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“É costume de um tolo, quando erra, queixar-se dos outros. É costume de um sábio queixar-se de si mesmo”

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A sala era escura e também as vezes luzes vermelhas passeavam de um lado a outro, nunca tinha visto essas coisas brilhantes e flutuantes, eles tinham saído me deixando lá dentro em completo tédio, tomare que não demore muito quero brincar bastante com eles antes de começar a pegar pesado, respirei fundo escutando passos vindo do corredor, olhei para a porta vendo suas sombras dançarem com as luzes, sorri ao vê tantas pessoas paradas na porta da prisão onde estava. A porta foi aberta e apareceu mais ou menos cinco pessoas junto com cinco pessoas, em sua mão estava com um chicote com ganchos afiados, respirei fundo ao vê aquele instrumento de tortura em sua mão, aquilo feriu a metade ou parcialmente meu corpo, respirei fundo e depois olhei para ela e aquilo não era necessário, iria responder qualquer pergunta que a bruxinha fizer...sem agressão e claro.

Ela se aproximou e bateu a mão no interruptor ligando a luz, fechei meus olhos e escutei aquelas pessoas que estava com ela se aproximar, respirei fundo ao sente meus braços serem puxados para trás com brutalidade, sente as mãos em meus cabelos puxando meus cabelos com força para trás.

- Não precisa disso, eu posso te contar tudo sem precisar de força! - Digo abrindo um olho, sorrindo para ela.

- E bom, não quero usar isso. Sei como isso dói! - Diz olhando o chicote.

- Então começe, ainda tenho que ir embora. Tenho muitas empresas e muitos vampiros para evitar que façam merdas! - Digo olhando para baixo e depois para ela.

- Primeiro, qual é seu nome? Onde nasceu? E a data do seu nascimento, temos que fazer seu registro! - Diz se sentando e abrindo um livro enorme sobre seu colo.

- Eu não estou ai bruxinha, não vai achar meu registro! - Digo sorrindo.

- Como não está? Todos os vampiros foram forçados a fazer o registro, como você não fez? - Pergunta me olhando assustada.

- Porque eu sou a segunda criadora dos milhares de vampiros existentes, prazer Fox Pazollo Spade, minha idade? É a mais antiga do mundo e não sei da minha data de nascimento! - Digo sorrindo e a observando.

- Isso é impossível, a trindade vampira sumiu a muito tempo, alguns até mesmo provaram a morte de todas vocês. Eu quero que prove o que está dizendo, agora! - Diz pegando o chicote e se levantando derrubando a cadeira, olhei em seus olhos vendo que pelo menos ela merece vê eles.

- Sabe o que nós difere dos outros? O sol não nos machuca como machuca a muitos, sofremos muito para simplesmente nós acostumar ao mundo e aos seres humanos, e isso resultou na cor diferente dos olhos e também das presas. Até a orelha mudou assim como a lingua, e como nunca tiveram uma demonstração dos nossos rostos, poderei mostrar agora já que você mostrou ser a única pessoa confiável para vê, peço que guarde meu segredo! - Digo abrindo meus olhos, e sorrindo fazendo com o que minhas presas ficassem a mostra.

- Isso é impossível...

Meu olho era completamente vermelho, era a cor do sangue do corpo do ser humano, mas a esclera era completamente negra como um céu completamente raivoso, saia rachaduras dos meus olhos e iam até perto do meu nariz, minhas presas eram grandes e bem pontudas assim como todos meus outros dentes, meu ouvido começou a se esticar e a ficar pontudo na ponta, parecia orelha de fadas mas era bem diferente do de uma simples frases. Pisquei meu olho esquerdo mostrando a lingua, era parecida como uma de morcego mas como fui torturada muitas vezes, ela foi bifurcada sem minha permissão então elas eram lindas, as pessoas que me seguravam se afastaram e me olharam como se tivesse vendo uma deusa em sua frente, a bruxinha se aproximou devagar ficando bem perto do meu rosto, o jeito que ela me olhava fez meu coração se apertar um pouco.

Seus olhos estavam brilhantes enquanto me olhavam, ela levantou sua mão esquerda e pegou com cuidado em minha orelha, da orelha passou em meu rosto onde as rachaduras estavam subindo até ficar perto do meu olho, ela me olhava no fundo dos meus olhos sem ao menos demonstrar medo ou surpresa, mais sim grande curiosidade, seu coração estava batendo muito rápido e sua mão tremia sobre meu rosto, meu corpo simplesmente agiu sozinho pegando em sua mão. Ela se assustou mas meus dedos fazia movimentos circulares em sua mão, isso deve ser os humanos dizem ser reconfortar o coração de uma pessoa, aos poucos seu coração foi voltando ao normal e suas mãos pararam de tremer, ela sorrio enquanto dava um passo timido para trás.

- Eu sabia! Desde de meus olhos caíram sobre você, vê que era diferente! - Diz aquela mulher dos cabelos curtos.

- Senhora Sharon, por favor não a machuque ela é a segunda divin...

- Eu sei o que ela é, a muitos anos atrás dei de cara com a terceira divindade, o maldito simplesmente sumiu! - Diz apertando os pulsos com raiva.

- Maldito? Sinto informar mas a trindade vampirica e formada por mulheres, Ursula. Deve ter se encontrado com Ursula, ela sempre teve um jeito masculino e é ótima para trapacear! - Digo passando a mão em minha nuca.

- Então ela mentiu para mim, e me usou como se eu não fosse nada, graças a ela perde meu posto como diretora do Conselho. Ela pegou um artefato importante, ela disse que era para simplesmente verificar e decifrar, mas descobrir que era apenas para recussitar alguém!

- A pedra da guerreira mãe? Aquela pedra não tem essa finalidade, mas e bastante preciosa e também cara no mercado humano. Na altura do campeonato ele foi vendida!

- Aquele...Aquela. você sabe onde ela está? Me conte agora onde está, preciso me vingar e também perguntar porque fez aquilo comigo! - Diz ela pulando em cima de mim, me pegando pelo colarinho e me sacudindo para frente e depois para trás, da esquerda para direita.

- Calma eu vou falar, tem sorte que ela ta me devendo e ia cobrar dela justamente o que me deve, e posso te ajudar a se vingar daquela vigarista! - Digo sorrindo imaginando pegar ela de surpresa, e como ela irá apanhar e sofrer nas mãos de Sharon.

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