prólogo

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Ouvia passos, estava nervosa, aflita sou muito competitiva e é por isso que cheguei tão longe, quero saber quem será a pessoa que irei ser instrutora

—Oi,como vai senhorita Giovanna - disse a minha chefe, Stella —Este aqui é o seu novo instruendo, Bruno essa será a sua instrutora.

—Bruno prazer - disse seco e  me olhando com desdém

Um ano e três meses antes

Kennedy/ Bruno

—Desculpa eu não vou fazer mais - ele pedia por perdão.

—Eu te pagava bem, lá naquela merda de polícia, mas você não soube valorizar o que tinha e vai pagar isso com a morte - digo já cheio daquela história.

—Não! Por favor não faça isso eu te imploro - disse juntando as mãos em piedade — Eu tenho família por cuidar a minha filha esta doente eu preciso desse dinheiro, eu faço tudo o que o senhor quiser.

—Eu tenho um morro para cuidar mas eu não fico dizendo quem eu sou de um lado para o outro, mande comprimentos para o capeta - digo tirando a arma e dando um tiro na cabeça dele

Sai da cave da minha casa  e vi que o Nicolau me esperava.

—Manda o pessoal da boca para pegar o corpo - digo acendendo um cigarro

—Matou ele?

—Sim ele brincou com fogo,  ele sabia que pagaria caro, e tem mais, ele foi descoberto que vivia aqui no morro, pagaram uma quantia alta de dinheiro para dizer quem era o "dono do morro" ele aceitou mas eu não deixei isso acontecer - digo e Nicolau da de ombros saindo em seguida, sento me no sofá e algumas lembranças me atacam

Ainda me lembro como se fosse ontem o dia em que eu um menino inocente...

Flashback on

As crianças estavam sussurrando, correndo de um lado para o outro vestindo os seus melhores trapos e eu estava no quarto sem saber o que fazer . Quando entrou um senhor alto e forte falando alto seguindo pela "bruxa Vera" dando um sorriso forçado em quanto isso crianças entravam todas com expectativas, eu nunca tive esperanças que me pusessem adotar, eu já era grande, quem iria adotar uma criança de 6 anos que só fazia merda, porém esse dia foi diferente, o senhor alto disse que queria falar com cada uma das crianças.

Mas quando chegou a minha vez eu passei exatamente 25 minutos calado, olhando para aquele senhor, que me fez somente duas perguntas, 1° Se eu queria ser adotado e 2° Se eu conhecia meus pais, não respondi a essas perguntas por uma única razão, aquele senhor era um idiota e eu nasci no orfanato e eu tenho certeza que ele sabia da vida de todas criança aqui

(...)

Depois de uns trinta minutos ele entra no quarto onde estavam todas criança e apenas diz

—Eu quero ele - disse o senhor apontando me.

—Mas ele por quê? - perguntou chocada — Ele nem é um exemplo só faz besteira, quer ele mesmo?

—Sim! - disse e saiu em direcção a sala da diretora.

Depois de um processo chato eu estava no carro vendo as gotas de chuva escorrendo por espelho a baixo.

—Porque você escolheu a mim, eu nem falei com você ? - perguntei olhando directamente para ele.

—Sabe de uma coisa Kennedy você é parecido comigo, não fisicamente mais psicologicamente e mentalmente, Você tera um futuro traçado garoto - disse  dando umas instruções ao motoristas  e foi ai que a minha vida começou ...

Flashback off

—Eu vou fazer isso e ninguém vai me parar eu não quero gastar o meu tempo para mais bobagens - digo ao meu pai.

—Como assim, quer ir trabalhar na policia e seu morro com quem vai ficar ? - perguntou meu pai levemente furioso.

—Eu não quero trabalhar na policia eu vou me infiltrar, preciso de saber daquele esquema, o morro fica com o Nicolau ele e o sub dono sabe manter o morro em ordem  - digo ficando nervoso também.

—Se algo der errado eu te mato - disse desligando na minha cara.

—Já está tudo pronto! - disse Nicolau.

—Ainda bem, prazer agora chamo me Bruno

Giovanna

—Mae! Consegui eu vou trabalhar na polícia! -digo gritando e saltando depois de ter visto um Email.

—Que bom filha - disse cabisbaixa.

—Fica calma não vai acontecer nada comigo, eu estarei protegida - digo e ela me olha e sai da sala —Mãe assim você faz difícil por favor! Esse é o meu sonho - digo perseguindo -a.

—Eu não falei nada - disse aproximando de mim - eu não quero que nada aconteça com você, e também você sabe que é um trabalho perigoso, um emprego de risco eu nunca vou poder saber se você vai entrar por aquela porta ou não - disse e vi que ela estava chorando

—Não chore Mãe eu sempre voltarei.

Dono do Crime Onde histórias criam vida. Descubra agora