👽13👽

98 10 6
                                    

A vida tanto lhe pode dar o melhor como o pior, mas é você quem escolhe aquilo que vai permanecer ou ficar para trás.

👽👄👽👄👽👄👽👄👽👄👽👄👽

Ele passou o caminho inteiro me enchendo o saco para ligar para sua irmã, eu acabei gritando com o mesmo já que estava perdendo minha paciência com aquela história toda, ele ficou calado e pegou seu celular e então passou o caminho inteiro calado, então parei na minha casa de campo que a muito tempo está parada e sem receber visitas, então peguei uma chave e abre a porta da casa de campo. Dei espaço para Kairon passar mas ele simplesmente me ignorou e entrou pisando forte, fechei a porta e a tranquei colocando a chave no chaveiro enquanto ia até as janelas e as fechava, fiz isso com todas as janelas tanto as de cima e as debaixo, me sentei no sofá olhando para a lareira pensando no que faria, com certeza deve ser aquele grupo de rebeldes que está fazendo isso.

Me permitir relaxar um pouco mas estava preocupado com Sebastian que não estava falando comigo e se trancou no quarto, as horas foi se passando e eu não conseguia chegar a uma resposta ou um plano, estava começando a planejar uma saida daqui para outro lugar mas voltar para o Conselho eu simplesmente não quero, aquele lugar e muito doentio e também me causa algo ruim no peito, então prefito evitar colocar meus pés lá. Me levantei subindo as escadas e indo até o quarto de Sebastian, então parei na porta e iria chamar por ele até escutar ele conversando com alguém, então me afastei e desce as escadas olhando a despensa vendo que não tinha comida, peguei a chave do meu carro e deixo um bilhete dizendo onde eu tinha ido além de outros conselhos como não sair de casa, sai vendo que não chovia mais somente o céu que estava escuro demais.

As estradas estavam como uma estranha neblina tampando a vista, então diminui ainda mais a velo cidade, a cada  curva via carros passar em alta velocidade, esses jovens esquecem que a pista assim é um grande perigo, assim que cheguei no mercado sai sentindo um frio horrível batendo em meu corpo, maldita hora que tinha esquecido minha blusa de frio, então corre em direção as coisas que iria comparar. Peguei tudo que precisava e então fui até o caixa, olhei para os lados vendo que não tinha quase ninguém, estranho coloquei minhas coisas sobre as esteira e continuei a olhar em volta, respirei fundo notando quão paranoica estava sendo, melhor achar que aquilo que aconteceu lá ficara somente lá e em lugar nenhum que eu for.

- Boa noite, tempo bom não é? Friozinho maravilhoso! - Diz a mulher passando minhas coisas.

- Boa noite, sim. Frio bom! - Digo a observando e depois continuei a colocar minhas coisas na esteira.

- E muita coisa, como irá comer tudo isso sozinha? - Pergunta me olhando.

- Tenho um grande buraco no estômago, então consigo comer tudo isso em questão de dias! - Digo a olhando.

- Entendo. Tome cuidado com a pista, vê relatos de acidentes de carros horríveis. O total deu 530!

Dei a quantia certa então coloquei tudo nas sacolas e sai sem pegar nada, andei até o carro passando meu pé em baixo do porta-malas, a porta foi aberta e coloquei as coisas com cuidado lá dentro, fechei o porta malas e olhei para trás e depois para os lados, entrei em meu carro e sai dali em alta velocidade esquecendo do limite de velocidade, então quando estava me aproximando de casa vê varios carros parados. Então frei bruscamente e virei o volante com tudo para o lado esquerdo, fazendo o carro derrapar na pista e parar de lado na pista, realmente essas pessoas não desiste de me enfrentar ou acabar com meu sossego em minha cidade, chutei a porta com força lançando ela bem longe, olhei para o espelho vendo que meus olhos ja estavam ativos, respiro fundo e sai de dentro do carro olhando para eles.

Todos estavam na parte da frente do carro, estavam com barras de ferro, tacos de beisebol envoltos de arames farpados, respirei fundo e cruzei meus braços e olhei para cada um deles, eu não queria me soltar ou muito menos machucar alguém, apenas queria viver minha vida sem ter que brigar ou matar pessoas, passei anos tentanto viver tranquilamente entre os humanos mas esses estão começando a me irritar.

- Víbora, víbora, víbora. Achou que ia se esconder da gente? Aberrações como você estamos acostumados a receber denúncias todos os dias! - Diz um deles, um baixinho gordinho que conheço bem.

- Tinha que ser você diante desses idiotas, a surra no ano passado não ajudou a você se por no seu lugar não é mesmo? Então, justo hoje quer apanhar novamente! - Digo e começo a rir.

- Quem vai apanhar aqui é você, ou quer ele bem? - Pergunta apontando a faca na direção de outro capanga, esse segurava Sebastian.

- Vai se arrepender disso, agora não vou me segurar mais, cansei de poupar a vida de pessoas como você! - Digo socando a lateral do carro jogando ele para o canteiro.

- Isso não me assusta, esse showzinho de raiva ou essa mágica inútil que você usa para lançar as coisas para longe, gosta de se amostrar não é mesmo? Vamos vê até onde irá com essa brincadeira!

Usei a velocidade para pegar ele pelo pescoço, aperto seu pescoço com força e olhando no fundo dos seus olhos, mostrando realmente o que eu era e o que meu passado esconde, mostrei a ele tudo que eu sente e a dor que eu sente a cada tortura, soltei ele no chão assistindo ele se contorcer e gritar de dor, seus capangas ficaram parados observando o que estava acontecendo com ele, então deixei ele lá agoniando e fui em direção aquele que está segurando Sebastian. Mas antes de chegar nele um dos capangas veio em minha direção com um taco de beisebol, respirei fundo e ele levantou aquilo e tenta bater aquilo em mim, apenas coloquei meu braço na frente e vê ele se quebrar inteiro, peguei ele e o segurei pela blusa o jogando por cima do meu ombro.

A Primeira De Todos! Onde histórias criam vida. Descubra agora