34° capítulo..

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Kennedy narrando

Um... Dois... Três... Socos e era assim que eu mantinha a minha cabeça ocupada e não naquela garota, eu não fazia ideia de que horas eram as minhas mãos doíam mas eu não queria parar, eu gostava de sentir aquela dor...

—97 - 98 - 99 - 100 - eu contava mentalmente enquanto fazia vinte e cinco flexões de diferentes formas, levantei me do chão indo até a cadeira que ficava no canto do cómodo, me sento e pego uma garrafa de água...

Desperto me dos meus pensamentos vendo que peguei no sono, levanto me e vou até o meu quarto, lanço as luvas de boxe para qualquer lado me deito na cama e fecho os olhos

Giovanna narrando

Acordo ouvindo a minha mãe chamando meu nome

—Giovanna filha acorde que você ta atrasada - ela grita e eu pulo da cama ao ouvir isso, pego a toalha e a escova de dentes correndo até ao banheiro, faço as minhas  higiene, depois vou até o quarto e visto um macacão branco e preto e sapatilhas brancas

—07:00 - digo a mim mesma olhando no meu telefone, vou até a penteadeira e pego a máquina de pranchar

—Só dessa vez Giovanna, só dessa vez - digo ligando o na tomada começando a prancha... —Até que não ficou tão mau assim - digo vendo o mais liso pego o meu kit de maquiagem quase intocável e faço uma maquiagem básica, delineador gatinho, rímel e lápis de cor preto levanto me da cadeira e me olho no espelho dou uma voltinha, sorriu para mim mesma e saio do quarto e vou até a sala e deixo a bolsa no sofá, entro na cozinha e lembranças de ontem me atingem começo a soluçar sem perceber

—O que foi filha ta chorando por que esta chorando? - perguntou minha mãe abraçando me

—Nada não mãe coisa minha - digo secando as lágrimas eu não vou chorar por uma auto ilusão —Como estou? - perguntei dando uma voltinha

—Você está incrível, até se fez maquiagem - disse rindo —Agora vamos sentar para você comer - disse e eu neguei com a cabeça

—Estou sem fome e acho que o rafa já esta com raiva - digo rindo mesmo sentindo que algo não estava bem

—Eu falei com ele e disse que eu ia levar você - ela disse batendo as palminhas como se fosse uma criança

—Aff mãe vamos logo que já estou atrasada - digo revirando os olhos

—Mas come pelo menos uma maçã você nem comeu ontem - disse batendo o seu salto contra o chão —Não me diga que você esta com anorexia ou pior grávida - disse com os olhos arregalados e eu revirei os olhos rindo dela —Eu não quero ser avó ainda sou muito nova - disse e eu reviro os olhos

—Mãe! Não seja inconveniente - digo —Você tem... - fui interrompida por ela

—Epa epa  epa nunca se deve dizer a idade de uma mulher - disse

—Aff mãe você tem trinta e nove anos - digo —Ta vendo nada mudou você continua sendo a minha mãe e eu sua filha, agora vamos - digo empacotando o lanche

—Vamos filha - gritou na porta da saída

—Oky - falo e saímos de casa

(...)

O carro para em frente as instalações, minha mãe me da um beijo na bochecha e acena assim que saio do carro, aceno para ela que logo acelera o carro indo embora, respiro fundo e entro nas instalações indo até o elevador que esta aberto mas um pouco cheio, diminui o passo para que o elevador vá... O elevador sobe e eu paro esperando o outro que logo chega, entro no elevador e piso no botão para fechar, quando alguém alto vestindo sapatilhas pretas camiseta azul escuro calças jeans preta começa a andar em direção do elevador, levantei os olhos vendo ele se aproximar, começo a ficar aflita e piso no botão mais forte e reviro os olhos quando vejo que ele entrou, dou o primeiro passo para sair quando sinto sua mão tocar meu pulso

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