38° Capítulo..

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Bruno narrando

Paro o carro em frente ao prédio da Giovanna é claro que não iam deixar um bêbado entrar no prédio sem nenhuma autorização, por isso faço uma manobra indo ao estacionamento de baixo o segurança estava acordado, enrolo uma história qualquer que ele parece acreditar e entro no prédio, vou das escadas para que não me vejam, ok  isso foi uma má ideia porque subir 13 andares não é o meu forte, abro a porta que vai dar as portas dos apartamentos, ando lentamente porque nem sabia quem iria atender, se é que iriam atender, tropeço um pouco nos meus pés e sorriu um pouco, paro em frente a porta e toco a campainha, espero um tempo até que baixo a cabeça desistindo da ideia

—Ela deve estar com o idiota do Willy - digo e ouço a porta ser aberta revelando Giovanna extremamente linda, depois dai não me lembro de mais nada...

Giovanna narrando

—Bruno... - digo com a voz tremula e dou um passo para trás.

—Oi querida - disse rindo e eu revirei os olhos

—Bruno, o que você esta fazendo aqui a uma hora dessas nesse estado? - cruzo os braços vendo visivelmente que ele estava bêbado.

—Não importa a hora importa como eu estou como meu coração ta - ele cospe as palavras —Como você foi capaz querida de dormir com ele várias vezes e me esfregar isso na cara - o olho confusa, e furiosa ele estava falando muito alto eu não queria que os vizinhos reclamem —Não me olha assim como se você não soubesse do que eu estou falando você veio com a mesma roupa no dia seguinte aquele dia, como você foi capaz de dar seu corpo a ele ele nem gosta de você ele só quer sua boceta e você sabe disso, você é a prostituta dele você da a boceta e ele te da um dinheiro a mais no final do mês é isso não é, eu te amo Giovanna e mesmo que eu durma com várias é você que eu quero, mais você você despreza meu amor dormindo com aquele filho da puta, você machuca meu coração, eu ainda não acredito que ele te abraçou a noite toda enquanto você dormia nua, eu ainda não acredito que ele despiu você e te ouviu gemer de amor mais cedo que eu - Eu não sei se fico feliz por nosso amor ser recíproco ou furiosa por ele estar me ofendendo.

—Eu não sou prostituta dele - sinto lágrimas nos meus olhos.

—Não chora garota - ele pos sua mão na minha bochecha acariciando a —Minha intensão aqui não é essa, só me fala você gosta tanto de mim como eu gosto de ti? - ele fala baixo e sinto meu coração derreter.

—Bruno... - digo sorrindo mais meu sorriso desfaz se quando o vejo desmaiar "porra logo agora".

—"Homem pesado" - digo pondo meus braços por baixo das suas axilas e o puxo pelo corredor, estilo filme de terror

Filha o que aconteceu? - perguntou minha mãe

—"Dona Mônica você nunca dorme" - pensei

—E o carteiro - digo a primeiro coisa que me vem a cabeça e Bato minha testa por ser tão idiota

—A essa hora? - perguntou

—Sim! Aff esses carteiros de hoje não tem respeito com ninguém, mas boa noite mãe te amo - digo o puxando lentamente para meu quarto

—Boa noite filha - disse e eu abri a porta do meu quarto, arrasto ele até minha cama e o deixo na minha cama, dou a volta pela cama e intorto meu rosto vendo que ele é alto demais para minha cama, subo na cama e tiro seu moletom

—Pela menos teve a decência de por interior - digo vendo que ele pos uma interior, dou costas para ele  tirando suas meias e seus chinelos, respiro fundo indo cobrir ele com o lençol ligo o ar condicionado e deixo o edredom nos meus pés para caso de esfriar de noite entro no lençol que ele estava dormindo, fecho os olhos e sinto sua mão envolver minha cintura, sorriu com seu toque e adormeço

(...)

Acordo mas continuou com os olhos fechados até que sinto braços rodeando minha cintura, abro os olhos assustada e solto um gritinho, vejo que é só o Bruno que se remexe um pouco e fala algo, ele pega o ar um pouco até que agarra a minha cintura me fazendo eu olhar para ele, ele entrelaça as mãos na minha cintura, fico encarando ele, as suas olheiras deixavam claro que ele não dormia bem faz tempo, o seu cabelo meio baguncado, a "conversa" de ontem tinha me deixado de coração mole, mas aquilo não significa que eu tenha o perdoado só estava a espera dele acordar para esclarecer as coisas, levo a minha mão e levanto até seu cabelo mas logo me repreendo ele podia acordar e pensar outras coisas, sinto seu ronco baixo na minha cabeça e riu fechando os olhos dormindo novamente

Bruno narrando

Estava num sitio escuro estava dormindo mas não sonhando ate que ouço um gritinho tento ver o que é mas estou cansado demais por isso mexo me um pouco, mas espera a almofada caiu!

—Porra onde você ta almofada - digo ou penso começo a pegar o ar tentando encontrar a almofada maldita, até que a encontro a abraço, ela estava estranha, tudo estava estranho até a cama estava mais macia espera eu estou sonhando

—Vamos dormir porra eu to cansado - disse meu subconsciente e eu apaguei

(...)

Giovanna narrando

Acordo vendo que estou abraçada ao Bruno e que ele entrelaçou os pés deles nos meus, abano meus pés e me desentrelaço dele, levanto me e saio do meu quarto, fecho minha porta com as chaves e vou até ao banheiro lavo os dentes e a cara e vou até a cozinha onde encontro minha mãe

—Oi mãe - digo assim que entro na cozinha

—Filha! Acordou cedo hoje - Minha mãe falou

—Chega um tempo da vida em que a pessoa tende crescer - digo e começo a pegar tudo que tinha de café da manha ate por que não sabia do que ele gostava 

—Por que tanta comida? - minha mãe perguntou

—Ai mãe estou com a fome de um leão, depois vou devolver tudo tá - digo pegando dois copos e duas chávenas, nem sei como abri a porta só sei que quando entrei o Bruno ainda estava lá dormindo, deixo o café do meu lado da cama vou até o meu guarda roupas agachou procurando o comprimido, levanto com o analgésico na mão viro me e vejo Bruno sentado na cama.

—Você tá bem? - pergunto em questão a dor de cabeça.

—"e quem disse que ele tá com dor de cabeça? " - sinto meu sub pergunta —Você tá sentindo dor de cabeça?

—Um pouco - ele diz, encarando me.

—Trouxe o café da manhã - digo esticando o comprimido e o copo de água

—Que bela recepção estou recebendo em sua casa - disse sorrindo de lado e passou a mão pelo seu cabelo

—Não se ache, a dona Mônica esta em casa - digo e ele riu se levantando

—A sua mãe, eu quero conhecer ela - disse indo ate a porta e eu franzi o cenho

—Você não vai a lado nenhum - digo e abano a chaves na minha mão

—Aff você é tão chata as vezes - disse se sentando na cama.

—Tome o comprimido, o efeito da bebida ainda não passou bem - digo e ele recusa com a cabeça

—Não quero - disse por fim

—Eu estou falando sério - digo e me aproximo dele

—Hmham sei - disse se levantando e parou a minha frente.

—Você vai tomar - digo arranhando seu abdómen fazendo um caminho ate seu peito ele fica sem reacção.

—"Obrigado aulas de teatro" - pensei começando a morder o lábio inferior, fico na ponta dos pés e toco seus lábios nos meus, ele já estava com os olhos fechados, Empurro seu corpo para cama e subo em cima dele,pego suas mãos e ponho a cima da sua cabeça, rebolo um pouco e pego o comprimido que estava na minha mão ponho na sua boca, pego no copo de água e ele já estava se debatendo, ele começa a se movimentar cima baixo, cima baixo, fazendo eu me movimentar também e eu começo a rir vendo ele me olhar furioso eu tento por a água na sua boca, mas ele se solta e eu sem querer despejo a água sobre a cara dele.

—Oh Meu Deus desculpa - digo tentando sorrir ele me olha serio.

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