ele sabia que a pulseira pertencia a ela (a princesa Rose)?. Arrumou suas coisas e foi embora.

No caminho para casa, teve que tomar cuidado para chegar até a caverna. Como de costume, fez alguns vasos, decorou e Dragon os secou. Tomou um banho, preparou sua comida e dormiu.

O dragão e a princesaOnde histórias criam vida. Descubra agora