ALEC
— Faça isso de novo e prometo que quebrarei sua mão — declarei, fazendo-a puxar a mão bruscamente e se afastar.
— Ela me humilhou — criticou com raiva. Olhei para a porta, mas não encontrei ninguém. Posso ver o estrago na parede e a força que seu corpo fraco se chocou. Ela estava sangrando.
— E você fez o mesmo com ela — apontei, deixando-a em silêncio. — Se ainda não sabe como se controlar, apenas fique de boca fechada — apontei, encarando seus olhos vermelhos. Ela lambeu os lábios pintados e me analisou com irritação.
— Você ainda vai defende-la? — rebateu, deixando cada músculo do meu corpo tenso. — Mesmos depois do que ela fez? — cuspiu e me aproximei rapidamente, fazendo-a recuar nervosa.
— Você não tem nenhum direito de falar sobre isso — segurei seu rosto, posso sentir seu maxilar endurecer. — Isso é entre ela e eu, então cale a porra da boca. — Ela fugiu do meu toque em um movimente brusco. Sentei-me na cadeira giratória, analisando-a passar os dedos entre os cabelos loiros.
— Desculpe-me — murmurou.
— O que? — questionei, fazendo-a me olhar. De vagar ela se aproximou, levantou o vestido e sentou em meu colo.
— Desculpe-me — falou devagar, sustentando meu olhar. Não fechei os olhos quando ela se inclinou e tocou meus lábios com os seus. Ela tinha gosto de vinho e seu perfume era forte. — Desculpe-me — sussurrou conta minha pele, seus beijos desceram pelo meu maxilar, caminhando até o pescoço. Sento suas mãos na minha camisa, acariciando meu corpo, desabotoando cada botão lentamente. — Vamos apenas esquecer isso — disse ela, lambendo minha clavícula. Porém, tudo que eu conseguia pensar era como a Lia estava diferente, mais magra, pequena e frágil. Até o seu cheiro estava diferente e isso me incomodava. Deixava-me com raiva. Ela nunca deveria ter voltado. Eu dei uma segunda chance a ela, contanto que ela ficasse bem longe de mim. Mas agora ela está de volta. Com seu jeito de olhar perfeitos, seus cabelos negros como a noite e seus lábios cheios. Era evidente que ela não estava se alimentando. Porém, mesmo que eu odiasse admitir, ela ainda continuava bonita. — Você está me ouvindo? — A voz de Karen chamou a minha atenção. Encarei seus lábios pintados de vermelho.
— Tire o vestido — mandei, fazendo-a sorrir. Karen levantou, abrindo o zíper do seu vestido e deixando-o cair no chão. Ela não usava nada por baixo, o que me permitiu ver seus mamilos rosados e sua intimidade lisa. Karen sentou novamente em meu colo, me permitindo tocar sua pele macia. Ela fecha os olhos e a ouço suspirar de leve.
— Isso! — Ela gemeu quando meus dedos tocaram a umidade entre suas pernas. Ela se contorceu, se abrindo mais para mim. Com calma, acariciei ela com cuidado, sentindo seus grandes lábios e sua entrada molhada. Seu cheiro invadiu meus sentidos e foi frustrante como aquilo mal me excitou. — Tristen — chamou, quando enfiei dois dedos dentro dela. Karen segurou meus ombros com força, cravando as unhas em minha pele. Ela moveu os quadris, fazendo pequenos círculos enquanto meus dedos entravam e saiam. — Devagar — ela pediu, respirando com força. Parei os movimentos e deixei sua intimidade, ela abriu os olhos rapidamente. — Desculpe — ela segurou meu pulso, olhando-me com ansiedade. — Você pode fazer do jeito que quiser, eu gosto assim também — contou, com a voz irregular.
— Deite-se na mesa — mandei com calma. Karen sorriu com empolgação. Observei ela abrir espaço na mesa e me olhar com expectativa e excitação. Meu olhar correu para suas pernas abertas, para seus lábios escuros e completamente lisos. Retirei a camisa, jogando-a na cadeira e abri a calça negra. Karen umedeceu os lábios enquanto me analisava. — Deite-se — falei outra vez. Karen deitou, fazendo seus cabelos dourados se espalharem na madeira. Peguei seus pés, colocando na beira da mesa e separando seus joelhos.
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Proibida
Vampire[ CONTINUAÇÃO DO LIVRO INTOCADA] Passaram-se quase três anos desde a morte de Belledisse e a libertação de Lia. Muita coisa havia mudado nesse curto espaço de tempo para a bruxa. Lia não é mais a garota ingênua e cega. Ela conheceu o mundo e aprende...